Capítulo 3

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Eai, pessoal, tudo bem? Só passando aqui no início para avisar vocês de que o capítulo será um pouco grande ksksksks e pedir para vocês não deixarem de comentar o que estão gostando ou não neste livro, porque, é claro, sempre se pode melhor alguma coisa.

👋

Meus sentidos se reavivam gradualmente, e meus olhos se deparam com um ambiente tranquilo e iluminado

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Meus sentidos se reavivam gradualmente, e meus olhos se deparam com um ambiente tranquilo e iluminado. O toque agradável de um travesseiro macio sustenta minha cabeça, enquanto minha consciência se ajusta ao espaço ao meu redor. À medida que a névoa se dissipa, reconheço estar na enfermaria da S.H.I.E.L.D., o que me traz uma mistura de conforto e perplexidade. A incerteza sobre os eventos que me trouxeram até aqui paira enquanto absorvo a atmosfera serena do local. Apoio-me nos cotovelos, erguendo o olhar enquanto chamo por alguém. Penny prontamente aparece. Suas meias vermelhas até o joelho combinam perfeitamente com seus cabelos ruivos, soltos e escovados. Como esta garota consegue manter o cabelo perfeito e sorrir o tempo todo?

Libero um suspiro longo antes de me estirar novamente na cama.

── Doutora Devereaux, é um alívio que tenha recobrado a consciência! ── Penny avança, sugerindo um abraço que eu educadamente declino, acompanhado por um suspiro de irritação.

── Indago-me sobre a razão de minha presença aqui. ── Pergunto, num tom tanto exausto quanto faminto.

── A senhora desfaleceu devido à exaustão, e um agente providenciou seu transporte até aqui.

Percebo o odor emanado de minha própria pessoa e expresso um semblante de repulsa.

── Meu Deus, necessito urgentemente de um banho. É inaceitável que tenha sido trazida até aqui nesse estado. À quanto tempo estou aqui?

── Dezoito horas ── ela diz calmamente a arregalo os olhos.

Permaneci inconsciente por um período considerável, um sono prolongado que, mesmo assim, não foi suficiente para dissipar a exaustão que me assola. A oportunidade de descansar de maneira verdadeira parece sempre distante.

De maneira enfadonha, dou uma volta com os olhos e suspiro, entrelaçando os braços. Afundo minha cabeça no suave travesseiro, mantendo os olhos cerrados por um breve período.

─ Doutora? ─ a voz de Penny soa suave.

─ O que é?

─ Como devo proceder agora?

─ Por favor, Penny, afaste-se um pouco ─ declaro, cobrindo minha cabeça com o travesseiro, enquanto minha voz se perde no abafado murmúrio do objeto. Ignorar a realidade por um momento, escondendo-me debaixo do travesseiro, me parece tentador.

Sinto uma intensa frustração, uma vontade avassaladora de abandonar tudo e desaparecer como fumaça ao vento. Caminho irritada até um dos vestiários do andar, movida pela frustração. Cada passo reflete minha determinação em meio à raiva que se acumula dentro de mim. Ao abrir a porta, sinto a atmosfera mudar, como se o ambiente reagisse ao turbilhão de emoções que me consome. As luzes brilhantes revelam azulejos. Abro a torneira do chuveiro, e a água morna começa a cair, envolvendo-me com sua carícia relaxante. Fico debaixo do chuveiro de roupa.

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