32 - Porta Destrancada

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AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA SE NÃO FOR AGORA EU ME MATO.

Preparem suas armas, Melissa a caminho.
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Depois que Tina e Bagi chegaram na mesa, Giovanni e Angelina alertaram que já iriam ir embora. Então os quatro levantaram e foram até a porta.

- É estranho sair sem pagar. - Bagi falou rindo. - Me sinto uma ladra. - Tina riu segurando sua mão.

- Essa é a vantagem de ter um restaurante. - Giovanni falou rindo.

- Ou namorar alguém que tem um restaurante, sabe.

- Mãe!!! - Tina a olhou incrédula, fazendo Bagi rir. - Que vergonha. - Colocou as mãos no rosto.

- Bagi, não pense que vou deixar beijar a minha filha e não namorar com ela.

- Pelo amor de Deus, mãe!!!!! - A morena queria sair correndo dali. - Para com isso.

- Pode deixar, Angelina. - Bagi falou confiante, fazendo Tina a olhar na hora.

- Assim que se fala. - Angelina falou rindo, mas estava feliz por ter ouvido aquilo.

Tina ficou pensativa quando entraram no carro, será que Bagi realmente queria pedir ela em namoro ou só falou aquilo pra tranquilizar Angelina? Ela viu Bagi bocejar e esfregar os olhos com as mãos. Sorriu com a cena adorável.

- Tá com sono, baby? - Perguntou sorrindo e ela concordou. - Vem cá, deita aqui. - Abriu os braços e Bagi se acomodou em seu peito, deitando a cabeça na curva de seu pescoço cheiroso.

Tina começou a fazer cafuné na maior, e sabia que Bagi iria dormir em seus braços antes delas chegarem em casa. Era tão bom sentir a de cabelos brancos assim colada nela, a respiração leve em seu pescoço fazia a morena arrepiar inteira. Ela não queria que aquele carro parasse tão cedo.

Bagi dormiu no corpo de Tina mas logo foi acordada pela mesma, que fazia um carinho delicado em sua nuca e chamava seu nome baixinho.

- Chegamos, Bagi. - A maior olhou meio confusa pra ela, mas logo sorriu tímida.

- Ah, sim. - Falou meio confusa saindo dos braços da morena. - Tchau Giovanni, e Angelina.

- Tchau, Bagi! Boa noite. - Responderam quase juntos.

- Foi um jantar ótimo e a comida do restaurante de vocês é a melhor. - Disse sincera e Tina riu.

- Puxa saco. - Bateu fraco no ombro de Bagi e seus pais riram. - Tchau, Bagi. - Deu um pequeno selinho em seus lábios.

- Tchau, amorzinho. Dorme bem. - Deixou um beijo delicado na testa dela e saiu do carro.

[...]

Eram duas da tarde e Bagi estava na casa da Mouse estudando com as meninas, amanhã seria a prova de matemática e estavam as quatro focadas sentadas na mesa de jantar cada uma com uma apostila aberta. Mas Niki já estava cansada de tudo aquilo, bufou irritada e todas olharam pra ela.

- Já deu, né? - Cruzou os braços.

- Já sabe tudo? - Mouse perguntou.

- Sei, e não quero mais ver isso até amanhã.

- Concordo com a Niki. - Bagi disse. - Daqui a pouco vou me confundir toda.

- Eu acabei de confundir uma matéria com a outra e deu tudo errado. - Jaiden resmungou e Niki riu a abraçando de lado.

- Vocês são muito fracas, nossa. - Mouse falou rindo. Mas se acham que estão 100% então tudo bem, acabamos por hoje.

- ALELUIA! - Niki ergueu os braços e Jaiden fez o mesmo.

- Eu vou pra casa porque quero fazer uma surpresa pra Tina hoje. - Bagi falou levantando e guardando as coisas na mochila.

- O que vai ser?!

- Eu quero comprar doces e chocolates pra ela, mas aqueles em formato de coração e essas coisas clichês. Quero comprar um urso também.

- Nossa, eu quero uma namorada que nem você. - Niki falou rindo.

- Só não tem porque não quer...- Jaiden murmurou.

- Olha a indireta aí, minha gente. - Bagi falou rindo. - E Tina e eu não namoramos.

- Eu só convivo com sapatão. - Mouse disse fingindo estar com raiva, fazendo as amigas rirem.

Enquanto isso, Tina estava feliz porque finalmente aprendeu a tocar Tenerife Sea pra Bagi, e se visse a maior hoje iria sem duvidas fazer isso.

Estava sentada na cama com o teclado próximo a ela. Usava seu pijama de cerejas, seu cabelo preso em um rabo de cavalo alto e um pouco solto, em seus pé meias vermelhas porque ao contrário de ontem à noite, hoje à tarde estava fazendo um leve frio.

A morena ouviu batidas na porta do quarto e gritou um "Entra", vendo sua mãe.

- Vamos ao supermercado, seu pai quer fazer lasanha de noite. Quer ir com a gente? - Perguntou segurando na maçaneta.

- Não. - Tina sorriu de lado. - Vou ficar aqui tocando mais um pouco.

- Tudo bem. Se cuida. - Atirou um beijo pra filha, que sorriu adorável e voltou a tocar o teclado.

Angelina avisou Giovanni que a Tina não iria ir junto e ele já esperava, mas também não ficou triste porque sabia que a filha estava melhor. Os dois saíram de casa pela garagem e a morena ficou sozinha em seu quarto.

Em alguns minutos a campainha tocou e Tina não ouviu por causa do teclado. A pessoa tocou na maçaneta e girou pra esquerda lentamente, se surpreendeu ao ver que a porta estava destrancada. Deu um sorriso faceiro e entrou lentamente dentro da casa, olhou todo o cômodo, percebeu que estava vazio ali embaixo, mas prestou atenção no som que vinha do andar de cima. Subiu a escada sorrateiramente e deu um sorriso satisfeito ao parar em frente à porta branca e saber que o som vinha dali.

- Deveria trancar a porta da frente, sabia? - Melissa perguntou rindo e bateu à porta do quarto quando entrou.

Tina deu um pulo da cama e bateu no teclado, fazendo o mesmo cair no chão com tudo. Merda! Ela não conseguia falar. Seus olhos estavam arregalados pelo susto e por ver que na mão da garota havia a maior tesoura que ela já viu na vida.

- É perigoso deixar a porta destrancada...- Debochou se aproximando da morena, que deu um passo pra trás. - Algum louco, ou louca...- Riu. - Pode entrar a qualquer hora querendo machucar você.

Tina estava com medo de empurrar Melissa e sentir aquela tesoura entrando em sua pele, então ficou quieta vendo a garota se divertir com seu medo.

- Até hoje não acredito que a Bagi me trocou por você. - Olhou a morena de cima abaixo. - Não tivemos nada mas você é ridícula, olha essa roupa. - Riu na cara dela. - Isso são cerejas? Céus, que patética. Mas não estou aqui por isso. Se aproximou um pouco mais e Tina tentou dar outro passo pra trás, mas bateu as costas na parede e Melissa riu. - Estou aqui porque não deveria ter encostando um dedo em mim. - Passou a ponta daquela tesoura enorme no braço da morena, que fechou os olhos com força. - O que foi? - Melissa riu. - Não está tão confiante hoje pra tentar me bater de novo? Eu vou te ensinar a não mexer mais comigo.

TRUST ME ( TEADUO ) - Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora