Ewan Mitchell

🟠Aemond Targeryan🟠

Emparelhamento: Aemond Targaryen x leitor

Avisos: angústia, obscenidades implícitas, dedilhado

Contagem de palavras: 686

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A moeda dá voltas e mais voltas, e você com ela, esperando para ver se irá para a cama com arrependimento ou remorso. Eles estão se fundindo há algum tempo; é difícil traçar limites entre um ou outro, entre o que é certo e o que é errado.

A anarquia do seu coração dita leis diferentes. Basta um novo buquê de rosas na mesa de cabeceira para ultrapassar os limites. Rosas brancas, precisamente, não azuis, para não serem muito óbvias.

“Odeio dizer isso a você, mas qualquer tipo de rosa é... bastante simples.”

“Precisamente como serão minhas intenções: claras.”

“São ordens, não intenções. Eu não deveria lhe dever nada além da minha lealdade.

“Isso é lealdade.”

“Os deuses podem discordar.”

"Eu não acho que me importo." ele engoliu suas queixas inúteis com um beijo que cravou em você como uma garra, e você o deixou te cortar abertamente, você o deixou esculpir sua lei como um furador na pedra, acolhendo cada um groove, soprando sua obediência em sua boca, xingando seu nome repetidas vezes enquanto você se desfaz sob ele.

A cada rosa encontrada em seus quartos, um novo juramento abafado nos lençóis suados e na sua boca implacável. Implacável nas palavras e nas mordidas, nos beijos, na maneira como sua língua desenha arabescos na pele inchada entre suas pernas, na maneira como ele desliza para dentro de sua carne encharcada como se estivesse colocando um anel no dedo. Igual ao que ele usa, exibindo orgulhosamente o selo de sua nobre casa.

O mesmo que você viu girando entre os dedos naquela manhã, quando passeava pelos jardins com seu marido. Ele tinha visto você e te fodido daquela distância. Você sentiu isso.

Lá dentro, você estava curvada na grama, na frente de seu marido, com o sol batendo forte em seus membros nus enquanto o Príncipe agarrava seus quadris e empurrava com mais força, derramando outro juramento sagrado de sua garganta.

“Pensei em fazer amor com você esta manhã.”

"Onde? No Jardim? Com seu marido assistindo?

"Sim.

“E depois?”

“E então foi tudo em que consegui pensar.”

“Não foi isso que eu perguntei.”

"Eu não fiz isso."

"Bom."

“Eu odeio alguém me tocando. Incluindo me a mim." a fome nublou seus olhos e então você estava ofegante, arqueando as costas enquanto ele deslizava dois dedos entre seus lábios molhados. "Você vê o que você fez comigo?" você ofegou perto da orelha dele, sentindo sua bochecha quente contra a sua e o gemido baixo sibilou por entre os dentes dele quando ele mordeu sua mandíbula. “Eu detesto meu próprio corpo quando você não está dentro de mim.” você disse, amaldiçoando o nome dele enquanto ele deslizava um terceiro dedo "Você me transformou em um vestígio."

Você gira a moeda uma última vez e sai do quarto. Ele está sentado perto do fogo, despreocupado quando você fica na frente dele. O único sinal que indica que ele não foi transmutado em pedra é a leve elevação de seu peito.

"Sem rosas?"

Nenhuma resposta. Apenas uma olhada antes de retornar às chamas.

“Eu sei o que aconteceu. Lucerys está morta.

Aemond olha para cima, seus olhos estão em paz. Uma paz maligna pela qual os Deuses o amaldiçoarão.

"Por que você está se escondendo aqui?"

"Eu não sou." ele diz: “Estou poupando minha família”.

"Sobre o que?"

“Minha falta de arrependimento.” as palavras não saíram de sua boca, mas de algum lugar assombrado onde uma criança mutilada jurou vingança sem parar, gritou tanto que perdeu a voz, então ele gravou isso em sua carne e a retribuição finalmente chegou , mutilando o sobrinho em pedaços de ossos engolidos pelo mar.

“Não me poupe.” Você diz sentado no colo dele, como se estivesse no seu próprio altar.

"Isso significa guerra." ele diz inclinando o queixo até respirar pelos seus lábios. "Seu marido estará disposto a voltar para o Ocidente e chamar seus estandartes."

"De fato."

“E onde você estará?”

“Onde está minha lealdade. Até que todas as rosas fiquem pretas.”

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