➳ Mudança

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Amanhã eu viajaria até os Estados Unidos, finalmente chegaria à Nova York

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Amanhã eu viajaria até os Estados Unidos, finalmente chegaria à Nova York.

Fiz duas malas grandes, e uma caixa com porta-retratos e algumas coisas que eu gostaria de ter em meu apartamento.

— Saiba que não sou a favor disso. — mamãe deixou claro.

— Eu sei, dona Leila. — sorri tentando amenizar o clima.

— Queria ter orgulho de você. — ela soltou, eu parei o que estava fazendo, as palavras me atingindo em cheio, mas logo ela percebe o que disse e tenta concertar. — Não...não que eu não tenha orgulho, só...queria uma filha médica.

— Desculpa por querer me priorizar uma vez na vida.

Ela saiu batendo a porta, e eu fechei as malas com dificuldade.
Separei a roupa para o aeroporto, uma bota com pelinhos, um sweater branco e uma legging preta, algo que fosse confortável, visto que seriam 10 horas de viagem.

Eu partiria às 10 da manhã e chegaria 20h00 da noite, e ainda teria mais dois dias para arrumar tudo, já que as aulas começariam 2 de agosto.

(...)

Dormi mal, o nervosismo para viajar estava me consumindo e eu estava ansiosa para ver o apartamento, minha vó alugou um na time square, o centro de Nova York, dizendo que ficava perto de tudo e etc.

Mas como nem tudo são rosas eu precisaria trabalhar para me manter, tentaria um emprego noturno para poder estudar o dia todo.

Depois de minha mãe ter jogado na minha cara que eles me bancam com o dinheiro deles, seria eu quem me bancaria.
Bem...o apartamento já estava garantido por 1 ano, mas o resto eu cobriria com meu emprego.

Meus pais me levaram ao aeroporto, e minha mãe chorou o caminho inteiro enquanto meu pai a consolava - ou pelo menos tentava.

— Faça uma boa viagem, Isis. Sabe que pode voltar para casa quando quiser não é? — meu pai me abraçou e eu comecei a chorar.

Chorar de medo de não dar certo mesmo sabendo da minha capacidade.

— Eu te amo meu amor! — mamãe gritou ao me ver entrando pelo portão de embarque.

Assim que sentei no avião, do lado da janela, um rapaz se sentou ao meu lado, ele tinha bigode e uma barba bem feita, olhos castanhos e um boné para trás, moletom e uma calça do mesmo tecido.

Ele nem sorriu para mim, apenas me lançou um olhar percebendo minha presença.

Tentei descer o banco do avião e assim que consegui me aconcheguei colocando meu air pods e logo em seguida colocando minha playlist que variava entre trap e pop.

O Amor Está Em Nova YorkOnde histórias criam vida. Descubra agora