Chapter 1

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Nota: (1) Harry Potter e seus personagens não me pertencem. E sim a J.K. Rowling e a Warner Bros. Entertainment Inc. Essa fanfic não tem nenhum fim lucrativo, é pura diversão.
(2) Contém Slash (relação Homem x Homem), abordagem a Doenças Mentais (diversas delas), Lemon (sexo explícito entre os personagens) e, neste capítulo, Gore (representação detalhada de lesões físicas graves que envolvam sangue, carne, ossos, etc.), portanto se você não gosta ou se sente incomodado com isso, é simples: Não Leia.
(3)Todos os créditos vão para a TassyRiddle! Já postei essa história antes no meu perfil banido que era no opsbaby66 e fez muito sucesso na época! Então estarei postando novamente e espero que gostem e relembrem como traumatiza 🤗 VOTEM!!! E COMENTEM

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"Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura." – F. Nietzsche.

O CHARME DA INSANIDADE

O hospital psiquiátrico de Hogwarts consagrava-se como o mais famoso e antigo de Londres, quiçá de toda Europa, integrado à Universidade de Hogwarts e parceiro do Hospital das Clínicas da mesma universidade. Especializado em psiquiatria e neurologia, o reitor da universidade, Alvo Dumbledore, destacava-se também como presidente do conselho do hospital e confiava à Severus Snape a direção do mesmo. Sua impressionante estrutura era composta por quatro alas particulares, cada qual com uma equipe especializada e recursos de alta tecnologia disponíveis. As alas se dividiam em unidade ambulatorial e centro de pesquisa – conhecida como ala Ravenclaw, em homenagem à sua médica fundadora, Rowena Ravenclaw; unidade específica para dependentes químicos – conhecida como ala Hufflepuff, homenageando a bondosa médica que desenvolvera esta área, Helga Hufflepuff; unidade para pacientes portadores de transtornos mentais em geral – conhecida como ala Gryffindor, fazendo referência ao famoso médico que a fundara, Godric Gryffindor; e unidade para pacientes de alta periculosidade portadores de transtornos mentais que ameacem a sociedade – conhecida como ala Slytherin, homenageando Salazar Slytherin, psiquiatra e criminalista que outrora a fundou.

Nas duas últimas alas, o jovem Harry Potter de vinte e dois anos fazia residência para se especializar em psiquiatria pela universidade, na qual ainda cumpria algumas matérias para se formar, almejando um brilhante futuro na profissão que adorava. Contudo, nas últimas quatro semanas, a chegada de um novo paciente estava provocando estranhas sensações no jovem médico.

- Está indo ver aquele seu namorado psicopata? – uma voz arrastada caçoou e Harry não precisou se virar para saber de quem se tratava.

- Ele não é psicopata, Malfoy.

O loiro de vinte e três anos, sorriso arrogante e impecável traje negro por baixo do jaleco branco era Draco Malfoy, residente em psiquiatria e médico formado pela faculdade de medicina de Hogwarts, na qual Harry desconfiava que seu pai precisara mexer os pauzinhos para fazê-lo entrar.

- Ah, é mesmo – desdenhou, puxando a ficha das mãos de Harry – Ele possuí apenas, vejamos, transtorno de personalidade narcisista acentuada por delírios de grandeza com traços maniaco-obsessivos e severos surtos psicóticos.

- Ele não apresentou nenhum sinal de surto psicótico desde chegou aqui. E para a sua informação, Malfoy, ele não é meu namorado.

- Então você gostaria de sair comigo esta noite para beber alguma coisa? – apoiando-se displicentemente na parede, Draco usava seu melhor sorriso e lançava um olhar de cima abaixo num exasperado Harry, que apenas puxou a ficha de seu paciente de volta, colocando-se a caminhar para a ala Slytherin sem olhar para trás.

- Eu nunca vou sair com você Malfoy – zombou, passando ao lado do loiro e seguindo pelo corredor de paredes brancas que conectava as duas alas – Todos os pacientes internados aqui são mais sensatos e tratáveis do que você.

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