Capítulo 37

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Luana 🌙

dois meses depois...

O L7 já voltou a falar comigo, mas eu saindo que ele só fala por conta do bebê. Felizmente ou infelizmente eu não perdi.

Eu só vou pra algumas consultas pra saber como está, mas não quero saber o sexo dele, afinal, eu nem planejo ficar com ele.

L7: Sua mãe quer falar contigo. - Abriu a porta do quarto de uma vez e jogou o celular dele em cima de mim.

Peguei o celular, coloquei no viva-voz e coloquei no ouvido.

Lua: Oi, mãe...

Manu: Que história é essa que você não está indo pra faculdade? - Gritou e eu afastei o celular do meu ouvido.

Olhei pra L7 e ele começou a rir.

L7: É isso mesmo, Manu, não tá indo faz meses! - Falou alto e eu mirei um murro pra ele.

Lua: É mentira, mãe. É sério que vai acreditar nele?

Manu: Você sabe muito bem que se tu não estiver indo, eu mesmo vou te buscar, nem que seja a pé.

Lua: Eu sei.

Manu: Por que você não tá me ligando? Só falo contigo quando eu ligo. - Revirei os olhos, nem um pouco dramática.

Lua: Eu tava ocupada com a faculdade.

Manu: Hum, tô de olho em você.

Lua: Tá bom, mais tarde nós se fala.

Manu: Não! - Gritou. - Deixa eu te falar um negócio.

Lua: Hum, tô ouvindo.

Manu: Eu estava falando com o L7, nós compramos uma casa aí pra vocês... um pouco maior que o apartamento. - Olhei pra L7 assustada.

Lua: Como assim, pra nós dois?

Manu: Ué, o L7 não está morando aí?

Lua: Oh, sim! Eu tinha interpretado errado.

Manu: Quê isso, Luana? Tô de olho em vocês.

Lua: E onde é essa casa?

Manu: Em um sítio? - Me engasguei com a minha própria saliva.

Lua: Sítio? Você ficou maluca? Eu tenho cara de menina do campo?

Manu: L7 deu a ideia s nós gostamos. Daqui a quatro meses a casa fica pronta.

Lua: Você não comprou a casa pronta não?

Manu: L7 disse que precisaria de uma pequena reforma. - Olhei feio pra L7.

Lua: Tá bom, mãe, tchau!

Manu: Tchau, se cuidem! Te amo!

Lua: Também te amo!

L7: Eu ia te falar... - Me levantei da cama.

Lua: Nao fala comigo. - Passei por ele e fui pra cozinha.

L7: Eu tô de saco cheio de ficar trancado nesse apartamento. - Veio atrás de mim.

Lua: Cansada eu tô de você e tô aqui.

L7: Não rouba a minha fala. - Abrir a geladeira pra ver o que tem pra comer. - Tem sorvete no freezer. - Olhei pra ele animada.

Peguei o pote de sorvete e coloquei em cima da mesa.

Lua: Quero ver essa casa amanhã. - Ele riu. - Papo torto do caralho de casa no sítio.

L7: Não tô preparado pra vê a sua nova versão "menina do campo". - Dei dedo pra ele. - Tu não pode nem reclamar, se não eu falo pra tu mãe que você não tá indo pra faculdade.

Lua: Pau no cú. - Revirei os olhos. - Já te falei que você é um arrombado?

L7: Já! - Sorriu.

Ele pegou uma taça e tomou o pote de sorvete da minha mão.

Lua: Eu ainda estou colocando. - Reclamei.

L7: Demora da porra, me dê pra eu colocar. - Dei a taça pra ele. - Se pá, vai ser até melhor pra ti passar o final da gestação e ninguém vai ficar sabendo, nem vizinho nenhum. - Falou sério. - Até porque não tem como esconder mais, né? - Apontou pra minha barriga e eu olhei.

Nisso eu tinha que concordar, minha barriga já estava bem grandinha, não tinha como falar que não era de gravidez.

L7: Mas é mó dahora lá, tu vai gostar. - Falou amimado.

Lua: É o mínimo que eu espero. - Ele sorriu e negou com a cabeça.

A FILHA DO CHEFE - o reencontro Onde histórias criam vida. Descubra agora