• • Capítulo Cinco • •

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No dia seguinte, Andrew acordou com uma dor latejante na cabeça. Demorou alguns minutos na cama, tentando se recompor e aliviar a dor. Depois de se sentar e olhar ao redor para verificar as horas, levantou-se e dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho e fazer sua higiene matinal.

Descendo os degraus, passou a mão direita pelos fios molhados e observou a bagunça em sua casa, lembrando da conversa com Anthony no dia anterior. Suspirou, sentindo-se um pouco culpado.

Ao entrar na cozinha, olhou para o relógio e se assustou ao ver as horas: 8h 15 da manhã. Ele havia dormido demais, mas isso era bom. Deu de ombros e foi verificar se tinha algo para comer na geladeira.

— Caramba! – exclamou, franzindo o cenho ao verificar o conteúdo da geladeira e constatar que estava completamente vazia. – Preciso fazer comprar com urgência.

Retornou à sala e localizou sua carteira sobre a mesinha de centro, cercada por documentos e utensílios de escritório. Procurou o boné que ocasionalmente usava para disfarçar seu cabelo desalinhado e o encontrou pendurado ao lado da porta. Colocou-o na cabeça e abriu a porta da frente de sua residência.

Descendo os dois degraus da varanda, fechou a porta com a chave e a guardou no bolso. Ao alcançar a calçada, avistou a vizinha do outro lado, com o portão da cerca branca aberto. Ela estava tentando remover o cortador de grama para levá-lo até o carro, com o objetivo de efetuar reparos.


— Mas que coisa! – exclamou, aumentando a força e emitindo um lamento frustrado quando o objeto apenas emitiu um som, sem se mover. – E eu pensava que meu dia iria começar bem hoje...

— Precisa de ajuda?

A morena se assustou com a voz baixa e rouca e se virou para trás, surpresa. Ela franziu as sobrancelhas, tentando entender se ele estava se dirigindo a ela ou se estava alucinando, especialmente após o incidente do dia anterior.

Andrew notou sua luta em responder e resolveu ajudar, buscando redimir-se pelo comportamento do dia anterior. Sem perceber, já estava parado ao lado da pequena cerca branca, oferecendo-lhe assistência.

— Está falando comigo? – Ela perguntou, ligeiramente apreensiva.

— Sim – respondeu ele, enfiando as mãos nos bolsos da calça. – Mas antes, quero me desculpar pelo ocorrido ontem.


Disse ele, um pouco constrangido, desviando o olhar do dela. Ela, por sua vez, ergueu as sobrancelhas, surpresa, pois o homem à sua frente parecia completamente diferente do que ela havia visto no dia anterior.

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