Pela Primeira Vez (18+)

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  Já havia se passado um mês, terapias todas as sextas e reuniões no escritório de Neuvillete todas as sextas. Porém Wriostheley ainda sentia falta de alguma coisa. Não era falta, ele só queria poder ter um momento mais íntimo entre os dois. Nem quando Neuvillete dormira lá rolou um rala e rola. Só conversaram e fizeram carícias um no outro.

  "Eu estava decidido, convenceria Neuvillete a transar comigo nesta sexta!" Pensou sem exitar."É impossível resistir ao meu charme por tanto tempo, fora que parece que ele jogou todas as nossas chances disso no lixo."

  Abriu, então, a grande porta. Revelando a pequena grande figura do juiz de longe. Se aproximou em passos largos, inconsequentemente barulhentos para as orelhas sensíveis. Sentou-se na cadeira a frente do Iudex, batendo seus dedos na mesa. Claramente, o jovem estava inquieto.

—O que aconteceu?—Disse Neuvillete concentrado nos papéis, assinando algumas partes e os analisando.

—Nossa! Não vai me dar nem bom dia?—Ele provocou o dragão.—Eu estava pensando, já faz um mês e duas semanas que estamos juntos...

—E?—Ele olha para o moreno rapidamente, voltando aos documentos.—Seja direto, por favor querido.

—E eu queria avançar o que temos.—Ele disse afastando a papelada é segurando o queixo do meritíssimo, para que ele pudesse olhar diretamente em seus olhos cinzentos.—Eu queria fazer sexo.

—...—Neuvillete o encarava surpreso, esperava que o namorado fosse direto, mas nem tanto. Estava perplexo, afinal a humanidade ainda era difícil de entender.—Agora?—Perguntou suavemente com as bochechas coradas, atingindo uma tonalidade saudável.

—Não precisa ser agora.—Ele depositou um beijo nos lábios alheios.—Mas... Eu queria muito, já faz um bom tempo.—Disse com olhos pidões como um de um cachorro, acariciando a face alheia.

  O mais velho suspira, pensa e por fim concorda, mesmo ainda tendo dúvidas como: Por que o fazer se não podemos reproduzir? Nós somos dois homens então como? Ele realmente era um novato. Não era como se nunca houvesse ouvido falar, mas nunca havia o feito e de alguma maneira se sentia constrangido por isso.

  O carcereiro logo reparou na inquietações alheia. Era óbvio no rosto dele, afinal a tanto tempo de convivência o fazia entender melhor o que o réptil pensava.

—Se você não quiser não precisa...—Ele confortou o amado, acariciando a bochecha e as mechas do esbranquiçado.

—Não é isso... É que eu tenho tantas perguntas e não sei nem ao menos o básico.—Disse olhando para a mesa datada.—Essa é a minha primeira vez, eu sou inexperiente nessa área.—Wrisotheley sorri e beija os lábios alheios com carinho.

—Está tudo bem, eu não esperava... Mas não tem problema, querido.—Ele dá um sorriso doce. Neuvillete se levanta, aproximando-se do moreno e sentando em seu colo, abraçando o homem. Assim como fazia sempre que se sentia cansado ou necessitado de mais carinho.—Me diga quando se sentir confortável. Não precisa  ser hoje. Nem amanhã...—Ele beijou a testa do maior.

—Eu quero fazer isso.—Ele olhou determinado para o policial. Beijando suavemente o pescoço do homem e sem querer roçando seus dentes afiados no local.

  Um suspiro longo e demorado saiu da boca do chefe da fortaleza, deixando com que o ser místico toque e faça o que quiser com o seu corpo. Sedene já havia previsto tudo a muito tempo, então em todas as reuniões fazia questão de deixar as portas trancadas para o público, poderosos e a qualquer tipo de serviçal, deixando o casal a sós.

  A mão se Neuvillete rapidamente procurou desabotoar os botões da camisa social que o outro sempre usava. Mas ficou nervoso quando estava jo terceiro, estava com medo de cometer algum erro. Recebeu um beijo em suas mãos envuladas, como uma forma de conforto. Com a boca mesmo ele removeu dedo por dedo, até que estes foram desnudos, mostrando as pontas azuladas.

Dragão Hydro Não Chore.Onde histórias criam vida. Descubra agora