capitulo 4. O Hospital

20 5 31
                                    

  Carlos acorda em uma marca de hospital, ele olha em seu braço, nada de ferimentos. ele levanta da marca e olha para o local. É bem parecido com uma sala de paciente, porém tem algumas gosmas pretas que ficavam pulsando, parecendo batidas de coração. Carlos não dá muita bola, e só segue em frente. Saindo da sala, ele vê um corredor imenso.

-- Mas que hospital é esse? - pergunta Carlos no vazio.

-- É um hospital de pessoas que nem você, Carlos... ou Marcos? - Diz um senhor de pelo menos 75 anos.

-- OXEEE, mas que susto vovô... e pera... como que você sabe que eu tenho dois nomes???

-- Ah, desculpe, eu sou Molideus, o chefe desse hospital, eu sei de todo mundo que entra ou já entrou nesse hospital. E eu sei que você tem dois nomes.

-- Tá bom, se você sabe. Por favor não me fale. Não gosto de lembrar. - Comenta Carlos com um pouco de tristeza.

O senhor da de ombros e faz um sinal para que Carlos o siga. Ele quase se esquece mas vê que seu braço está como novo, não tem nenhuma sequela que foi quebrado. Mas o que importa é oque o senhor tem a lhe mostrar.

-- Entre aqui, Carlos. - diz o senhor balançando a bengala dele na direção da porta, o convidando para entrar.

  Não é bom confiar em alguém como ele. Mas já que estava no domínio dele, não há oque fazer. Então obedeceu e seguiu em frente. Naquela sala, tinha um tubo onde tinha... Lily? Como que ela foi parar ali??

-- LILY? MINHA FILHA, COMO QUE VOCÊ ESTA AÍ? O QUE VOCÊ FEZ PARA MINHA FILHA MOLIDEUS?

-- Não a fiz nada. O Trituns trouxe ela nesse tubo. E quando você entrou aqui, pela sua ficha que peguei, vi que você tem uma depressão enorme pela perda de sua filha, né... Marcos?

-- Não me chame assim, eu arranquei esse nome de mim, não me traz esse desprezo de novo. - Fala Carlos com um enorme medo e desespero quando escuta esse nome.

-- Você tem que se aceitar, não foi você que errou Marcos. Foi o Bill que a sequestrou e fez oque fez.

Carlos não estava dando bola para que o velho estava dizendo, ele só estava preocupado com a sua filha naquele momento.

-- Há um jeito de salvá-la, mas você terá que matar os 4 Reis do Submundo. Você pode morrer e nunca mais ver sua filha e virar um cervo deles.

-- E quem são?? - Pergunta Carlos intusiasmado com a questão de poder salvar a sua filha.

-- Então, um você já conhece, Bill, o mais fraco dos 4. os outros 2 são... - Molideus deu uma pausa para lembrar os nomes. - Trintus e o capeta, o mais poderoso de todos.

-- enquanto ao 4? você disse só 3 nomes até agora.

-- O quarto nome é desconhecido. Mas dizem que ele vive no mundo humano de vez enquanto.

  Carlos tem informações de 3/4 dos cavaleiros, ele terá que matar todos eles para salvar sua filha. Carlos acha que vai ser moleza, mas quando lembra da porrada que Bill deu ele esquece o moleza, pois Bill tem muita força sendo o mais fraco do grupo.

-- Tá bom, o que eu faço para bater de frente com eles? - Pergunta Carlos com muitas dúvidas.

-- Olha, vamos ter que te dar sangue de deuses para você, se você for mesmo resistente. conseguirá sobreviver, porém tem 40% de chance de dar errado.

-- Então bora lá né? Fazer essa tal cirurgia. Preciso fazer de tudo para salvar Lily.

  Molideus caminha para fora do local e Carlos o segue, eles vão para uma sala de cirurgia, que lá Carlos deita assim como Molideus mandou. O médico usa anestesia geral para que Carlos durma. Após 5 horas depois Carlos acorda.

-- Olha quem acordou. - Disse Molideus - Consegui colocar sangue de deuses em você, e ainda fiz uns ajustes no seu corpo para que aguente mais pancada.

-- Eu tô me sentindo mais... forte, e bem melhor fisicamente - Diz Carlos sentindo a diferença entre seu corpo de antes e o de agora.

  Carlos levanta e se estica como tivesse horas e horas de sono bem dormidas. Ele agradece Molideus e vai atrás do primeiro Deus do Submundo. Vai ser uma grande aventura até ele chegar até Bill, "mas será compensadora" pensa Carlos. Pega suas coisas e sai do hospital, parando em frente da entrada e olhando para trás.

-- Qualquer ferimento, seja grande ou um arranhão, venha aqui que eu te concerto. Só não morra, porque aí eu não vou conseguir te ajudar - Fala o médico dando risada.

-- Pode deixar vovô, irei voltar com a cabeça daquele infeliz. - Diz Carlos confiante de que irá matá-lo enquanto segue em frente para a floresta.

O Incidente Onde histórias criam vida. Descubra agora