Onde Amelie Salvatore é irmã adotiva
de Damon e Stefan Salvatore, e ela
acredita ser apenas uma humana.
Mas com a chegada de um híbrido,
faz com que Amelie descubra coisas
sobre ela e sobre o seu passado, que
pode mudar absolutamente tudo.
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Amelie acordou com um grito que vinha do abadar de baixo. Ela se assustou e desceu correndo o mais rápido que pode. Assim que chegou na sala ela viu seu irmão Stefan, com os olhos vermelhos e um sorriso cruel. Ele estava segurando um corpo ensanguentado em seus braços.
— Bom dia, maninha — ele disse, jogando o cadáver no chão. — Espero que tenha dormido bem.
Amelie sentiu um nó na garganta. Ele tinha se tornado realmente um monstro, sem remorso e sem compaixão.
— O que você está fazendo? — ela perguntou, com receio.
— Ah, nada demais. Apenas me divertindo um pouco com esse lanche. Você quer um pedaço? — ele ofereceu, apontando para o pescoço do morto.
Amelie sentiu vontade de vomitar.
— Não, obrigada. Eu não estou com fome — ela disse, ironizando.
— Você está com saudade do seu namoradinho, não é? — ele zombou, se referindo a Klaus.
— Na verdade não.. — Amelie olhando para Stefan. — Até acho que foi bom ele ter ido embora, agora eu posso viver!
Stefan se surpreendeu. Stefan arqueou uma sobrancelha. Ele esperava ver sua irmã sofrer, se lamentar, se culpar. Ele queria se divertir com a sua dor, zombar da sua fraqueza, provocar a sua raiva. Mas ela não demonstrava nada disso.
— Não? — Ele repetiu, incrédulo. — Como assim, não? Você acabou de perder o amor da sua vida. E você não está triste?
Amelie balançou a cabeça. Ela olhou para o seu irmão com um brilho estranho nos olhos.
— Não. — Ela disse, novamente. — Eu não estou triste. Eu estou aliviada.
— Aliviada? — Ele perguntou, confuso. — Por que você está aliviada?
Ela caminhou até o seu irmão e chegou bem próximo dele. Ele sentiu o perfume doce e suave de sua irmã.
— Porque eu não o amava. — Ela sussurrou em seu ouvido. — Eu nunca o amei. Eu só o usava. Usava para me sentir viva, para me sentir desejada, para me sentir poderosa. Usava para me divertir, para me distrair, para me satisfazer. Mas eu não o amava.
Amelie queria muito que aquelas palavras fossem verdadeiras, mas era só algo que ela estava dizendo para convencer a si mesma.
Amelie se afastou dele. Ela olhou em seus olhos vazios. Ela sorriu, maliciosamente.
— Pode se divertir com o seu lanche! — Ela disse e subiu as escadas novamente.
