Capítulo 9

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           Nem bem haviam passados uns 10 minutos e o Senhor F chega com J ele cumprimenta meu Dono, faço de conta que estou de olhos fechados, mas vejo como ela sorri ao cumprimentar logo em seguida. Logo estou de pé e cumprimento o Senhor F e a ela que sorri meio sem graça para mim. Ele senta-se ao lado de meu Dono e ela fica de pé.

          - J vá conversar vá.

          Ela entende que não é para ficar por perto e dá alguns passos em minha direção eu rapidamente puxo minha espreguiçadeira para perto de outra, também me afastando dos dois que parece quererem conversar algo sem que os ouçamos.

          J veste uma blusa um tanto transparente e eu percebo seus seios nus, e um short bastante curto que deixa ver a parte inferior de suas nádegas, bem como algumas marcas, ainda bem vivas, das chicotadas que recebeu. Vem, senta aqui, ofereço cordialmente a espreguiçadeira, ela sem outra opção senta meio de lado, vejo sua expressão ao sentar.

          - Você está bem?

            - Sim estou. E você eu imagino que esteja muito bem, pois ontem passou incólume por todas as rodadas de castigos do jogo.

           - É, foi sorte.

           - Sorte? Você sabe bem que não foi, sabe que seu Dono o tempo todo sabia o que estava fazendo. Acho que você não deveria nunca dizer que foi sorte e sim dizer que foi protegida por ele, ou se quiser dizer que teve sorte diga que foi por encontrá-lo e por ele a ter escolhido.

         Suas palavras me atingem como um potente soco no estômago, e lá estou eu mais uma vez não dando o crédito a quem deveria dar. Sento-me e olho para ela.

           - É você tem toda a razão, eu deveria ser mais agradecida, estou imensamente agradecida a ele.

           Ela apenas sorri e com os olhos me mostra que mais alguém vem vindo. Viro-me e vejo L se aproxima com uma bandeja com copos, seu Dono e nosso anfitrião vêm à sua frente, ela veste uma saia bem curta e a parte de cima de um biquíni tomara que caia, ele nos cumprimenta à distância e ela para com a bandeja com os copos que identifico estarem cheios de limonada, vejo-a se abaixar para colocar a bandeja sobre uma pequena mesa, sua saia sobe e vejo que ela está sem nada por baixo, vejo claramente as marcas das pancadas que levou com a palmatória, já começando a arroxear além de ter pontos bem marcantes onde as tachas perfuraram sua pele.

          Já estou há um tempo no sol e penso que uma limonada agora será muito bom, levanto-me e vou direto à bandeja, pego o copo e me dou conta das palavras de meu Dono – "...evite beber muito líquido...", olho para ele que me fuzila com seus olhos, imediatamente me dirijo até ele e estendo o copo, ele dá um meio sorriso e o toma de minha mão. Nesse momento R está chegando com seu Dono, que se junta aos outros três, como eu ela veste um biquíni, ela pega um copo, todas estão bebendo o líquido gelado e refrescante, o calor já é forte.

          Vou até o chuveiro e tomo uma ducha a água fria me refresca. Volto à minha cadeira, as outras estão se perguntando se alguém faz ideia de como serão os outros jogos, se haverão outros castigos, percebo que nenhuma delas sabe nada, ou se alguma sabe certamente que não abriria o jogo. Elas então me perguntam se meu Dono acabou dizendo algo, respondo a elas que ele mal falou comigo, sou sincera e lhes digo que ele está muito chateado comigo, contei-lhes sobre eu não ter acreditado nele. Elas ouvem e J diz.

          - Então todas nós perdemos.

          Eu respondo a ela.

          - É eu perdi, não por ter recebido um castigo, mas sim por ele não ter querido ter prazer em mim.

          J e L quase que me respondem em conjunto que seus Donos cuidaram dos machucados delas e as deixaram dormir, e R é quem diz que.

           - Meu Senhor me quis ontem quando fomos para o quarto, e foram horas.

          Como que se vangloriando ela continua

           - Vocês nem acreditam o quanto ainda estou exausta, quase não dormi, achei que ele nunca se saciaria.

           Ficamos sem dizer nada, cada uma em seus pensamentos e seus infortúnios da noite anterior, L se levanta e pega mais limonada, mais uma vez eu recuso, vou ao chuveiro novamente. Logo que estou voltando somos chamadas para perto de nossos Donos, parecem que se entenderam quanto ao jogo da manhã. Somos informadas que será um jogo a ser jogado pelas submissas, olhamos uma para a outra, todas demonstram espanto, estamos apreensivas o que nos aguarda.

          Então somos informadas que serviremos como descanso de pés para nossos Donos por 30 minutos, para em seguida servirmos de mesa para suas bebidas, e novamente de descanso. Vamos ficar sempre de quatro e alternado entre sermos descanso e mesa. Somos ainda informadas que o Dono da submissa que resistir por mais tempo será considerado o vencedor e como prêmio poderá escolher fazer o que desejar com duas de nós quatro.

           Sinto-me encolher enquanto tudo é explicado, preciso vencer esse jogo, preciso vencer por meu Dono, mesmo que ele não me queira para seu prazer, devo vencer por querer que ele saiba que farei tudo por ele, devo vencer por não querer que outro me escolha, estou perdida nesses pensamentos quando ouço a voz de meu Dono.

          - Senhores eu aconselharia que fizéssemos à sombra, pois algumas das submissas ainda estão com marcas recentes e até mesmo lesões e como estarão por muito tempo ao sol podem ficar marcadas.

          Dono está preocupado com todas, mas os outros resolvem que não, que elas já foram cuidadas e não estariam assim tão sensíveis, vejo que meu Dono dá de ombros, as cadeiras deles são postas uma ao lado da outra, com um espaço entre elas, somos mandadas ficar de quatro em frente às cadeiras e a primeira meia hora de sermos descanso de pés começa

Uma submissa em jogoOnde histórias criam vida. Descubra agora