Capítulo 13

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Jungkook suspirou olhando para a Lua reluzente no céu. Ela estava linda. Até parecia que brilhava daquele jeito por aquele festival estúpido e sem sentidos.

Levou a taça de champanhe até os lábios dando um pequeno gole, e se debruçou na sacada, deixando o peço de sua cabeça no seu punho.

Estava um clima agradável. Era uma noite fresca, que batia uma leve brisa gelada, enquanto a cidade de Seul era iluminada pelas estrelas e a formosa Lua.

Sorriu consigo mesmo. — Mamãe... Você iria amar essa noite.



Seul 13 de maio 2001




Somin sorriu. Um sorriso pequeno, observando Jungkook, desenhando em seu novo livro de colorir.

As bochechas gordinhas vermelhas, sendo um pouco escondidas pelas suas madeixas escuras. Os olhinhos que levavam metade do universo dentro, estavam concentrado no que fazia. Seu pequeno era adorável demais.

A mais velha ainda com os olhos atentos ao filho mais velho, levou as duas mãos até sua grande barriga. Já estava chegando no oitavo mês, e a única coisa que desejava mais que tudo era ver o rostinho de seu novo pequeno, e que ele fosse tão amável e adorável como Jungkook. Seu amado primogênito.

Ela tossiu chamando a atenção do filho, que na mesma hora se levantou e correu até a mãe.

— Mamãe? — Chamou, tocando com a mãozinha pequena na bochecha da mãe. — Está com o dodoi doendo?

Somin negou, tentando tranquilizar o menor. Mas uma crise de tosse atacou.

Jungkook arregalou os olhos, se assustando, quando, da boca da mãe começou a sair pequenos riscos de sangue.

— Nana! — Gritou pela babá. — Nana! Nana!

Uma das empregadas da casa apareceu confusa pelos gritos, mas logo atendeu o que estava acontecendo. Somin tossia forte sentada na sua poltrona no canto da sala, enquanto Jungkook olhava para a mãe com os olhinhos arregalados cheios de lágrimas, sem ao menos saber o que fazer.

— Senhora Jeon!

Correu até a patroa, notando o quão pálida a mesma se encontrava.

— Céus, Está ardendo em febre! — Disse apavorada. — Yunah! — Gritou alto pela babá.

No mesmo estante Yunah apareceu preocupada, atrás dela vinha à outra faxineira e a cozinheira.

Na mesma hora Jungkook correu para os braços de sua babá.

— Nana... — Chamou choroso. —Mamãe está dodoi. Ajuda ela Nana.

Yunah olhou para as colegas de trabalho assustada, mas assentiu para o pequeno, para não deixá-lo ainda mais inquieto.

— Está tudo bem, meu amor. — Deu um sorriso, tentando transmitir calma. Ela olhou para as outras. — Chamem o médico, agora mesmo!

A cozinheira apareceu com um pano e um copo d'água. — Ele já está vindo.

Yunah abraçou forte Jungkook em seus braços, enquanto o mesmo se encolia com medo. — Jae...

O médico naquela noite não demorou muito para chegar até a casa dos Jeon. Até mesmo pela sua rapidez, Yunah jurou que ele já sabia o que estava acontecendo. Além do mas, ele mesmo tinha avisado que pela doença que Somin desenvolveu durante o período do terceiro mês de gravidez, seria arriscado para ela e a criança.

Durante o tempo que o doutor Yang, atendia a senhora Jeon. Yunah tentava ninar Jungkook, por mais que a mãe estivesse no quarto ao lado doente, não podia deixa-lo vê-la ainda mais naquele estado. Como poderia? Apesar de ser apenas uma mera cuidadora, tinha Jungkook como seu filho. O filho que nunca pode ter, e o pequeno só tinha cinco anos para estar vendo e vivendo aquilo tudo. Yunah sabia que em algum momento no futuro, aquilo não faria bem para a cabeça de seu pequeno anjinho.

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