Nosso Eterno Amor - Sunki

☆Só o começo

• Atenção! Esse capítulo contém cenas de gatilho. Desde já, peço perdão caso se sintam representados ou identificados. Nunca foi minha intenção.

Bjs pra não pesar o clima😙(não vai adiantar). Boa leitura. Leiam com calma, talvez eu demore um pouco pra postar dnv.

Preparem suas playlist sadness.

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Konon estava do lado de fora da casa, conversando com Haruto. Porém sua mente continuava a lembrar de uma discussão que teve mais cedo com os pais.

"Flashback on

- Cadê o Ni-ki? Por que ele não 'tá em casa ainda? - Yumi perguntou um tanto nervosa. Talvez Riki estragasse seus planos caso decidisse dormir mais uma noite na casa do namorado.

- Ele 'tá com o Sunoo, e falou que volta mais tarde - a mais nova respondeu simples, colocando água em seu copo.

- Eu não sei o que ele vê naquele garoto p'ra ter virado gay - Junho riu debochado. A morena odiava a arrogância do pai.

- Beleza é relativa. O Sunoo é bonito sim! E é um amor de pessoa. A culpa não é dele se você é tão amargo e preconceituoso! - disse, levantando o tom de voz, irritada.

- VOCÊ FALE DIREITO COMIGO! - gritou, batendo na mão da menor, que segurava o copo, fazendo o vidro cair no chão e se quebrar em vários pedaços. - ABAIXE ESSA VOZ!

A morena deu um pulo para trás, se afastando do copo para não se machucar. Com o cenho franzido e boca aberta, encarou o maior, surpresa com o que o pai fez.

- O senhor enlouqueceu?! - passou a mão no cabelo, ainda assustada.

- EU JÁ FALEI P'RA VOCÊ TOMAR CUIDADO, QUERENDO DEFENDER SEU IRMÃO! - apontou o dedo para a filha.

- EU 'TÔ FAZENDO O CERTO! POR QUE VOCÊS SIMPLESMENTE NÃO DEIXAM ELE VIVER?! O SUNOO NÃO FAZ MAL À ELE, VOCÊS FAZEM! - pôs as mãos na cintura, gritando estressada.

- VOCÊ NÃO QUER LEVAR UM TAPA IGUAL O SEU IRMÃO, NÉ?! - falou, ameaçando bater na menor. Konon deu mais um passo para trás, com medo do que o mais velho faria. - Você precisa pensar melhor no que diz a respeito do Ni-ki. Você 'tá tão idiota quanto ele! - disse, em seguida, saindo.

Yumi estava prestes a seguir o marido. Parou, virando para encarar a filha.

- Limpe essa bagunça agora. E se eu achar um caco de vidro sequer espalhado, eu faço você engoli-lo - falou num tom intimidador, logo depois, saindo.