9. Dia Sete pt. 2

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Ouvir a voz de Jimin soar tão rouca e perto de si enquanto ele reclama por sua castidade, faz com que Jeon se arrepie e uma lufada quente de ar saia de sua boca.

- Mi....minha castidade?

Ele pergunta totalmente afetado pela imponência da presença de Jimin, já não sentia mais medo e sim uma excitação crescente em seu cerne, um turbilhão de sensações em seu corpo e sua mente só pedia para que o Diabo arrancasse de vez suas roupas assim como arrancasse sua castidade da forma mais dura, bruta e pecaminosa possível. Se seu destino era o Diabo, então ele o aceitaria com um sorriso nos lábios.
Jimin arrasta seus lábios pela face quente de Jeon, vai até os lábios finos do Padre e neles deixa uma mordida forte, tão forte que Jeon reclama de dor, o Diabo pouco se importa com a reclamação e só solta os lábios alheios quando um fino fio de sangue escorre nos lábios de Jeon.

- Por...porque fez isso?

Ele pergunta mas não obtém resposta, no segundo seguinte um sorriso maldoso surge nos lábios de Jimin e em seguida sua boca dolorida é tomada pela lingua quente do Diabo. Um beijo quente se inicia, Jeon leva suas mãos até os cabelos negros os apertando e tentando tomar o controle do beijo, Jimin aceita perder aquela batalha por ser simplesmente seu Jungkook ali lhe beijando com tamanha gana e desejo, o Padre leva sua outra mão até a cintura do Demônio e a aperta com vontade, Lúcifer se vê completamente entregue aos pés daquele AINDA mortal, a cada segundo, a cada mordida e a cada arfar que escapava entre o beijo lhe dava mais certeza que fez uma escolha certa, escolheu certo em aceitar a proposta ridícula de Deus e ter como seu prêmio Jeon JungKook.
Jimin finda o beijo assim que a mão de Jeon toca um de seus chifres.

- De....desculpa.

Ele lhe fala de olhos ainda fechados, Jimin leva sua mão até o rosto dele e acaricia.

- Está tudo bem, é que nunca, ninguém tocou neles antes.

Nunca foi costumeiro ver o Diabo sendo sincero, mas ali de frente para seu prometido o Diabo não estava mentindo, e nem sequer sentia vontade de tal.

- Nunca?

Jeon pergunta e ele nega.

- E porque?

- Eu nunca deixei, assim como as minhas asas, os chifres são algo que a qualquer toque eu sempre senti dores horríveis, até mesmo se fossem tocados por mim mesmo, mas seus toques em mim não me causam dor e sim um estranho sensação de bem estar, não sei explicar.

O Diabo fala e Jeon sorri.

- Carinho.

- Como?

- O nome disso que você sente quando eu te toco é carinho.

Jeon alarga o sorriso ao ver o Cão sorrir soprado.

- Nota como isso soa patético?

Ele fala e Jeon arqueia a sobrancelha.

- Oque é patético?

- Eu, o Diabo cujo a humanidade culpa por suas inúmeras transgressões e defeitos, estar dentro de uma merda de uma Igreja, tendo a porra de um Padre me dominando desse jeito e o pior de tudo sabe qual é?

Jeon nega com um sorriso nos lábios.

- Eu gosto, porra eu gosto. Achei que depois de todo o tempo que esperei pra que você estivesse pronto eu te foderia logo depois de me revelar pra você. Mas não, eu tô recebendo carinho e tô gostando.

- Vo...você quer me foder?

Ele pergunta e o Cão gargalha alto.

- De todas as coisas patéticas que eu falei você só captou isso?

A Noite Do Diabo - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora