34 - Bagigayzinha

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O aniversário é meu mais o presente é de vocês. 2 capítulos hoje pra deixar vocês felizes.

E agora temos um discord para conversar sobre as fanfics, adaptações e tudo mais, o link vai estar na minha bio.

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Tina esqueceu um pouco sobre o que aconteceu mais cedo, a dor estava um pouco menor e Bagi fazia ela se sentir segura em seus braços. A morena estava sentada no meio das pernas da maior, Bagi abraçava ela pela cintura e apoiava o queixo em seu ombro. As duas estavam vendo um filme e comeram quase todos os doces juntas.

Bagi começou a sentir seus olhos pesando e acabou cochilando no ombro da Tina, que também estava com sono e se deixou levar, tombando um pouco a cabeça pro lado e encostando no peito da maior.

Quando Giovanni e Angelina chegaram em casa, a mãe subiu a escada pra ver como Tina estava e levou um susto quando acendeu a luz e viu Bagi ali abraçada nela. As duas estavam dormindo abraçadas, a cama estava cheia com papel de doces e chocolate, havia uma pelúcia de panda rosa desconhecido por ela junto com as meninas. Angelina olhou pro rosto de Tina e viu que em sua testa tinha um enorme curativo, ficou preocupada mas não acordou ela, resolveu perguntar depois e fechou a porta.

Com o barulho da porta, Tina acordou meio confusa e sentiu o queixo da maior em seu ombro. Deu um sorriso ao perceber que Bagi havia dormido abraçando ela.

- Bagi...- Falou baixinho virando o rosto e deixou um pequeno beijo na bochecha dela. - Acorda, amor.

Bagi acordou e sorriu por ver os olhos castanhos a fitando, abraçou Tina mais apertado e murmurou "Hmmm que preguiça".

- Podemos dormir mais um pouco. - A morena olhou no relógio de coração vermelho na parede. - São sete horas.

- Então vamos. - Bagi falou derrotada pelo sono.

As duas se ajeitaram na cama mas antes a morena jogou os papéis de doce dentro das sacolas. Bagi abraçou a Tina por trás e enterrou o rosto em sua nuca, sentindo a vizinha entrelaçar suas pernas. As duas estavam quase dormindo de novo, mas o celular da maior começou a tocar em seu bolso.

- Ah não. - Resmungou contra a nuca da Tina, que riu mas por dentro estava irritada também.

Ela pegou o celular com uma mão, mas com a outra continuava abraçando a morena.

Chamada de Jaiden.

- Oi, Bagi caminhoneira. - Falou animada.

- Oi.

- Que seca!! Não viu a Tinazinha hoje? - Tina ouviu e riu de leve, virou seu corpo pra Bagi e escondeu o rosto em seu pescoço.

- O que você quer, Jaiden? - A maior falou rindo.

- Eu estava falando com a Niki e Mouse no grupo, mas como sempre você não estava on, prefere dar uns beijos do que suas amigas. - Bagi riu do drama. - Vamos fazer um dormidão aqui em casa amanhã e...

- Você não poderia ter falado isso amanhã de manhã, drama queen?

- Deixa eu terminar, rabugenta! - Jaiden bufou. - E queremos que leve a Tina.

- Tudo bem, irei falar com ela.

- Tchau, Bagigayzinha. Até amanhã.

- Até amanhã, embuste.

Ela desligou a ligação e ouviu Tina rindo em seu pescoço.

- O que foi, Tina? - Perguntou rindo também.

- Ela chamou você de caminhoneira, Bagigayzinha, rabugenta...- A morena fitou os olhos castanhos de Bagi. - E você chamou ela de embuste.

- É a coisa mais natural entre nós. - Bagi disse rindo. - Então...- Sorriu de lado. - Aceita ir amanhã dormir na casa dela?

- Você acha que suas amigas vão gostar mesmo de mim? - Perguntou insegura.

- Claro que eu acho, na verdade eu tenho certeza.

- Mas e esse meu machucado na testa, o que elas vão pensar?

