Eliza saiu de casa logo depois de se despedir de sua filha Harley,que,sentindo uma coisa estranha,como um pressentimento ou aviso,pediu para a mãe tomar cuidado.
Ela estava atrasada,pois havia dormido tarde graças a festa de aniversário da filha na noite anterior.
A Quinn mais velha entrou em seu carro,já ligando o automóvel. Ela teria uma audiência extremamente importante e já devia estar lá à uma hora.
A mesma ligou seu carro,saindo da garagem enquanto pisava fundo no acelerador,ignorando o pedido da filha preocupada.
"A audiência é mais importante" pensou ela.
De repente,o celular de Eliza tocou. Era seu chefe,reclamando de seu atraso.
— Já devia estar aqui à uma hora! Eliza Quinn,onde você tá,porra?! — gritou ele,enfurecido.
Eliza disse ao chefe que logo estaria no tribunal,e acelerou o carro ao desligar a ligação,xingando seu chefe babaca de todos os nomes dos quais se lembrava.
Mas quando terminou de xingá-lo para prestar mais atenção na rua,a morena percebeu que o carro estava indo rápido demais. Eliza tentou diminuir a velocidade,mas os freios não funcionavam de jeito nenhum.
Confusa,a advogada desviou o olhar da rua e olhou para os freios,vendo os fios que ligavam os pedais ao carro completamente cortados e expostos.
— Merda,merda,merda! — exclama voltando os olhos para a estrada.
Seu rosto se contorcia de pânico,e,nervosa,a Quinn apertou o volante até os nós de seus dedos ficarem esbranquiçados.
Ela tentava a todo custo dirigir sem bater em nada,mas haviam muitos carros e a velocidade do seu estava demorando para cair,mesmo Eliza não pressionando o pedal.
— Mas que merda,Volturi! — gritou,frustrada e irritada ao mesmo tempo.
A mãe de Harley sabia que seria descoberta uma hora,mas não fazia ideia de que seria tão cedo. Ela achou que teria mais tempo para treinar sua filha,mais tempo para contar à Harley o que ela fazia na maioria de sua viagens à "trabalho".
Eliza se distraiu por um segundo,mas foi tempo o suficiente para seu carro bater na parte de trás de um caminhão em movimento.
Seu corpo foi jogado para frente,os vidros quebraram e a parte da frente do carro foi praticamente esmagada pela parte de trás do caminhão. A única coisa que a impediu de ser arremessada até o caminhão como uma gaivota desorientada foi o cinto que prendeu firmemente,como sempre fazia.
Tudo ficou preto,o cheiro de gasolina e sangue preencheram o ar. Só o que se podia ouvir eram os gritos dos outros à sua volta,alguns ligando para a ambulância e outros horrorizados.
Seu corpo estava dormente graças a adrenalina,mas Eliza não sentia nada além disso. Era como se seu corpo estivesse flutuando no espaço.
A Quinn só percebeu estar sangrando quando sua visão voltou minimamente e olhou para baixo,vendo uma poça de sangue no chão do carro.
O cheiro de gasolina ficava cada vez mais forte,e,já sabendo o que a aguardava,Eliza apenas fechou os olhos. Esperando,esperando,
esperando..."Por favor,que Harley fique bem..." implora mentalmente para qualquer força superior que esteja a ouvindo.
O carro explodiu,pegando fogo graças à gasolina derramada pelo carro e pelo caminhão,que acabou caindo nos fios expostos e cortados dos freios.
Em casa,Harley sentiu uma pontada no peito,como um segundo aviso. E foi aí que descobriu: alguma coisa estava errada.
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Unexpected love // Emmett Cullen
VampiriQuando Eliza Quinn morre num "acidente" de carro,Harley Quinn Swan,sua filha,acaba se mudando para a casa de seu pai Charlie,em Forks. Depois da morte da mãe,Harley se fecha ainda mais. Se afasta quando tentam se aproximar dela. Mas aí chega Emmett...