Terça de manhã finalmente, Frank está arrumando as coisas em uma sala do hospital. Ligando as luzes, ajeitando duas cadeiras entre a mesa de vidro. Deixou seu bloco de notas e uma caneta, para suas anotações...
Quando deu oito da manhã, o primeiro a ser interrogado foi seu melhor amigo Gerard. Que entrou na sala, com uma roupa normal, já que ainda não começou a atender.
Sentou-se na cadeira e deixou os cotovelos apoiados na mesa.Frank fechou a porta e também sentou-se, abriu seu caderninho e caneta. Tirou a tampa e o barulho ecoou na salinha apertada.
Ele tirou de sua mochila um gravador de áudio, e pôs sobre a mesa e o ligou."Bom dia, Gerard." Disse sério e olhou o amigo nos olhos.
"Bom dia, Frank." Sua voz amigável e relaxada mexia com o coração de Frank.
"Vou fazer umas perguntas para você, certo? Tem que responder todas."
"Certo." Ele enrolou os dedos.
"Você viu alguém desconhecido entrando nas salas dos pacientes?"
"Não."
E Iero anotou.
"Você chegou a cuidar de todos eles, não é?" Gerard fez sim com a cabeça. "E não notou nenhuma alteração nos exames?"
Essa pegou Gerard, que mordeu os lábios.
"Eu não tenho acesso, apenas o doutor McCracken. Ele só me deu orientações."
"Ele tem feito atividade suspeita nos últimos seis meses? Já que você vive com ele."
"Não, Bert... Digo, McCracken é um homem adorável. Ele sempre tem aquele jeito alegre demais, como sempre."
"Ótimo." Limpou a garganta. "Disseram que o último homem que morreu você foi o último a cuidar, ele estava com uma crise de sinusite. Estranho ele ter tido uma convulsão."
"Disseram que ele era epilético."
"Mas não havia o porque da crise, eu suponho."
"Eu não sei, quando eu fui checar ele..." Gerard fingiu chorar, era tão real... "Ele morreu..."
"Acalme-se. Melhor eu interrogar outra pessoa, certo? Vá para fora."
Gerard abaixou a cabeça e fungou o nariz, saindo da sala. Ele parou de chorar no momento que fechou a porta, mal humorado, e foi embora.
Frank seguiu interrogado vários funcionários, mas nada que o ajudasse... Até que uma mulher chamada Elizabeth entra na sala, é uma das mais renomadas médicas.
Ela sentou na cadeira, e cruzou as pernas, prendeu o cabelo ruivo e fez uma cara de brava com Frank."Bom dia, doutora Rickman."
"Bom dia, Iero."
"Farei algumas perguntas, certo?" Ele perguntou casualmente.
"Vá em frente." Respondeu seco.
"Notou atividade suspeita em alguém? Ou algum desconhecido atuando?"
"Desconhecido não, mas eu tenho notado Gerard Way."
"Certo, o que ele fez?" Engoliu seco, estava prestes a ouvir algo comprometedor de seu melhor amigo, aquele que mais confia.
"Bom, ele diz que precisa dar analgésicos para os pacientes com dores e antiinflamatórios para os que tem resfriados... Mas ele nunca prescreve o que ele deu aos pacientes."
"O que quer dizer?"
"Eu suspeito que ele está drogando os pacientes." Ela suspirou pesado. "Nao havia o por que ele dar relaxante muscular para um paciente com sinusite. É absurdo. Mas todos o amam e nunca desconfiaram."
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Miserable. (Será Reescrito!)
FanficGerard é o enfermeiro chefe em um grande hospital em Nova Jersey, sempre respeitado e conhecido como uma pessoa doce e amigável. Porém, mal sabem que Gerard trabalha para Matt Pelissier, um químico e traficante que quer testar sua droga letal em vár...