- Não importa, Tea. E além do mais elas sabem da Melissa. Ah, e a Mouse vai estar lá. - Tina ficou um pouco pensativa, mas Bagi queria muito que ela fosse. - Por favor, vai...- Fez um biquinho implorando. - Sem você não vai ter graça.

- Ok, Bagi. Eu vou...- Tina suspirou derrotada e ganhou muitos beijinhos em seu rosto, Bagi sem querer deu um pequeno beijo em sua testa e a morena sentiu uma dor absurda.

- Desculpa, desculpa, desculpa. - Bagi falou afobada abraçando a morena, que começou a rir pelo jeito dela.

- Tudo bem. - Tina segurou no rosto da menina de cabelos brancos e beijou seus lábios.

- Eu preciso ir pra casa revisar a matéria.

A morena fez um biquinho fofo e cruzou os braços, não queria que Bagi fosse embora. A maior sorriu de lado e sentou na cama.

- Amanhã eu volto, Tea. - Fez carinho no cabelo dela. - Te busco pra gente ir na casa da Jaiden, então não esquece de pegar pijama, biquíni e essas coisas. Ah, e toma cuidado com sua testa, tranca a porta da frente e...

- Bagi, para! - Tina falou rindo e sentou com perna de índio, logo esticou o braço e pegou o panda. - Eu vou me cuidar. Prometo. - Beijou os lábios da maior .

- Eu gosto tanto de você, Tina...- Bagi sorriu e fez carinho na bochecha da morena, que estava sorrindo feito boba olhando nos olhos da maior. - Não quero que aconteça nadinha com essa pessoa tão linda e especial.

- Você me deixa tão envergonhada. - Tina falou colocando a mão na nuca da maior, colando um pouco seus rostos. - Isso é um sintoma do amor?

Bagi a olhou surpresa, não esperava por aquela pergunta. Deu um sorriso tão lindo que faz a morena suspirar contra sua boca.

- Eu acho que é. - Deu um selinho na Tina. - Você já sentiu amor antes, Tina?

- Amor de verdade não. - Ela estava hipnotizada naqueles olhos brilhantes, assim como Bagi estava nos seus olhos castanhos.

- E porque você acha que é um sintoma de amor? - A maior não conseguia esconder o sorriso. - Você sente amor por mim?

Tina estava a ponto de explodir com vergonha, mas a vizinha estava cautelosa olhando em seus olhos, não queria apressar ela em relação aos seus sentimentos, apenas sentia que a morena queria falar disso agora.

- Eu sinto amor por você, Bagi. - Escondeu o rosto no pescoço de Bagi, que sorriu a abraçando pela cintura. -Eu acho que amo você. - A de cabelos brancos ao ouvir aquilo sentiu mil borboletas no estômago.

- E porque você acha, Tea? - Bagi começou a fazer carinho no cabelo da morena sem tirar o sorriso do rosto.

- Quando estou ao seu lado é perfeito. - Olhou nos olhos dela. - Bagi, nessas poucas semanas percebi que minha cabeça só pensa em você. Uma pessoa nunca fez isso comigo, ninguém mesmo! E eu acho que amo você por todos os sentimentos que sinto quando você chega, ou quando nos beijamos, abraçamos e conversamos. Até mesmo quando sinto seu perfume.

Tina estava com os olhos marejados esperando uma resposta da Bagi, que em menos de segundos finalmente grudou suas bocas em um beijo apaixonado. Suas mãos estavam emaranhadas no cabelo da morena enquanto sentia as unhas da Tina em sua nuca, arranhando delicadamente e aquilo fazia o corpo da Bagi arrepiar inteiro. A maior finalizou o beijo porque estava quase faltando o ar, as duas se olharam nos olhos e sorriam abertamente.

- Eu não acho que amo você. - Bagi disse firme e Tina mudou a expressão na mesma hora, desgrudou seus rostos e sentiu a pior sensação do mundo.

- Você...- Seus olhos começaram a marejar na mesma hora. - Acha que não?

- Não...- Bagi sorriu. - Porque eu tenho certeza que amo você, Tina.

TRUST ME ( TEADUO ) - Adaptação Onde histórias criam vida. Descubra agora