cap:4

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Subi para o meu quarto, pensando no que Josh havia me contado.

Isso tá estranho, acho que tem coisa aí. Vou conversar com Alice depois.

Entrei no quarto, e fui direto pro banheiro. Tomei um banho e lavei meus cachos, mechi com terra o dia inteiro e retirei o esterco do estábulo. Tô só o pó.

Terminei meu banho, enrolei a toalha no corpo, ainda ia mecher com o cabelo, então preferi ficar só de toalha. Pentei meu cabelo, o defini, e passei meu creme corporal. Sai do banheiro, e peguei um short de moletom e um blusão. Me vesti e sai do quarto, encontrando papai no caminho.

- oi pai - sorri

- oi princesa - falou sorrindo. Mesmo disfarçando, era visível sua tristeza.

- Oque era aquela gritaria? - perguntei.

- Tive uma discussão com  Marido da sua mãe, ele veio dar de macho alfa, devia ter dado uns pipoco nele - falou e eu ri com sua última fala.

- Não é bem assim né - o olhei - mas oque ele falou pra te irritar? - perguntei

- Veio falar besteira da sua mãe pra mim, e sobre os chifres que ela me meteu - suspiro - Eu ignorei, mas ele começou a falar da Ana - falou

- Oque ele disse ? - perguntei, ficando séria.

- Sobre a sexualidade dela, dei um belo de um soco no filho da puta - falou

- E eu perdi isso - ri.

- Dá próxima eu arranco meu chifre e furo aquele lasarento - falou e eu gargalhei.

- Eu apoio pai - ele riu junto a mim.

- Sempre né? - riu, e eu assenti com um sorriso - Vem vamos jantar, dona Helena fez Strogonoff e o cheiro está uma delícia - disse me abraçando de lado. Sorri travessa.

- Quem chegar por último lava a louça - sai correndo e rindo.

- A sua trapaseira - disse quando o empurrei de lado.

Déssemos a escada correndo. Eu quase caí rolando, cheguei no final da escada e corri pra cozinha.

- Já falei pra vocês não correrem - falou dona Helena aparecendo na minha frente, do nada, com um colher de pau na mão.

Eu dei um pulo de susto, que fez meu pai trombar em mim e nós dois ir ao chão. Comecei a rir feito louca.

- Aí - falei rindo, enquanto me levantava - acho que quebrei a costela - falei me sentando na cadeira.

- Eu que quebrei - falou papai, sem saber se ria ou chorava - quase me matou com o seu peso - disse

- Nossa - o olhei - isso é bullying viu - lê mostrei a língua e ele devolveu.

- Parecem duas crianças - falou Shivani entrando na cozinha junto a Nour.

- Como vocês fizeram isso em? - Nour riu, nós olhando.

- Foi culpa dela - meu pai apontou pra mim. O olhei chocada.

- Seu velho fofoqueiro - serei os olhos em sua direção, e ele erguei os ombros. - Em minha defesa, Helena apareceu do nada com pedaço de pau na mão - levantei às mãos em rendição

- É uma colher de pau, criatura - disse Helena. - E eu já falei pra vocês não correrem aqui dentro, muito menos na escada - bateu com a colher em nossas  cabeças.

- Aí Helena - falei.

- Eu ainda sou seu patrão Helena, não pode me bater - Meu pai a olhou. Ela lê lançou um olhar, que o fez sair correndo da cozinha. Gargalhei.

Ela literalmente criou ele. É tipo uma mãe, avó.

- Medroso - gritei. - Aí - alisei minha cabeça, que ainda doía.

- Nem foi tão forte Any - falou Shiv

- Não? Bate nela com o ripa Helena - pedi

- Isso não é um ripa, é uma colher de pau  - disse Lena. - E se não ficar quieta, vou acertar em você de novo - ameaçou

- Mas parece uma ripa de madeira - falei- olha o tamanho disso - falei pegando a colher.

Elas riram.

- Aí Any - riu Helena pegando a colher e indo mexer nas panelas.

- O povo já foi? - perguntei

- Já foram sim, queriam se despedir de você - Nour disse. - Mas você demorou, então foram embora - se sentou do meu lado.

- E o cara lá tava apressando - falou Shiv, sentando atrás de mim e fazendo massagem em meu ombro.

- Te amo - a olhei

- Também te amo, falsa - riu.

- E eu? Ninguém ama não? - Nour fez drama.

- Claro que te amamos - disse Shiv.

- Eu não, mas até que te suporto - brinquei

- Nossa, que bela irmã - fingiu chorar e eu ri.

- Te amo peste - a abracei.

- Eu amo vocês duas - beijei a testa de Nour e a mão de Shivani.

- também quero participar - falou papai vindo e nos abracando. Rimos. - amo minhas meninas - beijou nossas cabeças.

- Aí Deus - disse Helena limpando os olhos

- tá chorando lelê - disse papai indo até ela

- Não tô não - Limpou os olhos.

- tá sim, tá chorando - riu enquanto ela batia nele com a colher.- aí, agressiva - ela bateu de novo. Comecei a ri junto com meninas, da brincadeira deles.
......

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