oito

236 6 2
                                    


CAMPO DE BRUXAS, 1000 a.c

Em uma noite escura e tempestuosa, três bruxas se reuniram em um círculo de pedras, rodeadas por velas e símbolos mágicos. Elas estavam prestes a realizar um ritual antigo e poderoso, que lhes permitiria ver o futuro e revelar uma profecia.

— Irmãs, estamos prontas para começar? — perguntou a primeira bruxa, uma mulher de cabelos brancos e olhos azuis, que segurava um livro velho e empoeirado.

— Sim, estamos. — respondeu a segunda bruxa, uma mulher de cabelos negros e olhos verdes, que segurava um punhado de ervas e ossos.

— Então vamos. — disse a terceira bruxa, uma mulher de cabelos ruivos e olhos castanhos, que segurava uma faca e um cálice.

As três bruxas se deram as mãos e começaram a recitar as palavras do livro, em uma língua antiga e esquecida. O vento uivava, os raios cortavam o céu, e as velas tremulavam. As bruxas sentiram uma energia pulsar em suas veias, e seus olhos se tornaram brilhantes.

— Vejo... vejo... — murmurou a primeira bruxa, com a voz distante. — Vejo um mundo em guerra, um mundo dividido entre humanos e seres sobrenaturais. Vejo sangue, fogo, dor e morte.

— Vejo... vejo... — sussurrou a segunda bruxa, com a voz trêmula. — Vejo um híbrido, um ser único, nascido de um lobisomem, que foi transformado em um vampiro. Vejo seu poder, sua beleza, sua solidão.

— Vejo... vejo... — falou a terceira bruxa, com a voz firme. — Vejo uma banshee, uma mulher amaldiçoada, que anuncia a morte com seu grito. Vejo sua tristeza, sua angústia, sua esperança.

As três bruxas se olharam, e viram que tinham visto a mesma coisa. Elas sabiam que aquilo era uma profecia, e que tinham que revelá-la ao mundo.

— Irmãs, ouçam bem. — disse a primeira bruxa, com a voz grave. — Esta é a profecia que nos foi mostrada. Esta é a profecia que devemos anunciar.

— O híbrido e a banshee estão destinados a se encontrar. — disse a segunda bruxa, com a voz suave. — Eles irão se reconhecer em seus sonhos, e se apaixonar em suas almas.

— Eles serão a chave para a paz, ou para a destruição. — disse a terceira bruxa, com a voz forte. — Eles serão a luz, ou a escuridão. Eles serão a esperança, ou o desespero.

As três bruxas soltaram as mãos, e fecharam o livro. Elas sabiam que tinham cumprido sua missão, e que o destino estava em movimento. Elas sabiam que o híbrido e a banshee iriam se encontrar, e que o mundo iria mudar para sempre.


outono de 1001

A bruxa de cabelos brancos e olhos azuis estava em sua cabana, estudando o livro da profecia, quando sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela olhou para o céu, e viu uma estrela cadente brilhar com uma luz intensa. Ela sabia o que aquilo significava: a profecia estava se cumprindo.

Ela pegou seu manto e sua varinha, e saiu correndo pela floresta. Ela tinha que avisar a rainha Leia Kavanaghs, a líder das banshees, que uma de suas descendentes estava destinada a ser a companheira de um híbrido poderoso. Ela sabia que isso poderia mudar o rumo de tudo, e que a rainha precisava estar preparada.

Ela chegou ao castelo, e foi recebida pelos guardas, que a reconheceram como uma aliada. Ela pediu para falar com a rainha, e foi conduzida até a sala do trono. Lá, ela se deparou com a figura majestosa de Leia Kavanaghs, uma mulher de cabelos loiros e olhos cinzentos, que usava uma coroa de prata e um vestido azul.

𝐃𝐎𝐍𝐓 𝐁𝐋𝐀𝐌𝐄 𝐌𝐄 | Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora