Capítulo 1

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TAYLOR SWIFT POINT OF VIEW

O leve balançar do carro nas estradas não muito boas da pequena cidadezinha do interior estavam me tentando ao sono, e para ser sincera, eu estava quase perdendo essa batalha.

Já faziam duas semanas desde o último show da turnê, em São Paulo, e eu agradecia muito por não ter mais nenhum até fevereiro do ano que vem. Depois que saí do Brasil, aproveitei essas semanas para sair com amigos e ficar um pouco com minha família, e eu já tinha avisado a todos eles que iria dar um tempo para mim. Sozinha.

É claro que eles haviam se preocupado um pouco, já que eu nunca passei as festas de fim de ano sem ninguém, mas realmente estava precisando de um descanso, tanto físico, quanto mental, para tentar colocar os pensamentos no lugar. E principalmente, para não ficar pensando nele.

Umas das coisas mais difíceis para mim esse ano foi ter que conciliar performar e ao mesmo tempo ter que superar o que havia acontecido entre mim e Joe. E era muito idiota da minha parte fingir que isso não me afetava. Por que afetava, sim.
Eu havia passado quase sete anos da minha vida com ele. E me seguro muito para falar passado, e não desperdiçado. Ele foi muito importante para mim em vários aspectos, e me ajudou em vários momentos. Mas só depois que acaba é que você percebe onde realmente estava o problema.

Nós nunca teríamos dado certo.

E é por isso que paro instantaneamente de pensar sobre isso assim que percebo que o carro já adentrou na estreita estrada em meio às árvores, o que significa que estou chegando ao meu destino.

Como precisava descansar, decidi que não existe lugar melhor e com mais paz do que um em meio a natureza, então a escolha desse chalé acabou sendo algo que se encaixava perfeitamente no que eu estava procurando.

Foi um achado de sorte e tanto.

Assim que chegamos, meu motorista ajuda com a descida das malas, colocando tudo do lado de dentro. Ele vai embora logo, mas não antes de me ajudar a checar todo o local. Tree havia me aconselhado a ficar com alguém por perto para o caso de eu querer ir à cidade, mas ela é tão perto e tão pequena que duvido que será um problema eu ir até lá sozinha.

Olhando ao redor, percebo que finalmente consegui a paz que estava precisando por algum tempo. Graças a Tree, ninguém, além de minha família e amigos próximos, sabe onde estou, então pensei que poderia viver no anonimato por algumas semanas. Não que eu realmente acredite nisso.

Segundo ela, a pessoa com quem alugamos o chalé é confiável, e além do mais, fui informada que um "caseiro" que mora por perto toma conta do local quando não está alugado. Na verdade não é bem um caseiro, Tree mencionou que o homem trabalha como lenhador, então suponho que seja um senhor já familiarizado com o local e que o dono do chalé o paga para cuidar.

Fico impressionada que pessoas mais velhas ainda tenham disposição para trabalhar nesse tipo de serviço.

Como já começa a entardecer, decido entrar de vez para tomar um banho. O interior é agradável e aconchegante, com uma cozinha, sala de estar e de televisão, além de uma lareira enorme. Como o quarto e o banheiro ficam mais aos fundos, vou até lá.

Me banho em uma banheira de água morna, e sinto que poderia ficar ali e dormir até o amanhecer. E é justamente quando estou pegando no sono que escuto uma batida na porta da frente.

- Mas quem deve ser uma hora dessas? - falo para mim mesma, saindo da banheira e rapidamente me enrolando em uma toalha, ainda com os cabelos pingando do banho.

Ando até a sala de estar, onde fica a porta, provavelmente molhando a casa inteira no caminho. Quando me ponho de pé em frente a porta, uso uma das mão para girar a chave e a maçaneta, e enquanto a outra segura a toalha firme em volta de meu corpo nu.

Meu Deus, eu deveria ter colocado uma roupa antes de vir até aqui.

Quando a porta finalmente se abre, meus olhos não acreditam no que vejo a minha frente. Um homem de estatura alta, roupas xadrez, cabelos curtos e os olhos verdes mais lindos que já vi na vida.

Assim que o vejo, a primeira coisa que me dou conta depois de analisar sua aparência impressionante é que não estou usando praticamente roupa alguma, e meu rosto esquenta no mesmo momento.

Nós dois abrimos a boca ao mesmo tempo para falar, mas somos interrompidos por uma garotinha adorável que simplesmente surge ao seu lado. Pisco os olhos, surpresa, logo antes de ela falar:

- Oi, vizinha nova! - ela diz, com sua voz de criança e um sorriso no rosto - Seja bem-vinda! - termina de falar, me estendendo o que parece ser um pacote com um laço vermelho em volta. Um presente.

Olho para ela e sorrio desajeitadamente, ao passo que recebo um sorriso envergonhado quando subo os olhos para o homem.

O que está acontecendo aqui?

~•~•~

Oiii genteee (:

Por favor, diga se gostaram hehehe

Essa aqui foi a ideia que uma menina do twitter tinha falado, e eu simplesmente amei. O @ dela é thegretwar, mas o post já tem um tempinho.

Dependendo do que vcs acharam que continuo escrevendo!!

Just Like, Magic | TayvisOnde histórias criam vida. Descubra agora