Prólogo - Parte 2

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O edifício da S.H.I.E.L.D, o Triskelion, é uma majestosa estrutura que domina a paisagem urbana de Washington, D.C. Com uma estética moderna, suas linhas arquitetônicas inovadoras combinam vidro reluzente e aço sólido. As janelas reflexivas escondem instalações secretas, enquanto no interior, um labirinto de corredores revela salas de alta tecnologia, laboratórios de pesquisa e áreas de treinamento de última geração. O Triskelion é mais do que um prédio; é um ícone de sofisticação e defesa avançada para a S.H.I.E.L.D.

Neste momento, estou parada diante dele.

O amanhecer nublado se infiltra na paisagem industrial de Washington. Bucky está ao meu lado, também observando. Permanecemos somente olhando durante alguns minutos, sem nenhum dos dois esboçar nenhuma reação.

── Penso... que isso é um adeus, Bucky ── digo calmamente, encarando o vidro e aço que cobrem o edifício.

── É também o que penso, Senhorita Devereaux ── ele murmura. Eu desvio o olhar do prédio e o encaro por um momento.

── Eu esperava por... ── solto um suspiro exasperado. ── Ah... esquece.

── Talvez nos vejamos outra vez, Abigail Devereaux.

── Me chama de Abby. Penso que alguém que salvou minha vida em diversas ocasiões merece esse direito.

Ele sorri, e, desta vez, não é assustador. Sorrio também.

Ando até o edifício.

Ingressar no Triskelion é uma tarefa altamente controlada e restrita. A entrada principal envolve rigorosos checkpoints de segurança, nos quais agentes autorizados passam por verificações detalhadas de identidade e biométricas. Portas robustas e scanners de última geração protegem essa entrada principal. Além disso, há pontos de acesso designados para veículos e transporte especializado. O procedimento de entrada é cuidadosamente projetado para assegurar a máxima segurança e evitar acesso não autorizado às instalações centrais da S.H.I.E.L.D.

Porém, Bucky e eu, após um longo processo de identificação, entramos.

Dentro do Triskelion, os corredores fluidos e modernos conectam uma variedade de ambientes, desde áreas públicas até espaços altamente especializados. Os amplos átrios, iluminados de maneira sofisticada, oferecem uma entrada acolhedora.

Eu me perderia facilmente neste lugar se não estivesse acompanhada por Bucky. Ele me direciona para uma sala no último andar do edifício.

A porta da sala está aberta.

Ao atravessar a entrada, deparo-me com a Sala de Guerra de Nick Fury, um panorama futurista e imponente. As paredes metálicas são cobertas por monitores holográficos que emitem informações cruciais, criando uma iluminação sutil. No centro, uma mesa de conferência holográfica serve como ponto focal para discussões estratégicas, conectando agentes ao redor do globo por meio de tecnologia de comunicação avançada. Meus olhos se encontram com a figura enigmática do diretor da S.H.I.E.L.D. Nick Fury, com seu tapa-olho distintivo, comanda a sala com uma presença incontestável. Seu olhar penetrante parece analisar cada detalhe ao meu redor enquanto gestiona com maestria os controles holográficos diante dele.

A postura de Fury é firme, revelando décadas de experiência e liderança. Seu olhar, sob a sombra do tapa-olho, transmite uma combinação única de seriedade e sagacidade. Ele não perde tempo, movendo-se com agilidade entre as telas de alta tecnologia, emitindo ordens precisas e monitorando informações críticas.

Não pareceu nos notar ainda. A sala ganha vida com a energia focada de Fury, e é evidente que sua presença é o epicentro estratégico desse ambiente de comando. Cada ação e reação de Fury reflete a maestria de um líder astuto, navegando pelas complexidades da Sala de Guerra com a destreza de quem está no controle absoluto. Na primeira vez que estive neste prédio, não cheguei nem perto dele. Nem próxima a esta sala.

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