Todos foram sentar-se nas quatro poltronas dispostas como que formando um quadrilátero e ao lado de cada uma delas uma almofada no chão, fui até ele perguntar se além do café ele iria querer também o licor, eu estava certa que ele queria, mas achei melhor perguntar. Logo que me aproximei e fui perguntar ele me disse.
- Vá ao quarto, não quero mais você de biquíni, vista a saia estampada e a blusa branca abotoada na frente, não use nenhuma lingerie, deixe a blusa sem abotoar, dê apenas um nó nela, deixe um belo decote.
- Sim meu Dono.
- Depois me traga o café e o licor, traga para você também.
Virei as costas e fui em direção aos quartos, na passagem encontrei R que também estava indo se trocar.
- R que coisa chata, mas eu vi que você não teve culpa, foi um esbarrão e seu copo virou.
- Olha, eu sou mesmo estabanada, não é a primeira que isso acontece, mas estou com medo, meu senhor já havia me avisado se eu o fizesse passar vergonha outra vez na frente de outros eu seria severamente castigada.
- Mas você não teve culpa.
- Nós sabemos como a coisa é. Essa entrega essa nossa submissão é uma escolha nossa, nós somos assim. Eu imagino como você deve estar se sentindo com a escolha que ele fez, mas por outro lado ambas sabemos o porquê dele ter feito, entendemos apesar de sofrermos.
- É você tem razão, ambas temos castigos pela frente, e eu não sei dizer qual é pior.
- Para mim eu sei qual seria o pior castigo, ele não me desejar mais por eu continuar a ser estabanada e o envergonhar, ele sempre me diz que uma submissa que não sabe se portar diante dos outros espelha o Senhor dela.
Percebo que já estamos conversando há algum tempo, e que era apenas para trocar de roupa e voltar, então, eu a interrompo dizendo que preciso ir me trocar e que nos encontraremos na sala com todos.
Vou para o quarto assim que fecho a porta atrás de mim, desabo a chorar, não consegui me conter, entro no chuveiro preciso passar pelo menos uma água nos cabelos, minhas lágrimas se misturam à água do chuveiro, enxugo-me, pego a saia visto-a e em seguida a blusa, faço como ele disse para fazer, já consegui controlar meu choro, quero tentar não pensar como será meu Dono com elas duas. Calço as sandálias saio do quarto e vou buscar o que Dono mandou trazer, numa bandeja coloco as duas xícaras de café e os cálices de licor, levo até meu Dono, sirvo-o sento-me na almofada ao seu lado, J está à minha frente e L à minha esquerda, J está olhando para meu Dono, fixo meus olhos nos dela que percebe e sorri abertamente me provocando. Minha vontade é de voar no pescoço dela, arrancar aqueles cabelos tingidos.
Engulo em seco, R chega, veste apenas uma blusa larga que cobre apenas até a dobra de suas nádegas com as coxas totalmente à mostra ela serve o café ao Senhor F e fica de pé ao lado da poltrona, eu fico apreensiva com o que possa acontecer com ela então o Senhor F fala.
- Meus caros amigos, meu caro anfitrião estou deverás envergonhado pelo acontecido à mesa durante nosso almoço.
Nós quatro estamos mudas, espero que algum dos outros três em algum momento fale algo que mostre que não foi algo assim tão grave, mas ninguém fala nada, entendo que em momento algum um Dominador iria se intrometer na disciplinação de uma submissa por seu dono, ele continua a falar enquanto em meus pensamentos continuo a imaginar que alguém vá a seu socorro.
- Nós ainda não definimos um jogo para essa tarde, eu gostaria de propor então que usássemos essa tarde para que a minha submissa seja disciplinada na presença de todos.
Faz-se silêncio na sala quando ele termina de falar, viro meus olhos para onde R está cabisbaixa, suas mãos à frente de seu sexo quase exposto. Nosso anfitrião quebra o silêncio.
- Bom, é uma prerrogativa sua a de disciplinar sua menina, e se achas que essa é a melhor forma no momento, eu estou de acordo.
