Andy: Obrigado - peguei o copo e respirei fundo diante de sua pergunta - vamos nos sentar - o levei para o sofá e nos sentamos.
Provenza: O que aconteceu? - me sentei e não tirei os meus olhos dele - é grave o que ela tem? Andy, meu amigo, você sabe, é... nem precisa repetir - falei com aquele jeito que tinha com ele.
Andy: Provavelmente sim, ainda estamos aguardando o diagnóstico do médico, ele passou mais cedo, mas a sua cara não me deu segurança - tomei um pouco do café que ele trouxe.
Provenza: Hora Flynn, é uma besteira da sua cabeça, vai ver que logo a medusa sai daqui e volta a nos atormentar - brinquei - esses médicos só inventam coisas onde não existem.
Andy: É...- quem me dera meu amigo que fosse apenas coisa da minha cabeça, quem me dera - respirei fundo.
Provenza: Vai descansar, eu fico aqui, se ela precisar eu chamo um médico ou ligo. Rusty ficou preocupado, mas eu inventei que foi uma dor de cabeça e ela estava dormindo, não poderia receber visitas agora. Ele ficou no escritório, vai dormir lá, bem melhor sob vigilância constante.
Andy: Não, prefiro ficar aqui, pode voltar a delegacia, eles podem precisar do chefe - sorri fraco - e... obrigado por segurar o Rusty, ela não está muito bem para receber ninguém, tão pouco o filho.
Provenza: Já imagino que tem algo sério aqui e se você não fala é por respeito a ela. Se precisar já sabe onde me encontrar, é só ligar e eu corro, descanse um pouco, está horrível - me levantei - vou cuidar de tudo por lá, a tranquilize - bati em seu braço e saí.
Me levantei e fui até a cama, sentando bem ao lado. Estava fazendo frio, ela dormia serenamente, pelo menos isso era positivo. O barulho dos aparelhos que lhe monitoravam era ensurdecedor. Coloquei o copo de café na pequena banquinha ao lado da cama, segurei sua mão delicadamente e suspirei pesadamente.
Andy: Que ironia do destino essa. Eu queria tanto te falar tudo que sinto, ser corajoso a tal ponto, mas o medo que você me afaste é maior. É, eu sei, sou o maior covarde por isso. Não te deixarei sozinha, nunca mais. Eu te amo Sharon e enfrentarei tudo ao seu lado, mesmo que caia, vai se erguer. Te carrego em meus braços, mas não te deixo no meio do caminho - beijei delicadamente a sua mão.
Sharon: Andy...- sussurrei baixinho. Havia acordado ouvindo o barulho dos aparelhos e logo a sua voz. Ele me amava, sentia o mesmo que eu, não era loucura da minha cabeça, não mesmo.
Eu já não suportava seguir negando aquele sentimento, fugindo a todo momento. Eu precisava falar o que sentia, iria morrer sem que ele soubesse que também o amava e muito e como eu sonhava em tocar os seus lábios, sentir o seu sabor, o seu calor.
Andy: Sharon? - sequei rapidamente meu rosto com a outra mão e lhe olhei com cuidado para não lhe assustar - estou aqui meu bem, sente alguma coisa? Posso chamar o médico, é até melhor que seja logo.
Sharon: Não, não precisa. Fica aqui, não me deixe sozinha - apertei a sua mão com um pouco de força.
Andy: Nunca, nunca te deixarei sozinha - beijei a sua mão com delicadeza - tenta descansar, está de madrugada, não dormiu quase nada. Sei que está preocupada, mas já verifiquei tudo, o Provenza está cuidando de tudo e o Rusty ficou na delegacia com eles.
Sharon: Você também precisa descansar, deita aqui ou na outra cama - bocejei sonolenta.
Andy: Irei descansar aqui mesmo, a poltrona é confortável - sorri. Beijei sua testa e lhe cobri. Ela voltou a dormir e eu me recostei na cadeira sem soltar a sua mão.
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Encontrarte - Sharon y Andy
عاطفية"Amar não é precisar, mas sim preferir. E sou feliz enquanto te amo. Mesmo que o amor se torne extinto. Eu te amo e te amarei durante toda minha vida". 🚫 Plágio é crime 🚫