Capítulo 46

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Emanuelle 💗

Manu: Guarda o cacete dessa arma! - Briguei com o Victor.

Veiga: Não vem encher meu saco, Emanuelle. - Revirei os olhos.

Manu: Falei que não era pra vir atrás de mim. - Cruzei os braços.

Depois de horas, indo em maternidade em maternidade, achamos onde a Luana estava.

Fomos para o quarto que ele iria ficar, já que não podíamos ver o parto.

Quando a enfermeira disse que o parto dela era complicado, deu um aperto no meu coração, que não sei nem explicar.

Veiga: E tu, Heloísa - Olhamos pra ela. - Por que não falou nada pra gente antes? - Dei um murro no braço dele.

Manu: Para de ser idiota! Não cansa de fazer showzinho? Sua filha está em uma sala de cirurgia em um estado grave... tenha compaixão. - Ele sentou no sofá, todo puto.

Léo: Tu sabe que não foi legal esse bagulho de tu esconder mesmo, né?

Heloísa: Ela me pediu pra não contar pra ninguém, então eu não contei. Eu até tentei convencer ela, mas... - Falou cabisbaixa.

Manu: Não se culpe, Helô, você não tem nada haver com essa história.

L7 abriu a porta e Victor se levantou do sofá, mas eu empurrei ele, fazendo ele se sentar novamente.

Fiquei paralisada vendo o L7 entrar no quarto com a enfermeira segurando o bebê.

Minha única reação foi chorar.

Léo: Cadê Luana?

L7: Ela já vem.

Heloísa: É o quê? Menino ou menina? - Perguntou animada.

L7: É menino. - Me aproximei deles.

Heloísa: Eu também quero ver...

Peguei ele no colo e era simplesmente a sensação mais gostosa que eu poderia sentir.

Veiga: L7, a gente precisa conversar. - Ele assentiu.

Manu: Leonardo - Me olhou. - Tira seu pai daqui.

Léo: Mãe, não me coloca em b.o- Olhei feio pra ele.

Manu: Diz se não é a coisa mais linda de vovó... - Brinquei com a criança.

Tirei o pano que eles chamam de "manta" que estava enrolado no menino e vi que ele estava vestido em um macacão capenga, vamos dizer...

Manu: Quem colocou essa roupa nele? - Olhei pra enfermeira. - Ele não tem roupa? - Perguntei grossa.

L7: Então... - Coçou a cabeça. - É que a Luana não estava planejando ficar com ele. - Fiquei boquiaberta.

Manu: Como assim?

Veiga: A cada minuto que passa, minha vontade de estrangular vocês, só aumenta.

Manu: Por que você não me falou nada sobre isso, L7? Eu confiei em você. - Baixou a cabeça.

Léo: Pai, não quer ir descansar e amanhã a gente vem? - Leonardo me olhou e eu concordei.

Veiga: Se estiverem evitando que eu veja Luana, sinto em lhe dizer, mas eu no saio sem ver ela.

Manu: Você viu o que falaram, ela sofreu muito, vai mesmo fazer isso? Vai descansar, esfriar a cabeça, amanhã todo mundo conversa civilizadamente. - Ele concordou.

Veiga: Mas mesmo assim, eu quero conversar com L7.

Manu: Cai fora! Segura ele aqui, Helô. - Entreguei o bebê pra ela. - Eu acompanho vocês até lá fora. - Sair arrastando Victor. - Não vai querer ir descansar, L7? - Ele negou. - Tá bom.

A FILHA DO CHEFE - o reencontro Onde histórias criam vida. Descubra agora