Dono fica calado, minha vontade é pedir a ele para discordar, apesar de saber que ele nunca o faria, a não ser que envolvesse algo que não fosse seguro para ela, mas como ainda não sabemos qual será a punição a ser aplicada, ele não interferirá. Fica então acertado que mais tarde se dará o castigo de R. Nossos donos ficam conversando e as duas submissas, L e J não param de olhar para o meu, fico querendo descobrir o que elas devem estar pensando, as vadias devem estar imaginando como ele será, qual o prazer que terão com ele, estou perdida em meus pensamentos quando ouço o forte estalo de uma palmada, percebo R se desequilibrar e retomar a sua posição, a conversa continua entre um e outro cálice de licor, nosso anfitrião acende um charuto, meu Dono não fuma, sei que ele não gosta, mas esse charuto tem um perfume agradável, não percebo que meu Dono esteja incomodado.
Novamente o som de uma palmada reverbera por todo o ambiente, R é desequilibrada por ela e retoma seu lugar, seu Senhor levanta a parte de trás da camisa que ela usa, sua bunda está exposta, ela segura a camisa à frente cobrindo um pouco seu sexo. O som de mais duas palmadas ecoa pelo ambiente R mais uma vez se desequilibra para em seguida retomar a sua posição, seus olhos estão fechados ela morde seu lábio. Ponho-me no lugar dela, tento imaginar como ela se sente, e como ela eu procuraria não emitir nenhum som. Seu Senhor a faz se abaixar ao seu lado e lhe fala algo que não consigo ouvir ela apenas responde afirmativamente movendo sua cabeça, levanta-se e saí da sala, ao passar em direção aos quartos, com sua bunda exposta eu consigo ver claramente que estão bem marcadas, bem vermelhas, sinto um misto de pena dela, mas por outro lado me sinto molhar, não posso negar que a cena toda me excita.
Logo ela está de volta trás em suas mãos um chicote e uma cane e as entrega ao seu Senhor e reassume a posição de pé ao seu lado, passo a imaginar que ela não mais receberá as palmadas que andou recebendo e sim os golpes de um chicote ou da cane, uma cane sempre me assusta.
Seu Senhor então pede uma bandeja com sete copos, que é providenciada e colocada em uma mesa de serviço no meio onde estão dispostas as poltronas, não consegui entender ainda o porquê desse pedido, mas logo todos nós ficamos sabendo que R terá que completá-los até a borda e levar para cada um pegar, depois ela deve voltar e pegar novamente os copos e recolocá-los na bandeja sem deixar entornar nenhuma gota, caso contrário seu Senhor usará nela a cane ou o chicote, ela passa a primeira rodada todos pegam os copos, ela volta para recolher, cada um dispõe o seu na bandeja, as outras submissas parecem querer que ela entorne, pois colocam seus copos de forma a tentar desequilibrar a bandeja. Torço alucinadamente para que nada entorne, ela repete, repete e repete sem deixar entornar, sei que está cansada de repetir os movimentos. Seu Senhor então a manda colocar a bandeja na mesa e ir sentar ao seu lado, fico feliz por ela não ter derramado. Ouço então meu Dono falar.
- Meu caro Y, percebi que sua menina é uma jóia que tens, meus parabéns por sua posse.
O Senhor dela então sorri para o meu e diz.
- Muito obrigado, sei que ainda há um bom caminho para polir essa jóia, mas sei o que tenho em mãos. E se todos estão satisfeitos eu me dou por satisfeito.
Como ninguém mais diz nada a punição dela é encerrada. Vejo que as duas não ficaram satisfeitas, estavam gostando da humilhação que R estava sofrendo. A conversa continua por mais algum tempo e meu Dono diz.
- Senhores eu gostaria de me retirar, descansar por algumas horas para estar preparado para essa noite.
Ao terminar de dizer isso ele levanta-se e eu o sigo para nosso quarto.
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Uma submissa em jogo
Short StoryUm encontro de Dominadores com as suas submissas, um final de semana de jogos, desconfianças, embates, punições e desavenças. Uma historia contada por uma das submissas, todas as suas sensações, anseios e medos por ser a mais velha de todas e també...