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No dia seguinte, Andrew acordou com uma dor latejante na cabeça. Demorou alguns minutos na cama, tentando se recompor e aliviar a dor. Depois de se sentar e olhar ao redor para verificar as horas, levantou-se e dirigiu-se ao banheiro para tomar um banho e fazer sua higiene matinal.
Descendo os degraus, passou a mão direita pelos fios molhados e observou a bagunça em sua casa, lembrando da conversa com Anthony no dia anterior. Suspirou, sentindo-se um pouco culpado.
Ao entrar na cozinha, olhou para o relógio e se assustou ao ver as horas: 8h 15 da manhã. Ele havia dormido demais, mas isso era bom. Deu de ombros e foi verificar se tinha algo para comer na geladeira.
— Caramba! – exclamou, franzindo o cenho ao verificar o conteúdo da geladeira e constatar que estava completamente vazia. – Preciso fazer comprar com urgência.
Retornou à sala e localizou sua carteira sobre a mesinha de centro, cercada por documentos e utensílios de escritório. Procurou o boné que ocasionalmente usava para disfarçar seu cabelo desalinhado e o encontrou pendurado ao lado da porta. Colocou-o na cabeça e abriu a porta da frente de sua residência.
Descendo os dois degraus da varanda, fechou a porta com a chave e a guardou no bolso. Ao alcançar a calçada, avistou a vizinha do outro lado, com o portão da cerca branca aberto. Ela estava tentando remover o cortador de grama para levá-lo até o carro, com o objetivo de efetuar reparos.
— Mas que coisa! – exclamou, aumentando a força e emitindo um lamento frustrado quando o objeto apenas emitiu um som, sem se mover. – E eu pensava que meu dia iria começar bem hoje...
— Precisa de ajuda?
A morena se assustou com a voz baixa e rouca e se virou para trás, surpresa. Ela franziu as sobrancelhas, tentando entender se ele estava se dirigindo a ela ou se estava alucinando, especialmente após o incidente do dia anterior.
Andrew notou sua luta em responder e resolveu ajudar, buscando redimir-se pelo comportamento do dia anterior. Sem perceber, já estava parado ao lado da pequena cerca branca, oferecendo-lhe assistência.
— Está falando comigo? – Ela perguntou, ligeiramente apreensiva.
— Sim – respondeu ele, enfiando as mãos nos bolsos da calça. – Mas antes, quero me desculpar pelo ocorrido ontem.
Disse ele, um pouco constrangido, desviando o olhar do dela. Ela, por sua vez, ergueu as sobrancelhas, surpresa, pois o homem à sua frente parecia completamente diferente do que ela havia visto no dia anterior.
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No Controle de Deus
RomanceQuando você segue a risca as escrituras e de forma brutal pessoas importantes são tiradas de sua vida você se vê com a fé abalada. Na cidade de Albany localizada no estado americano da Geórgia morava Andrew Clarke, esse a qual sofreu com a perda da...