Capítulo 44

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L7 🐊

Bahia, Quarta-feira, 20:13.

Já se passaram mais de doze horas que Luana está em trabalho de parto e nada da criança nascer.

Quando chegamos na maternidade, a bolsa dela ainda não tinha estourado, veio estourar horas depois.

A casa 20 minutos, Luana dentro da banheira pra ver se alivia mais a dor, mas aparentemente, só aumentam ainda mais as contrações.

Lua: Eu não consigo, Leandro, eu não consigo... - Falou chorando.

Comecei a ficar muito nervoso e chorei junto com ela.

Passar por uma situação como essa é muito complicado, não há nada que você possa fazer para aliviar aquele sofrimento.

L7: Calma, eu tô com você... - Falei enquanto abraçava ela.

A cada minuto que passava, mais fraca Luana ficava.

Lua: É tudo culpa minha, Leandro... - Passei a mão no rosto dela. - Se eu não tivesse rejeitado ele, nada disso estaria acontecendo...

L7: Isso não é culpa sua, Lua, não é! - Ela apertou o meu braço e começou a gritar.

Médico: A gente precisa fazer a cesárea, se continuarmos, ou ela ou o bebê morre. - Olhamos para o médico. - Se você quiser que ela sobreviva, temos que fazer a cesárea.

Lua: Não, eu quero tentar, nem que eu morra! - Gritou.

Olhei pra Luana, mas ela não tinha nem forças.

L7: Lua, você não pode continuar. - Ela segurou o meu rosto com as duas mãos.

Lua: O meu bebê vai morrer... - Baixei a cabeça e minhas lágrimas começaram a escorrer pelo o meu rosto. - Ele não pode morrer, Leandro. Olha pra mim. - Levantei minha cabeça e eu neguei.

L7: Eu não posso te perder. - Segurei as mãos dela. - Por favor, Lua, por favor... - A beijei. - Você foi a única mulher que eu amei e amo, eu não posso te perder assim. - Ela negou. - Por favor! - Me abraçou. - Se ele não sobreviver, a gente pode adotar um moleque... imagina quantas crianças sonham em ter uma família? - Ela deitou a cabeça no meu ombro e eu comecei alisar o seu cabelo. - Eu não queria ter que escolher entre um de vocês dois, mas se for pra escolher, eu escolho você. Você precisa fazer o mesmo. Não posso deixar você fazer isso.

Lua: Tá bem... - Concordou soluçando.

A FILHA DO CHEFE - o reencontro Onde histórias criam vida. Descubra agora