capítulo 11. Uma vida "Normal"

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  Carlos: Ei! Você tomou todo o leite da geladeira?! - Layla olha para ele com cara de deboche - Nossa, cara. Como vou comer meu cereal?

  Layla: Vai lá comprar na esquina, lá. - Carlos a olha com raiva - Não vem com essa não, tô deitada aqui no meu sofá, vai você!

  Carlos sentiu uma enorme vontade de xingar Layla, mas não fez. "Tem que viver uma vida normal, não?", foi o que pensou. Ele apenas pega a carteira dele, observa e vê que ainda tinha dinheiro, suficiente para pagar o leite. Ele abriu a porta e saiu.

  Layla: Vê se não volta tarde cabeça oca!

  Carlos: Se ferra, menina! - Ele bate a porta com força.

  Carlos anda até a esquina, e, quando tenta entrar, vê que esta fechado. "ÓTIMO!", Carlos fica furioso.

  Carlos: Agora como que vou comprar meu leite!

  Ele olha para dentro da loja, não vê ninguém. Antes que se possa virar, ele sente alguém o cutucando.

  Estranha: Ele não abre em segundas. Do que deseja?

  Carlos: Que susto... - Ele analisa a mulher, era bonita. Cabelos ondulados e loiros, olhos verdes e uma pele branca um pouco bronzeada. Usava um óculos circular que combinava com ela. Finalmente, Carlos a responde - Queria comprar leite, sabe aquela vontade inexplicável de comer cereal? - Ela concorda, tentando segurar a risada - Poise, é esse meu problema.

  Estranha: Ah, sei... - Ela tenta segurar mais ainda a risada - eu sei onde é o lugar, gostaria de vir comigo?

  Carlos: Claro! Onde é esse lugar?

  Estranha: Me siga...

  A mulher toma a frente, Carlos a segue. Passaram um tempo conversando, e andaram até que bastante para achar uma lojinha.

  Carlos: Aliás, qual é o seu nome? - Ele pergunta olhando para os lados, tentando achar uma loja, sem nenhum sucesso.

  Estranha: Meu nome é Maria. Mas pode me chamar de Duda.

  Carlos: Certo... Duda. Tem certeza que estamos indo no lugar certo?

  A Duda não responde, apenas continua andando. Carlos a segue.

  Layla: O que esse idiota tá fazendo? - Layla seguiu Carlos, se perguntando onde que aquela mulher está o levando - Não acredito que seja obra dele de novo.

  Layla segue os dois, de fininho. Tentando evitar de ser vista pelos dois, e de ser entendida como sequestradora pelos civis.

  Duda: Chegamos! - Ela coloca as mãos na cintura parecendo um super herói, sentindo-se orgulhosa, aparentemente. - É aqui, pode entrar.

  Carlos observa o lugar, não parece nada com uma loja. Parecia mais com um... puteiro?

  Layla: Mas que merda é essa? - Ela cochicha pra si mesma - Um puteiro?

  Carlos: Moça, olha. Não sei se você entendeu, eu quero leite! LEITE. L-E-I-T-E.

  Duda: Aqui você vai ter leite a vontade querido... - Ela fica numa expressão ee safadeza - Venha...

  Carlos: Eu quero leite pra usar no meu cereal, não para sentir prazer. Não é momento, e isso é bem... nojento pra falar verdade.

  Duda: Deixa de fresco, bebê... venha. - Ela tenta puxar o braço de Carlos. Mas logo ela percebe que a mais alguém puxando ele.

  Layla: Ah não, não é possível que tu veio aqui?!

  Carlos: Eu posso explicar! - Tentando aliviar para o seu lado.

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