Capítulo 1

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          Está fazendo um ano desde que meu Dono fechou pela primeira vez a coleira que uso com orgulho e prazer. Nossa comemoração aconteceu de uma forma que nunca mais esquecerei em minha vida. Na hora do almoço eu aproveitei para ir a um shopping, no centro da cidade, em busca de um presente para o meu Senhor, escolhi esse por saber que há uma sex shop, já estava na loja fazia um bom tempo procurando algo diferente e então o meu telefone toca.

          - Oi Dono.

          - Aonde você está?  Você já almoçou?

          - Não Dono ainda não almocei, vim aqui no shopping para ver um equipamento de informática.

          Uma pequena mentira, sei muito bem que eu não deveria, mas não poderia dizer a ele que estava procurando um presente de um ano de relação D/s.

          - O Shopping na Carioca?

          - Sim esse mesmo.

          - Muito bem, estou perto, devo chegar em 10 minutos no máximo, te encontro na entrada da Rio Branco. Quero almoçar com você e precisamos conversar.

          - Está bem Dono.

          Meu coração já está disparado, o que será que ele quer conversar durante um almoço no intervalo do trabalho. Minha cabeça, que algumas vezes se torna a minha inimiga, logo começa a tentar antever a conversa. Já perdi o foco do que eu procurava, estava entre três produtos e não consegui me decidir.

          Agradeci à vendedora e saí da sex shop e peguei a escada rolante para descer, assim que cheguei ao andar da rua eu vi a figura do meu Dono de costas para as escadas, estava de terno, e vi que duas jovens passaram por ele e nitidamente o olharam e assim que elas se viraram eu já estava quase ao lado delas e pude sim ouvir uma dizer para a outra.

          - "Nossa, você viu que coroa atraente?"

          - "Claro que eu vi sim, e um homem desses eu dou casa, cama, mesa, roupa lavada e um salário mínimo."

          Então as duas caíram na gargalhada, mas eu me incomodei com aquilo, claro que eu não teria motivo para me incomodar, mas me incomodou e muito. E sim! Eu sou ciumenta sim. Olhei para trás e vi que uma delas tinha se virado na escada e olhava para ele, voltando a falar algo para a amiga, mas eu já não as escutava. Então dei três largos passos para logo estar ao lado dele.

          - Oi Dono.

          Nem esperei a resposta dele e fui logo beijando-o.

          - Oi minha menina. Está tudo bem?

          - Está Dono, fora a surpresa desse convite para o almoço.

          Percebi que ele franziu o cenho.

          - Então essa carinha um tanto fechada é por conta de um convite para o almoço? Interrompi algo?

          - Não meu Dono, de forma alguma, depois eu vejo o que eu precisava.

          Saímos para a calçada e tratei de pegar na mão dele. Aquela, vou chamar de brincadeira, das duas jovens não saia da minha cabeça, e elas poderiam sim ser filhas dele pela idade que aparentavam ter.

          No nosso almoço o Dono me avisou que teríamos um final de semana na casa de um conhecido dele e que seriamos quatro casais, quatro dominadores com as suas submissas; desde o início de nosso relacionamento nós tivemos muitas e muitas conversas sobre estarmos presentes em sessões de outros membros da comunidade BDSM, bem como ter outros em nossas sessões, mas isso ainda não havia acontecido, e eu confesso que me estimula, excita ao mesmo tempo que também me assusta essa ideia, claro que fico estimulada em ver, meu lado voyeur aflora imediatamente, mas por outro lado, vou estar exposta para todos ao estar e ser usada em uma sessão por meu Dono.

Uma submissa em jogoOnde histórias criam vida. Descubra agora