Capítulo 7

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Luana 🌜

📍Rocinha, sexta-feira, 22:40.

Lua: Por favor, mãe, deixa eu ir. - Choraminguei.

Ia todo mundo pro baile e só eu ia ficar em casa.

Manu: Já falei que não! - Gritou.

Lua: Esse caralho, os meninos saem pra onde eles querem, quanto a otaria aqui fica trancada! - Falei no mesmo tom.

Pai entrou no quarto e deu um beijo em mãe.

Manu: Sua filha quer ir também. - Ele me olhou e negou com a cabeça.

Lua: Se não me deixarem é pior que eu vou escondido. - Cruzei os braços.

Veiga: Lugar de criança é na cama. - Ele virou as costas e eu dei dedo.

Manu: Luana... - Revirei os olhos.

Lua: Mano, até as meninas do Alemão vão vir e eu que moro aqui, não vou. - Mãe encarou pai.

Manu: Tá bom... - Corrir e dei um abraço nela. - Mas se você sair do meu lado

Veiga: Leva uma surra na frente de todo mundo. - Cortou a fala de mãe.

Lua: Tá bom, Sr. Veiga. - Debochei.

Dei mais um abraço na minha mãe e fui me arrumar.

Tomei banho e aproveitei e lavei o cabelo também.

Escovei o meu cabelo, vestir uma calça e um cropped preto e coloquei os meus acessórios.

Fui até o quarto de mãe pra ela me maquiar.

Tentei abrir a porta, mas estava trancada.

Lua: MÃE! - Gritei.

Comecei a parte na porta sem parar, até que pai abre a porta.

Veiga: Sabe esperar não, caralho? - Perguntou puto.

Lua: Cadê mãe? - Tentei empurrar ele pra passar, mas fui impedida. - Ué? - Coloquei a mão na cintura.

Veiga: Ela tá vestindo a roupa. - Deu uma risada maliciosa.

Lua: Se vocês soubessem o quanto isso é escroto, a mente de vocês explode. - Revirei os olhos e pai continuava segurando a porta.

Manu: Escroto por quê? - Puxou a porta e pai deu espaço pra eu passar.

Fiquei olhando pra ela, que me encarava com o maior cinismo. Depois não me perguntem a quem eu puxei.

Lua: Vou ficar até calada. - Ela riu.

Manu: Tava só vestindo a roupa. - Olhei debochada. - Tá com ciúmes é? - Me abraçou e começou a me dar vários beijos.

Lua: Vai me maquiar que horas? - Sentei na cama.

Sei me maquiar? Sim. Mas sempre que vou sair e mãe está em casa, é ela quem me maquia.

Manu: Espera aí, deixa eu pegar as coisas. - Foi até a penteadeira dela.

Olhei pra pai e ele me olhava com a maior cara de pateta.

Fiquei olhando feio pra ele e ele começou a rir.

Manu: O que é? - Perguntou curiosa.

Veiga: Sua filha... - Ela me olhou.

Manu: O que tem?

Lua: Nada. - Falei estressada.

Manu: O que é que você anda tão estressada? - Colocou as maquiagem em cima da cama.

Lua: Sempre fui assim. - Ela levantou o meu queixo e começou a limpar a minha pele.

Manu: Não era não, começou a ficar assim depois que ficou maior de idade.

Veiga: E olha que não se preocupa com nada.

Lua: Cala a boca. - Cruzei os braços.

Manu: Luana, que ousadia é essa? - Fiquei calada. - Eu não te fiz sozinha não, viu?

Lua: Quem manda ele ficar se intrometendo na minha vida.

Manu: Vocês brigam mas o gênio é o mesmo, como nunca vi nessa vida.

Lua: Deus me livre, puxar a esse aí.

Veiga: Eu que não faço questão.

Lua: Eu só vou querer a pele e o delineado. - Ela assentiu.

Veiga: E isso no seu rosto não é pele não? - Riu.

Lua: Mãe, por favor, peça pra pai me esquecer.

Manu: Qualquer dia eu vou mandar colocarem vocês dois dentro de um saco e jogar bem longe daqui.

Acabei de me arrumar e fiquei esperando mãe na sala, daqui que ela se arrumasse e e depois arrumasse pai.

Acabei de me arrumar e fiquei esperando mãe na sala, daqui que ela se arrumasse e e depois arrumasse pai

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