Quando você segue a risca as escrituras e de forma brutal pessoas importantes são tiradas de sua vida você se vê com a fé abalada.
Na cidade de Albany localizada no estado americano da Geórgia morava Andrew Clarke, esse a qual sofreu com a perda da...
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Melanie conversava com seus pais, Angélica e Michael, que chegaram justo quando ela estava no balcão, chorando e tendo a mão segurada por Andrew. Ele que rapidamente soltou sua mão ao ver o casal mais velho.
— O que aconteceu? – perguntou seu pai, com calma, enquanto segurava seu cotovelo. – Ele fez alguma coisa que te machucou?
A preocupação era evidente no rosto de Michael, que não queria ver sua filha sofrendo por causa de mais ninguém.
— Não pai, meu Deus! – Melanie se alarmou ao ver a preocupação no rosto do pai e o olhar sério que lançou para Andrew, que estava perto da porta de saída, conversando com Chris. – Ele não me fez nada, na verdade ele fez algo, mas não foi nada que me magoasse. Se acalme.
— E o que foi? Por que você estava chorando quando chegamos? – perguntou Angélica, curiosa.
Melanie sorriu, lembrando do momento.
— É que ele me deu aquele arranjo de flores – apontou para o balcão.
Seus pais olharam na direção do arranjo e o sorriso apareceu no rosto de Angélica. Ela sabia o quanto a filha amava flores e o quanto ela sempre desejou receber pelo menos uma única rosa.
Lembrou-se do dia em que Melanie tinha cerca de onze anos e viu Michael fazer uma surpresa para ela em um aniversário de casamento. A forma como ele apresentou as flores, o sorriso no rosto, tudo foi tão lindo que Melanie entendeu, naquele momento, que receber flores era uma forma de demonstrar amor.
Sempre gostou de cuidar do jardim da mãe, mas nunca pensou que receber flores pudesse ser tão especial. Agora, ao receber o arranjo de Andrew, tudo fazia sentido.
— É lindo, filha! Aquilo no meio é uma peônia? – perguntou Angélica, erguendo as sobrancelhas e encarando Melanie.
— É – respondeu Melanie, sorrindo. – Ainda não sei como ele sabe sobre isso, mas creio que logo saberei.
Ela observou Andrew sorrindo enquanto conversava com seu irmão, Chris. Ele estava com o ombro esquerdo escorado na entrada da floricultura, com a mão direita no bolso. Melanie achou charmoso e segurou a vontade de rir.
— Você está gostando mesmo dele – disse Michael, não como uma pergunta, mas como afirmação.
Melanie tentou mudar de assunto.
— Vamos falar sobre isso depois? Aconteceu algo para vocês chegarem somente agora?
— A culpa é minha – disse seu pai, fazendo cara de sofrido. – A reunião não tinha fim de acabar, mas assim que consegui sair daquela sala, peguei sua mãe e corremos para cá.