Capítulo 8

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    Eu teria que me controlar

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    Eu teria que me controlar. 

     Ver Alyssa com outros homens me deixava aos nervos. Não conseguia ter controle de minhas ações sempre.

      O medo de a perder, de não poder ver seus olhos refletindo um brilho que me deixa hipnotizado, de a ver sorrir para outro cara, de não poder tocar em seus fios sedosos. Eu não aguentaria.

      Meus pensamentos estavam indo longe de mais, quando me dou conta estava apertando a mesa, ela quase iria quebrar se não fosse por Liam.

     O garoto loiro viu meu estado e então decidiu interferir para que eu não quebrasse uma mesa e me transformasse na frente de todos.

     –– Theo? Ficou maluco? Não pode ficar com os olhos assim - Liam estava começando a se alterar em minha frente. - Você ficou maluco? - ele toca em meu braço me tirando de meus pensamentos. - precisa se controlar!

     –– Eu sei. - fui ríspido e logo me levantei, mas parei ao escutar Carlisle, o professor, me chamar.

     –– Theo, o que pensa que está fazendo? - ele tinha seus braços cruzando me encarando enfurecido.

     –– Estou saindo da sala, sabia que usava óculos, mas não sabia que você era tão cego assim - sarcasmo era meu único recurso naquele momento.

     –– Certo - ele então levantou o cartão de advertência - sabe o que fazer com isto, não sabe senhor Reaken? - um sorriso se formou em seus lábios após ver minha carranca.

     –– claro que sei - pisquei pra ele e peguei o cartão em suas mãos indo em direção ao lixo e o jogando ali mesmo e saindo da sala logo em seguida.

      Pude escuta-ló gritar, não parei de andar pelos seus berros, apenas continuei meu caminho até o vestuário masculino.

      Ao adentrar no vestuário, o local estava escuro, possivelmente vazio. Abro meu armário pegando minhas luvas de boxe às colocando logo em seguida. Precisava descontar minha raiva em  algo, e seria na academia de boxe que existia ali.

       O boxe trazia minha raiva á tona, por isso preferia praticar a arte marcial longe de pessoas. Quando pequeno eu teria que descontar tudo que sentia em algo, e então conheci o boxe, uma arte marcial que me fez resistir juntamente a Alyssa muitos desafios em minha vida.

       Nunca fui uma criança prodígio, nunca tive reconhecimento algum, uma criança vazia, sem amigos, sem vida. Eu só tinha Alyssa e nunca queria á perder.

       Uma sombra me tomava por inteiro, eu nunca era visto. Só ela me via.

       Pouco se fala sobre a criança que cresceu na sombra de outra, eu era assim. Alyssa roubava meu brilho, meu reconhecimento, mas mesmo assim eu a amava. Um típico amor infantil que nunca iria para frente. E a vida não era um filme.

𝗖𝗛𝗢𝗜𝗦𝗘𝗦 ᵗʰᵉᵒ ʳᵉᵃᵏᵉⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora