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Eu realmente esqueci

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Eu realmente esqueci.

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Tina ficou alguns minutos fazendo carinho no cabelo da namorada, enquanto ela estava chorando sem parar em seus braços. Bagi não estava se reconhecendo, ela não era de chorar assim, mas algo dentro dela não aguentou, ainda mais nos braços da Tina.

- Meu amor, o que aconteceu? - A morena perguntou cautelosa, a abraçando apertado.

- Meu...- Soluçou contra seu peito. - Meu pai.

- Seu pai? -Tina já estava vermelha de raiva. - O que aquele babaca fez com você?

- Ele me machucou, amor. - Choramingou e encarou os olhos castanhos. - Eu o odeio.

- Eu vou lá acabar com esse filho da puta. Ninguém faz a minha namorada chorar, ninguém machuca você, Bagi!

Tina saiu do abraço e já estava abrindo a porta com toda a raiva do mundo, mas a platinada foi mais rápida e pegou em sua mão.

- Por favor, não faça isso. - Implorou olhando em seus olhos. - Ele vai machucar você, Tina. Por favor. - A morena ao ouvir Bagi desesperada daquele jeito, não teve outra reação a não ser fechar a porta e segurar firme em sua mão.

- Ele não pode agredir você. Isso é injusto, mesmo que ela seja seu pai não tem o direito de te machucar. - Olhou para o braço da maior e entreabriu a boca, sem saber o que dizer de tão roxo que estava. Como ela não viu aquilo antes? A raiva consumiu seu corpo, sentiu o ódio em suas veias. - Bagi, desculpa, mas eu vou matar o seu pai.

A menor abriu a porta e saiu correndo, Bagi arregalou os olhos e gritou pelo Giovanni enquanto corria atrás da namorada. O homem desceu rápido a escada e viu a porta aberta, passou por ela e viu a platinada correndo atrás de sua filha. Ele foi atrás e conseguiu ser mais rápido, segurou a morena pela cintura, a levantando um pouco do chão.

- PAI, ME LARGA! - Ela gritava se debatendo. - EU QUERO MATAR ELE! NÃO PODE MAIS MACHUCAR A BAGI.

- Tea...- A maior disse tentando manter a calma, mas a morena não queria saber de conversa, continuava tentando sair dos braços do pai. - Tina! - Chamou mais uma vez, e nada. - TINA, FALA COMIGO
PORRA! - Gritou, fazendo ela olhar em seus olhos. - Amor, você não pode e NÃO vai fazer isso. Me escute, tá bem? - Se aproximou mais. - Me prometa que não vai sair daqui quando seu pai soltar. - Ela negou. - Por favor, prometa. E eu quero ouvir da sua boca.

- Eu prometo...- Murmurou cabisbaixa. Giovanni soltou ela, a fazendo firmar de novo os pés no chão. Sua vontade era de sair dali e ir atrás do Thomas, mas prometeu, e então ficaria.

- Você disse que ia se controlar mais. - A maior falou decepcionada, mas Tina não conseguia a encarar, estava com vergonha.

- Desculpa...- Sussurrou fitando o chão. Giovanni  observava tudo calado. - Seu pai me irritou.

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⏰ Última atualização: Jul 29 ⏰

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