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DONT BLAME ME • CAPÍTULO DEZ

A muitos anos atrás....

Josette Kavanaghs sempre soube que era diferente. Ela era uma banshee, uma mulher que podia prever a morte com seus gritos sobrenaturais. Ela vivia em um vilarejo. Até que um dia ela encontrou o amor em Roger Bastien, um vampiro que a protegia e a tratava com carinho. Eles se casaram em segredo, desafiando as leis que proibiam a união entre espécies diferentes.

Um dia, Josette sentiu algo estranho em seu ventre. Ela foi até a curandeira do vilarejo, que lhe deu a notícia inesperada: ela estava grávida. Josette ficou chocada e feliz ao mesmo tempo.

Ela sabia que Roger Bastien não ficaria feliz com a notícia. Ele era um temido vampiro, o líder de um clã poderoso. Ele tinha um pai, Malcon, que era ainda mais cruel e autoritário. Malcon odiava os banshees, os considerava inferiores e indignos. Ele nunca aceitaria que seu filho se casasse com uma, muito menos tivesse um herdeiro com ela.

Ela sabia que era um amor proibido, pois ela era uma banshee, uma criatura que anunciava a morte com seus gritos sobrenaturais. Mas ela não se importava com as diferenças entre eles, pois sentia que Roger a amava também.

Ela entrou na casa que eles compartilhavam, e viu Roger sentado no sofá, lendo um livro. Ele levantou os olhos quando ela chegou, e sorriu.

- Olá, querida. Como foi a consulta? - ele perguntou, gentilmente.

- Roger, eu preciso te contar uma coisa. É muito importante - ela disse, seriamente.

- O que foi, Josette? Você está bem? - ele perguntou, preocupado.

- Eu estou bem, Roger. Mas eu não estou sozinha - ela disse, colocando a mão na barriga.

- Como assim, Josette? Você não está sozinha? - ele perguntou, confuso.

- Roger, eu estou grávida. Nós vamos ter um filho - ela disse, com emoção.

Roger ficou em silêncio por alguns segundos, sem acreditar no que ouvia. Ele largou o livro, e se levantou. Ele olhou para Josette, com uma expressão de choque e horror.

- Grávida? Um filho? Josette, isso é impossível. Você está brincando comigo? - ele disse, incrédulo.

- Não, Roger, eu não estou brincando. É verdade, a curandeira confirmou. Eu estou grávida de dois meses. Nós vamos ter um filho, Roger - ela disse, com firmeza.

- Não, Josette, não. Isso não pode ser verdade. Isso é um pesadelo. Isso é uma aberração. Isso é um erro - ele disse, com raiva.

- Não diga isso, Roger. Não diga isso do nosso filho. Ele não é um pesadelo, nem uma aberração, nem um erro. Ele é um milagre, Roger. Ele é fruto do nosso amor - ela disse, com lágrimas nos olhos.

- Amor? Que amor, Josette? Que amor pode gerar uma coisa dessas? Uma coisa que não é nem vampiro, nem banshee. Uma coisa que não pertence a nenhum mundo. Uma coisa que vai sofrer, e nos fazer sofrer. Uma coisa que vai nos colocar em perigo, Josette. Você sabe o que os outros vão pensar, Josette? Você sabe o que eles vão fazer, Josette? - ele disse, com medo.

- Eu não me importo com o que os outros vão pensar, ou fazer, Roger. Eu só me importo com você, e com o nosso filho. Eu te amo, Roger. E eu amo o nosso filho. E eu espero que você também o ame, Roger. Porque ele é seu, Roger. Ele é seu, e meu - ela disse, com esperança.

- Não, Josette, não. Eu não posso amar uma coisa dessas. Eu não posso aceitar uma coisa dessas. Eu não quero uma coisa dessas. Você tem que se livrar dele, Josette. Você tem que acabar com isso, Josette - ele disse, com ódio.

𝐃𝐎𝐍𝐓 𝐁𝐋𝐀𝐌𝐄 𝐌𝐄 | Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora