Carlos anda em direção à entrada do local. Assim que entra, ele vê vários mercadores perguntando se ele gostaria de comprar alguma coisa. Por mais que seja tentador, ele não tem nenhum dinheiro. Após se adentrar por completo na cidade, alguém vem conversar com ele.
Desconhecido: Olá, meu amigo. Novo na cidade? Se não se incomodar, eu quero lhe mostrar a cidade... aceita?
Carlos: Quem é você, por acaso?
Desconhecido: Ah, perdoe-me meus modos. Sou Rufus, um simples mercador daqui e apresentador da cidade para os visitantes mais novos... né?
Rufus se aproxima de Carlos, chegando tão perto que Carlos se encolhe, fazendo com que o mercador perceba seu desconforto.
Rufus: Ah, me perdoe de novo... Bem, gostaria de ver a cidade, novato?
Carlos: Acho que sim? Ela parece bem grande...
Rufus: As aparências enganam, né? Ela é pequena, a menor das 5 cidades.
Carlos: A menor? 5 cidades? Pensava que essa era a única desse lugar.
Rufus: Isso é história para outro dia. Vamos, venha conhecer a cidade.
Rufus puxa o braço de Carlos e o mostra o local saltitante, como se estivesse no dia mais feliz de sua vida. Após 1 hora de apresentação, Rufus diz:
Rufus: Essa é a cidade, gostou? Hã?
Carlos: Sim, sim... claro, é uma cidade linda e maravilhosa haha
Rufus: Que bom que gostou! Bem, essa é a nossa despedida. Espero que você encontre o que quer achar... Até outra hora...? Qual o seu nome, senhor?
Carlos: Ah, verdade... nem me apresentei. Meu nome é Carlos.
Rufus: Seja bem-vindo, Carlos. Até outra hora.
Rufus vai embora saltitante. Carlos acha que ele tem algum parafuso faltando. Carlos se vira para um bar que chama sua atenção por alguma coisa que nem ele sabe responder, assim ele entra.
Atendente: Seja bem-vindo!
Carlos: Obrigado!
Carlos anda até o balcão e pede uma cerveja. Ele usa esse tempo livre para colocar as coisas no lugar e tentar entender o que aconteceu. Após tomar um gole de sua cerveja, ele vê que é uma delícia. Tinha gosto de cereja que desmanchava na boca, e no finalzinho sentia um gosto de morango. Com certeza, aquela seria sua bebida favorita que já bebera. Após uns 10 minutos lá, ele sente uma presença que pesa seu corpo e dificulta a sua respiração. Quando olha para trás, ele vê uma mulher. Por alguma razão, ele sente que já a conheceu em algum lugar. Após a mulher entrar, ela fala:
Mulher: E aí, Vitus, vai aquela de sempre?
O Vitus que ela estava falando era o bar tender que diz, em alto e bom som, e com uma entonação de alegria, como se fosse uma amiga de muito, muito tempo.
Vitus: Ah, mas é claro, é pra já, 'chefia'.
A mulher demonstra alegria com seu sorriso. A mulher, num piscar de olhos, aparece ao lado de Carlos, sentada enquanto espera a bebida dela sair. Antes que Carlos consiga dizer algo, ela começa a falar.
Mulher: Você sobreviveu, né? Não achava que você sobreviveria a um ataque de Bill à queima-roupa.
Carlos entende, na hora, quem era ela. Era a mulher que bateu de frente com Bill. Carlos, pensando no que falar e escolhendo suas palavras, ela, de novo, começa a falar.
Mulher: Você está bem? Eu vi Molideus carregando seu corpo e você estava bem destruído, pelo que eu vi.
A expressão dela agora estava séria. Carlos sentiu medo na voz da mulher, como se fosse alguém muito, mas muito forte.
Carlos: Eu... Eu nem sei como sobrevivi. Só sei que estou aqui, ainda vivo.
Mulher: Entendo... Bem, você tem o mesmo objetivo que eu, não? Eliminar Bill?
Carlos: Bem, não é só ele, e sim os 4 deuses do Submundo... Estou me sentindo frustrado por não conseguir bater de frente com Bill. E sendo ele o mais fraco, como vou matar todo o resto?
A mulher faz uma expressão de surpresa. Ela nunca imaginaria que um cara como Carlos gostaria de enfrentar os 4 cavaleiros do Submundo.
Mulher: HAHAHA, você realmente é maluco. Todos querem matar os cavaleiros, mas ninguém tem força-
Carlos: Até você??
Mulher: ... Até eu... mas ninguém tem força o suficiente pra enfrentá-los. O meu máximo mesmo até agora é Bill, mas mesmo assim continua sendo muito difícil estando sozinha.
Vitus: Olha aqui, amiga. Sua cerveja está pronta, beba com calma viu? É bem forte, não quero você quebrando tudo de novo haha.
Mulher: Pode deixar, Vitus. Enfim, qual o seu nome, homem?
Carlos: O meu é Carlos, e o seu?
Carlos estende a mão para cumprimentá-la, mas ela o ignora.
Layla: Meu nome é Layla, vamos dispensar cumprimentos. Venha comigo.
Ela bebe o resto que sobrou e levanta. Anda até a entrada e faz um gesto de agradecimento para Vitus, e outro para que Carlos a siga.
Carlos: Certo, o que fazemos agora?
Layla: Suba nos meus ombros.
Carlos: Como é? Subir nos seus ombros? Isso é uma piada?
Layla: Claro que não. Anda logo, pode subir.
Carlos obedece e sobe nos ombros dela, e mesmo assim, não muda nada. Ela está andando normal. Todos do local estão olhando para Carlos com uma expressão de estranheza.
Carlos: Mas isso não está dando em nada! Você acha que isso dá certo mesmo?
Layla: Eu só tô zoando com a tua cara, idiota. HAHAHAH, desce logo vai. Vamos até o castelo da cidade.
Carlos: Não é possível! Você me fez passar toda essa vergonha por entretenimento?
Layla: Claro, amo zoar com a cara dos outros hahaha. Anda logo, vamos para o castelo.
Carlos desce das costas de Layla, totalmente envergonhado, como se fosse o dia mais horrível possível. Mas eles seguem em frente, assim se encontrando com o castelo. Era lindo, banhado a ouro, gigante. Era como se fosse um conto de fadas; nem parecia que estavam no inferno.
Carlos: Minha nossa...
Layla: Lindo, né?
Carlos: Nem se fala!
Layla: Vamos, vamos entrar. Tenho um assunto a tratar com esse rei desgraçado.
Carlos: Isso não está me cheirando bem. Certeza que vai dar merda. Mas vamos lá, né? Tô afim de ver uma briga mesmo.
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O Incidente
Mystery / ThrillerMarcos/carlos é um brasileiro que mora nos Estados Unidos, tem seus 24 anos e tem sua filha Lily, um dia, sua querida filha foi levada por um homem misterioso. Assim, obrigando-o viver com o fardo de não ter salvado sua filha, porém, com uma suspeit...