Feridas!!

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"Antes de qualquer coisa gostaria de agradecer os comentários, saibam que escrevo por vocês. Segundo, queria dizer que esse foi um capítulo que demorei 3 dias inteiros pra escrever. Terceiro, peguem os lencinhos de papéis pois vão precisar.

Boa leitura!"

— Vocês, você... — Helô não entendia.

— Helô calma, você está sozinha? — Pepeu perguntou.

— A Drika está aqui? Cadê ela? — Ela falou olhando para os lados procurando a filha.

— Amor tá tudo bem? Drika o que a gente falou de correr na frente... Helô... — Uma mulher se aproximou deles empurrando um carrinho com um menino que parecia ter uns cinco anos dormindo, claramente estava aproveitando o carrinho da irmã enquanto a mulher pegava a menina no colo. — Você está bem? Melhor ligar pro Stenio Pepeu....

— Onde está a Drika??? — Helô perguntou muito confusa.

— Ana Júlia!!!! — O menino maiorzinho saiu correndo pra abraçar a menina e ela correu na direção dele e se abraçaram.

Stenio vinha mais atrás perdeu a cor, deixou o sorvete que levava pra Helô cair no chão e correu até Helô, as crianças corriam atrás dele.

— O-o que está acontecendo??? — Helô perguntou pro marido.

— Helô, calma, por favor, eu posso explicar... — Stenio falou.

Tudo começou a fazer sentido, tudo começou a se encaixar, estava tudo lá o tempo todo e ela não percebeu, ou melhor, não quis que fosse verdade mas dentro dela ela sabia, ela sempre soube na verdade.

— Stenio...a Drika... A Drika.... — Ela não conseguia proferir as palavras, só chorava.

— Tá tudo bem meu amor... — Ele disse abraçando ela, Ana Júlia e o menino maiorzinho também abraçaram ela. — Estamos aqui....

— Desculpa Stenio a gente não sabia, a Drika saiu correndo... — Pepeu tentava se justificar depois que Helô estava mais calma, sentada no banco fora de órbita.

— Tá tudo bem... Pepeu é melhor vocês irem. — Stenio falou calmo sabendo que ninguém tinha culpa.

— Claro... — Pepeu concordou. — Tchau Jujuba, vamos JP.... — Ele disse.

O menino deu outro abraço forte em Ana  Júlia, depois abraçou Stenio sem dizer nada, ele abraçou o menino de volta e deu um beijo no topo da cabeça dele. Ana Júlia abraçou e beijou Pepeu, depois fez o mesmo com a mulher e ficou acenando timidamente quando eles foram se afastando.

Helô assistia tudo em silêncio, parecia tudo em câmera lenta para ela, era como se ela  fosse colapsar a qualquer momento.

— Vamos pra casa.... — Stenio disse pegando ela pela mão.

Stenio dirigiu em silêncio até a casa de Maitê, ela não desceu pra encontrar eles, apenas Igor estava na portaria com a irmã acompanhados do porteiro, no caminho ele mandou mensagem pra Maitê que prontamente aceitou ficar com a afilhada.

— Mamãe, eu te amo, você é tudo pra mim! — Ana Júlia abraçou Helô por trás e deu um beijo na cabeça da mãe que só chorava silenciosamente.

Stenio ficou esperando a filha entrar no prédio com o cachorro e acenou, mas apenas os filhos de Maitê acenaram, a menina estava devastada assim como ele.

— Eu quero ir ver ela. — Helô disse abafado.

— Helô...— Ele disse.

— Não me tira isso também, por favor. — Ela pediu.

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