Capítulo 15

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Olho para os porta-retratos da minha família, e só falta eu ali

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Olho para os porta-retratos da minha família, e só falta eu ali. Meus pais estavam na sala junto da minha irmã mais nova, desço as escadas e paro do lado da cadeira do meu pai.

— Oi família. — Dou um sorriso. — Pai, eu estava pensando em..

Não termino de falar, pois sou interrompida.

— Desde quando você pensa? — Diz minha mãe olhando pra mim.

Nego com a cabeça.

— Pai, eu estava pensando em vender algumas coisas minhas e comprar algo para dar a mamãe amanhã. — Sussurro no ouvido do mais velho.

Ele apenas balança com a cabeça confirmando, olho para minha mãe que estava com amber, minha irmã mais nova. Ela estava fazendo tranças no cabelo da pequena.

— Mãe, onde a senhora vai fazer sua festa?

— Aqui, e não me faça passar vergonha. Você como irmã mais velha deveria dar exemplo para sua irmã. — Resmunga. — Da última vez você me fez passar vergonha.

Olho para todos que estavam ali e Subo para meu quarto e separo minha roupa, essa noite eu iria usar um vestido vermelho. Seu tecido era malha constraste, pego um salto preto e embaixo dele era vermelho, tiro minha roupa e coloco uma música. Coloco Your Guilty Pleasure.

— Se o plano "A" não funcionar, a gente vai para o plano "B" — Caminho até o espelho e olho meu reflexo. — é, daria uma boa stripper.

— Nossa que susto, Zane. — Olho o reflexo do cachorro pelo espelho. Caminho até minha escrivaninha e sento na cadeira, abro meu notebook e sou recebida por uma chamada de vídeo De Chase.

— O que deseja nerd? — Perguntei confusa.

Ele não diz nada, apenas fica me olhando fixamente. Percebo que estava apenas de sutiã e vou deslizando na cadeira lentamente, me rastejo até meu guarda-roupa e pego um blusão.

Volto para a cadeira e vejo o garoto de cabelo preto tentando colocar sua mãe para fora do seu quarto, quando a senhora smith não está mais em seu quarto Chase volta para a câmera.

— Desculpa por isso. Quero agradecer por ter cuidado de mim no dia do racha, e queria saber se você vai estar na festa da sua mãe. — Perguntou enquanto ajeitava seu cabelo.

— Sim, você irá vim? Não quero passar essa festa toda no tédio. Porque me ligou?

— Apenas queria ver como minha diabinha está. — Diz com a voz grossa.

Olho fixamente para suas tatuagens e percebo que ele estava usando sua correntinha.

Imagina isso batendo no meu rosto enquanto sou fodida fortemente por esse homem, que pecado.

— Morgan? Você ouviu o que eu disse?

— Não.

Ele solta um suspiro.

— Eu vou na festa, mas vou embora antes de meia noite. Hoje tem corrida e o Theodore vai comigo. — Seu tom de voz estava calmo.

— Eu também quero ir, nunca vi você correndo. Posso ir?

— Não, claro que não. — Sua voz soa sarcástica.

— Nossa mais você é chato. Eu vou de qualquer jeito, não importa o que você diga.

— Diaba. — É a última coisa que ele diz antes de desligar na minha cara.

Babaca.

— Você é tão lindo. — Olho para a foto de billy lommis que estava em uma prateleira.

Olho para o relógio e vejo que já são sete e meia da noite. Corro para o banho e lavo meu cabelo, tomo o banho premium. Saio do banheiro e
Sento na minha penteadeira e começo a fazer minha maquiagem, faço uma coisa básica. Rímel, glose, corretivo, sombra preta e coloco brilho encima, Blush. Coloco meu vestido e logo em seguida seco meu cabelo e, faço babyliss. Coloco meu salto e me olho no espelho, Perfeita Aurora.

— Está pronta? Os convidados estão chegando. — Minha mãe entra no quarto.

— Sim, já estou descendo mãe.

Ela sai do quarto e eu logo a sigo, vejo várias pessoas na sala e todas estavam com roupas elegantes. Qual a necessidade? Eles apenas estão em uma casa como qualquer outra. Mesquinhos.

Minha mãe me apresenta para todos os convidados e depois me deixa sentada no sofá conversando com um garoto.

— Então, eu gosto de basquete. — O garoto loiro de olhos azuis se pronuncia.

— Eu gosto de rachas, nosso assunto não está fluindo. — Solto um suspiro.

— Morgan? — Escuto uma voz grossa e fria atrás de mim.

Olho para trás e vejo Chase, em seu corpo estava uma calça preta e vestia uma blusa branca com dois botões abertos. Solto um sorriso e levanto do sofá, caminho até o garoto e o abraço fortemente. Ele retribui o abraço e alisa meu cabelo, desce uma mão até minha cintura e aperta fortemente.

— Pensei que você não iria vim mais. Chase, esse é o Jaden. — Apresento os dois. Chase olha para o garoto loiro e nega com a cabeça.

— Prazer Chase. — Jaden estende sua mão na direção do garoto e ele apenas da um aceno de cabeça.

— O que vocês estavam conversando? — Perguntou curioso.

— Nada demais, eu estava esperando por você.

Sento no sofá e percebo que o clima não estava um dos melhores. Me encosto no sofá e solto um suspiro.

— O jantar está servido. — minha mãe grita para que todos possam escutar.

Pego na mão de Chase e corremos para pegar cadeira um do lado do outro. Nos sentamos nas cadeiras e começamos a rir, minha mãe olhava para a gente com um olhar de decepção mas não ligamos. Ele serve meu prato e o seu, começamos a comer.

— Eu pensei que seu namorado fosse o rapaz loiro. — Uma mulher pergunta olhando para mim e Chase.

— No momento ele não está aqui, na verdade ele nunca tem tempo pra gente. — Falar aquilo em voz alta para que todos pudessem escutar doía, porque mesmo não amando Aaron doía saber que eu estava presa a um relacionamento arranjado.

— Então quem é este rapaz?

— Esse — olho para Chase, eu só queria dizer que ele era o garoto que amo e que farei de tudo para ficarmos juntos. — É o Chase, irmão do meu namorado.

E ali o assunto se encerra.

— Então quer dizer que eu sou apenas o irmão do seu namorado? Não se engane querida. — Ele sussurra no meu ouvido enquanto sinto sua mão deslizar pela minha coxa e apertar forte. — Porque não diz a todos que você quase tava sentando encima de mim?

Ele sobe sua mão para perto da minha intimidade afastando minha calcinha para o lado, olho para ele assustada e ele volta com uma mão para cima da mesa, enquanto a outra estava em mim. Chase penetra dois dedos e faz movimentos leves, eu estava tentando me manter o mais séria possível.

Ele acelera seus movimentos com os dedos e eu dou um pulinho da cadeira.

— Está tudo bem filha? — Meu pai pergunta confuso.

— Está sim pai, eu apenas tomei um susto com um negócio no meu pé. Acho que era o pé do Chase que encostou no meu sem querer.

Eles voltam a conversar entre si e eu apenas fico tentando não gemer igual uma necessitada por pau, humilhante.

Meu doce garoto - livro único Onde histórias criam vida. Descubra agora