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Eu sentia que um peso havia sido retirado de minhas costas...

Mas ao mesmo tempo me sentia ansiosa, minha mãe ainda estava processando tudo que eu havia contado a ela.

Depois de ver sua expressão de choque fiquei mais ansiosa esperando alguma palavra dela, vi ela abrir e fechar a boca algumas vezes como se estivesse procurando as palavras certa.

Mas a resposta finalmente veio, não através de uma ou duas palavras, mas sim através de um ato... um apertado e quente abraço, esse ato falou mais que mil palavras.

Ela estava ao meu lado e acreditava em mim, e isso sem dúvidas foi o maior alívio que eu senti.

Quando me soltou, ela me encarou profundamente e começou a chorar e pedir desculpas, eu não tinha entendido o porquê dela estar me pedindo desculpas, mas ela estava pedindo desculpas por isso tudo ter acontecido e ela não ter ficado sabendo de nada, pois de um certo modo ela se sentia culpada por ter deixado aquele  ser ficar tão perto de mim depois de tudo.

Eu pedi que ela parasse de pedir desculpas pois aquilo não era culpa dela, afinal ela não sabia de nada, então porque ela se sentia culpada.

Ela se afastou e saiu do quarto, achei que ela tinha ido buscar um copo de água, porém quando ela retornou ao meu quarto meu pai estava ao seu lado, ela me pediu para contar tudo a ele também, fiquei um pouco exitante mas contei tudo.

A reação do meu pai foi um pouco parecida com a da minha mãe, porém o diferente é que depois do choque ele ficou furioso, mas não foi comigo, foi com aquele  ser, ele começou a gritar dizendo que iria o matar, mas minha mãe o acalmou, e depois de um tempo respondendo algumas perguntas e contando mais alguns detalhes eles saíram do quarto.

Eu recebi uma mensagem...

O Suicídio das Borboletas Onde histórias criam vida. Descubra agora