Em um mundo onde as sombras se fundem com as luzes neon, o Submundo é governado pelo misterioso e enigmático Logan Blackthorn, o Rei Demônio. Atormentado com uma Essência Demoníaca que irradia intensamente de seu ser, Logan é aprisionado em uma mald...
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"Saltar de cama em cama é como percorrer um labirinto sem saída; muitos caminhos, mas nenhum leva a lugar algum."
—Engula até a última gota, incompetente, ou se junte às suas colegas no meu calabouço. Acredite, não vai gostar de lá.
Aqui no Submundo, o que emana de meus lábios não é um mero pedido; é uma ordem absoluta, uma lei que todos se curvam com honra para obedecer. Me desafiar é mais do que um erro; é um convite à própria ruína. É chamar a fúria incontrolável que eu comando, uma tempestade de destruição que aniquila tudo que está no caminho.
A demônio nua de pele carmesim, com contornos voluptuosos e uma figura imponente, luta para não se engasgar sob a torrente da minha essência, que fluí incontrolavelmente de sua boca, como a lava imparável de um vulcão em erupção. O líquido escuro, semelhantemente negro, escorre descontroladamente pelos cantos de seus lábios, desenhando um quadro grotesco e perturbador, um reflexo vívido da voracidade e do poder que emanam de mim.
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O que está diante de mim é um espetáculo ridículo, um reflexo da imperfeição inerente do que ela é. Do que todas são.
Todos os dias, eu visito o Estrela Negra, um bordel de luxo que se tornou uma espécie de santuário para minha maldição. Aqui, cada noite me é reservada uma demônio diferente, preparada exclusivamente para mim. Ano após ano, elas são procriadas e meticulosamente instruídas na arte de receber minha essência, a tarefa mais honrosa do Submundo.
Elas aprendem desde cedo a lidar com a força descomunal que carrego, treinadas para atender e saciar essa maldição que define a minha existência. O processo é rigoroso, exigente. Elas são moldadas para suportar o poder avassalador que emano.
Cada uma dessas demônios é um vaso, uma tentativa de conter uma tempestade que sempre ameaça transbordar. Ao longo dos 1000 anos, testemunhei várias delas falhando, quebrando sob a pressão do que sou obrigado a liberar. E ainda assim, a busca continua, noite após noite, na esperança de encontrar uma que possa realmente suportar a magnitude do meu ser, no tempo que a maldição me limita.
