Subi para o meu quarto, pensando no que Josh havia me contado.
Isso tá estranho, acho que tem coisa aí. Vou conversar com Alice depois.
Entrei no quarto, e fui direto pro banheiro. Tomei um banho e lavei meus cachos, mechi com terra o dia inteiro e retirei o esterco do estábulo. Tô só o pó.
Terminei meu banho, enrolei a toalha no corpo, ainda ia mecher com o cabelo, então preferi ficar só de toalha. Pentei meu cabelo, o defini, e passei meu creme corporal. Sai do banheiro, e peguei um short de moletom e um blusão. Me vesti e sai do quarto, encontrando papai no caminho.
- oi pai - sorri
- oi princesa - falou sorrindo. Mesmo disfarçando, era visível sua tristeza.
- Oque era aquela gritaria? - perguntei.
- Tive uma discussão com Marido da sua mãe, ele veio dar de macho alfa, devia ter dado uns pipoco nele - falou e eu ri com sua última fala.
- Não é bem assim né - o olhei - mas oque ele falou pra te irritar? - perguntei
- Veio falar besteira da sua mãe pra mim, e sobre os chifres que ela me meteu - suspiro - Eu ignorei, mas ele começou a falar da Ana - falou
- Oque ele disse ? - perguntei, ficando séria.
- Sobre a sexualidade dela, dei um belo de um soco no filho da puta - falou
- E eu perdi isso - ri.
- Dá próxima eu arranco meu chifre e furo aquele lasarento - falou e eu gargalhei.
- Eu apoio pai - ele riu junto a mim.
- Sempre né? - riu, e eu assenti com um sorriso - Vem vamos jantar, dona Helena fez Strogonoff e o cheiro está uma delícia - disse me abraçando de lado. Sorri travessa.
- Quem chegar por último lava a louça - sai correndo e rindo.
- A sua trapaseira - disse quando o empurrei de lado.
Déssemos a escada correndo. Eu quase caí rolando, cheguei no final da escada e corri pra cozinha.
- Já falei pra vocês não correrem - falou dona Helena aparecendo na minha frente, do nada, com um colher de pau na mão.
Eu dei um pulo de susto, que fez meu pai trombar em mim e nós dois ir ao chão. Comecei a rir feito louca.
- Aí - falei rindo, enquanto me levantava - acho que quebrei a costela - falei me sentando na cadeira.
- Eu que quebrei - falou papai, sem saber se ria ou chorava - quase me matou com o seu peso - disse
- Nossa - o olhei - isso é bullying viu - lê mostrei a língua e ele devolveu.
- Parecem duas crianças - falou Shivani entrando na cozinha junto a Nour.
- Como vocês fizeram isso em? - Nour riu, nós olhando.
- Foi culpa dela - meu pai apontou pra mim. O olhei chocada.
- Seu velho fofoqueiro - serei os olhos em sua direção, e ele erguei os ombros. - Em minha defesa, Helena apareceu do nada com pedaço de pau na mão - levantei às mãos em rendição
- É uma colher de pau, criatura - disse Helena. - E eu já falei pra vocês não correrem aqui dentro, muito menos na escada - bateu com a colher em nossas cabeças.
- Aí Helena - falei.
- Eu ainda sou seu patrão Helena, não pode me bater - Meu pai a olhou. Ela lê lançou um olhar, que o fez sair correndo da cozinha. Gargalhei.
Ela literalmente criou ele. É tipo uma mãe, avó.
- Medroso - gritei. - Aí - alisei minha cabeça, que ainda doía.
- Nem foi tão forte Any - falou Shiv
- Não? Bate nela com o ripa Helena - pedi
- Isso não é um ripa, é uma colher de pau - disse Lena. - E se não ficar quieta, vou acertar em você de novo - ameaçou
- Mas parece uma ripa de madeira - falei- olha o tamanho disso - falei pegando a colher.
Elas riram.
- Aí Any - riu Helena pegando a colher e indo mexer nas panelas.
- O povo já foi? - perguntei
- Já foram sim, queriam se despedir de você - Nour disse. - Mas você demorou, então foram embora - se sentou do meu lado.
- E o cara lá tava apressando - falou Shiv, sentando atrás de mim e fazendo massagem em meu ombro.
- Te amo - a olhei
- Também te amo, falsa - riu.
- E eu? Ninguém ama não? - Nour fez drama.
- Claro que te amamos - disse Shiv.
- Eu não, mas até que te suporto - brinquei
- Nossa, que bela irmã - fingiu chorar e eu ri.
- Te amo peste - a abracei.
- Eu amo vocês duas - beijei a testa de Nour e a mão de Shivani.
- também quero participar - falou papai vindo e nos abracando. Rimos. - amo minhas meninas - beijou nossas cabeças.
- Aí Deus - disse Helena limpando os olhos
- tá chorando lelê - disse papai indo até ela
- Não tô não - Limpou os olhos.
- tá sim, tá chorando - riu enquanto ela batia nele com a colher.- aí, agressiva - ela bateu de novo. Comecei a ri junto com meninas, da brincadeira deles.
......
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Roça
FanficAny, mais velha entre trigêmeas. Mora em uma fazenda com o seu pai e irmãs. A sua vida sendo uma confusão. Quando mais nova, tinha um grupo de amigos. Mas por um acontecimento a maioria foi embora, junto das suas irmãs. E nisso se tornaram três grup...