Quando você segue a risca as escrituras e de forma brutal pessoas importantes são tiradas de sua vida você se vê com a fé abalada.
Na cidade de Albany localizada no estado americano da Geórgia morava Andrew Clarke, esse a qual sofreu com a perda da...
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Faltava pouco para o meio-dia quando Andrew aplicava a última camada de tinta, passando o pincel pela última vez em uma parte da parede. Ergue-se do pequeno banco, deixou o pincel na lata quase vazia e esticou os braços, sentindo alívio quando sua coluna estalou. Sua coluna estava ardendo, como se tivesse carregado peso o dia todo, mas era apenas a falta de costume.
Melanie saiu do escritório e o viu com as mãos nas costas, fazendo careta. Sentiu uma onda de culpa, pensando que poderia ter ter adiado a pintura para outro dia, com a ajuda dos rapazes que iria contratar. No entanto, lembrou-se do prazo apertado: só tinha até amanhã de tarde para receber as flores e as outras encomendas. Verificou a hora no relógio de pulso e, um pouco tímida, aproximou-se de Andrew com passos lentos.
— Já passou da hora do almoço, não quer ir comer? – perguntou Melanie.
— Podemos pedir comida em algum lugar, tem um restaurante aqui perto – sugeriu Andrew.
— Não, já podemos ir – respondeu depressa, notou que Andrew franziu a testa – Já terminamos aqui, podemos ir para casa, depois eu dou um jeito nisto.
Ela se sentia culpada ao ver Andrew claramente cansado após pintar toda a loja sozinho. Estava grata pela ajuda, mas não queria continuar "explorando" sua bondade toda vez que ele se oferecesse para ajudar.
— Eu só vou fechar a porta dos fundos e podemos ir.
Andrew observou Melanie se afastar em direção ao escritório antes de fechar a porta dos fundos. Em seguida, ele saiu para aproveitar o sol que brilhava após a chuva, sentindo o contraste agradável entre o calor e a brisa fria que ainda persistia.
Melanie trancou a porta da frente e dirigiu-se ao seu carro. Ao entrar e ligar o motor, esperou Andrew entrar. O silêncio durante a viagem de volta foi quebrado apenas quando ela estacionou o carro em frente à sua casa e ele agradeceu baixinho. Andrew saiu do carro e acenou com a cabeça, enfiando as mãos nos bolsos da calça enquanto seguia para casa.
Depois de desligar o carro e entrar em casa, Melanie sentiu necessidade de relaxar e se refrescar. Correu para o banheiro a fim de tomar um longo banho, lavando o suor e a fadiga das atividades na floricultura. Alguns minutos depois, renovada, ela foi até a cozinha esquentar a comida que estava na geladeira: macarrão com molho de carne moída e uma salada que havia preparado com cuidado. Enquanto esperava o alimento ficar pronto, uma ideia surgiu em sua mente.
Andrew estava em pé diante da geladeira aberta, com uma mão na cintura e a outra coçando o cabelo molhado pelo banho recente. Observava a bandeja quase vazia, com alguns ovos, enlatados e uma jarra de água, lembrando-se de que precisava fazer compras. Já havia algumas semanas desde a última ida ao mercado, e o hábito de pedir delivery estava se tornando uma rotina.
Ao fechar a geladeira, dirigiu-se à sala para procurar seu celular e pedir comida novamente. No entanto, a campainha o interrompeu. Mudou sua direção e foi abrir a porta, surpreso ao encontrar Melanie parada com uma pequena travessa na mão.
