• • Capítulo Quatro • •

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Melanie empurrava o guarda-roupa com dificuldade, sentindo o suor escorrer por sua testa. No dia anterior, pedirá aos rapazes que o movessem, mas eles esqueceram. Agora, após o café da manhã, ela resolveu fazer isso sozinha. Graças a Deus, o móvel estava vazio.

Depois de alguns minutos de esforço, finalmente conseguiu mover o guarda-roupa para o outro lado do quarto. Descendo os degraus da escada, sentiu o cansaço e a sede. Dirigiu-se à cozinha, pegou um copo de água e bebeu com avidez.

Deixou o copo na pia e levou as mãos aos dois de cabelo, puxando-os para cima para fazer um coque. O calor estava insuportável, e isso ajudaria a aliviar um pouco. Enquanto fazia isso, sentiu um suspiro de alívio escapar de seus lábios.

Agora, precisava apenas descartar o lixo que ainda estava na casa. Pegou as sacolas e saiu para fora, sentindo o sol no rosto. Um dia novo, um novo começo.

Melanie saiu para o jardim da frente, carregando dois sacos grandes com lixo leve. Ao abrir o portão, estava prestes a deixar os sacos ao lado da caixa de correio quando algo do outro lado da rua chamou sua atenção.

Seu vizinho da frente estava parado no meio do jardim, com cabelos mais desalinhados do que no dia anterior. Melanie franziu a testa, preocupada, ao ver que ele segurava uma garrafa com um líquido escuro. Ele bebeu um gole e, em seguida, jogou a garrafa no chão com força.

O barulho do vidro quebrado fez Melanie encolher-se. E então, ela viu o vizinho levar as mãos aos cabelos e começar a puxá-los, como se estivesse em agonia. Sua expressão era de desespero.

Melanie sentiu um arrepio. O que estava acontecendo com ele? Será que precisava de ajuda? Ela hesitou por um momento, indecisa sobre o que fazer. Deveria se aproximar ou chamar alguém?

Melanie deixou os sacos no chão e atravessou a rua com cautela, dirigindo-se à casa que parecia abandonada de aparência. Parou ao lado da cerca e viu Andrew, descalço e sangrando, pisando nos cacos de vidro sem parecer sentir dor.

— Senhor? – chamou, preocupada – Você machucou os pés nos cacos de vidro, por favor, afaste-se!

Andrew encarou Melanie, seus olhos pesados e queimando.

— Quem é você? – perguntou, tentando encontrar foco.

Olhou para o chão, viu o sangue e lembranças dolorosas surgiram. Sentiu vontade de gritar, destruir tudo ao seu redor. A dor e a raiva estavam prestes a explodir.

— Quem é você? – gritou, a voz rouca, olhando para Melanie com uma mistura de curiosidade e hostilidade.

Melanie deu um passo para trás, sentindo medo. Mas não fugiu. Permaneceu ali, olhando para Andrew com compaixão e preocupação.

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