Luffyness 6!

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O riso dos meninos toma conta do bar. Eles estão ainda ensopados e o médico do bando, Hungo, que terminava de checar os pulmões deles com seus instrumentos de médicos, resmunga da inquietude. Sabo está sentado no chão rindo histericamente, Ace está sendo secado por Makino, rindo também, e Luffy se contorcia para fugir do pirata médico.

Shanks estava bebendo no balcão. Sorriso nos lábios aproveitando a bagunça. É bem comum esses tipos de reações depois de uma experiência quase morte. Ele já viu muitos homens assim, rindo, chorando, em choque -como Buggy ficou na morte do capitão, a risada, no entanto, sempre se fora a melhor forma. O riso de escapei de você, vadia enquanto aponta o dedo do meio para o céu, ou como depois disso muitos ficam mais fortes ou mentalmente mais livres.

- ela queria tanto a gente! - diz ao meio das gargalhadas, Sabo precisou colocar as mãos no estômago para poder falar.

A tensão no bar ficou maior, e todos prestaram atenção no menino loiro. A mesma pergunta ressoou pelas paredes. "Quem?"





O vento soa mais forte, balançando as árvores e a água ao redor chicoteiam a madeira do barco. Há mais sons de pássaros do que o costume e Luiy ouve aquelas conversas das árvores ao longe, estão felizes e comemoram com gritos através de seus bater de folhas. Com seu haki, ele sente os animais da floresta correndo, os animais aquáticos estão nadando em círculos e há golfinhos pulando na água, um pouco mais longe da praia, mas ainda estão lá.

O vento se mantém forte principalmente no menino. Os fios pretos voando para todos os lados deixando com que seus olhos de jabuticaba se iluminem mais pela rápida diversão. Shanks está absolutamente hipnotizado pela beleza e luz que vem da criança. Shanks sabe, Luiy sabe, mas todos os outros estão alheios a isso; o pequeno detalhe que a natureza mostra.

Eles tem seu favorito.

Quando Shanks coloca aquele chapéu de palha no ori ainda muito pequeno de Luffy, tudo se agita ainda mais. E diminui, para que as lágrimas de Luffy sejam totalmente observadas, e que a promessa seja mantida em auto e bom som.

É difícil até mesmo manter suas próprias lágrimas longe da cena. Ace e Sabo estão agarrados a suas pernas, Makino e o prefeito ao seu lado. Shanks e Luffy logo a frente. Ruivo tem aquele olhar cheio de lembranças, possivelmente de Roger, já que Luiy descobriu em sua vida passada que ele era imensamente parecido com o Rei. Ele segura melhor as crianças perto dele, os abraçando da maneira que pode e olha rapidamente para os meninos abaixo, seus olhos também estão vidrados na cena.

A despedida era hoje. E ninguém estava realmente feliz com isso.

*

- obrigado por me amarem.

O susto faz com que levante de uma vez. O suor no corpo grudando nas cobertas. O silêncio da floresta respeitando seu medo. O pesadelo pesando suas pálpebras, forçando-o a voltar e viver a cena novamente. Seu estômago dói. Há bile na garganta e lágrimas correndo junto do muco do nariz. A morte de Ace assombrando o escuro da cabana.

Entre soluços e orações, ele corre até a sala. Seus meninos resolveram dormir lá enquanto ouviam histórias de terror de um denden mushi, já muito grandes para lidar com o medo. Todos os três estão juntos, Luffy no meio e Sabo de ponta cabeça, mas ainda assim grudados. Um grande edredom cobrindo todos.

Luffy chega mais perto. Marcas de lágrimas por todo o rosto. Ele finalmente respira depois de ver seu filho mais velho, e antigo irmão. O alívio que se torna dentro dele faz com que chore mais. Mais soluços silencioso enquanto a memória repassa em sua mente. O som da guerra, bombas, armas, gritos, o oceano lá no fundo, batendo rudemente mesmo que ainda quebrado pelo poder de Barba branca. A negação saindo de sua garganta enquanto assiste seu irmão morrer. A voz quebrada e fraca de Ace agradecendo. É de mais, e ele chora mais enquanto vê o menino dormindo tão pacífico.

Há, ainda, aquela dor no estômago, a garganta fechada e a pele arrepiada de dor. Memórias musculares também o lembrando da agonia que percorria todas suas células por conta do cansaço e o sono gritando- batendo em sua cabeça para- por favor, deitar só um pouco. Mas sabe que não pode, sabe que está numa maldita guerra e que morrerá.

- papai?

Luiy sai de sua pequena bola e olha para Ace, que estava em sua frente. Olhos cinzas preocupados enquanto via seu pai chorando no meio da noite. Ele não consegue evitar, puxa o menino e abraça tão forte que não há mais de respirar.

*


Gente, peço desculpas pelo capítulo minúsculo *choro choro choro* mas se eu não postasse essa pequena escrita eu não postaria mais - haha...

Pra ser honesta, eu tenho muita coisa escrita, minha cabeça tá uma fábrica de cenas, mas não consigo por isso em prática, desculpem essa autora sobrecarregada de ansiedade constante.

Muita coisa tá acontecendo, tive minha primeira quebra de coração eeeeh e eu vou usar isso pra fazer um personagem sofrer, podem ter certeza! (Mesmo que seja por outra fanfic - que um dia pretendo postar!)

Um beijo pra vocês!










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⏰ Última atualização: Jun 02 ⏰

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