Cosa Nostra • Taekook

Capítulo 32

10:00 AM
Indústrias Choi.

O olhar de Minho analisava cada detalhe do novo acordo com a empresa Duna. Cada frase naquele contrato fazia Choi soltar risadas, como eram patéticos.

Se passavam de espertos mais de espertos não tinham nada. Quem em sã consciência coloca em um contrato que caso a parceria não desce certo 30% do lucro de seu patrimônio iria para o que desistisse? Só burros faziam isso, pelo menos quando na empresa tinha mais de um dono.

Cansado de tanta baboseira jogou os papéis em cima da mesa, rindo enquanto se levantava. O outro homem no sofá apenas acompanhava seus passos até a mesinha no canto do escritório com algumas bebidas.

— Está vendo, My angel? Que patéticos. — soltou um riso soprado, colocando uma dose de whisky no copo. — São tão burros que dá até pena.

Angel suspirou, analisando o contrato.

— Eles estão tentando sair por cima, mais não sabe que a empresa tem mais de um sócio.

Minho abriu um sorriso de canto. — Pois bem, patéticos.

Duas batidas na porta, uma das secretarias entrou trazendo café com um pouco de biscoitos para Angel. Ele acompanhou com olhar os movimentos da mulher, era uma das secretarias novas isso diria por causa do nervosismos que ela estava.

— Nunca pensei que está em frente a um império me traria tanta dor de cabeça.

Angel o olhou com pesar. — Querido, já pensou em tirar pelo menos uns dias de férias?

Minho arqueou uma das sobrancelhas para ele.

— Amor, pensei que você não era tão ingênuo. — zombou, tomando um gole do whisky. — Meu propósito é maior, as férias podem esperar.

Angel passou a língua pelos lábios, mais sua atenção foi roubada quando a secretaria deixou a xícara cair no chão.

— Céus! — exclamou assustada consigo mesma. — Perdão senhores, perdão!

Se abaixou catando os cacos no tapete. Angel revirou os olhos pela forma que ela estava agachada, totalmente empinada na direção de Choi.

— Pode se retirar já. — ordenou com desdém.

A mulher se levantou se curvando três vezes com culpa no olhar antes de sair.

Bufando, Angel perguntou: — O que vai fazer em questão dos sócios?

Minho caminhou até o sofá se jogando nele.

— Esses ratinhos nojentos acham que são superiores a mim. — jogou a cabeça pra trás rindo. — Eles acham mesmo que eu preciso deles. Por mim estariam todos nós quinto dos inferno.

Angel passou as mãos pelos têmporas, cansado.

— Você sabe que eles pensam que o dinheiro da empresa em Chicago foi lavado por um dos funcionários, eles nem imaginam que você pegou o dinheiro todo.

— Ninguém mandou eles serem burros. — respondeu com um sorriso cínico. — E só questão de tempo até que a empresa de Nova York também acabe assim.

— Está fazendo lavagens uma atrás da outra, senhor. Eles podem acabar desconfiando.

Minho soltou uma risada. — Bobagem. Quanto mais dinheiro melhor, além do mais aqueles filhos da puta não merecem nem um terço desse dinheiro.

Angel suspirou se levantando. — Apenas não deixe que eles saibam que você ajudou no acidente de carro do senhor Yejun.

O olhar obscuro de Minho apareceu, junto com um sorriso psicopata.