Oii, pessoas, bão?!
Estou passando aqui para pedir a vocês que comentem e votem!
Agradeço por escolherem esta história para acompanhar.
Abro meus olhos devagar ainda com a sensação do meu coração saindo pela boca. O grande soldado está realmente muito perto. Ele está agachado bem na minha frente, com as mãos apoiadas nos joelhos.
Com minhas mãos ainda nos meus ouvidos tentando abafar os tantos barulhos ao meu redor , ele retira as suas dos joelhos e coloca por cima das minhas. Olho para ele confusa e o homem inclina sua cabeça para o lado e começa a me analisar de cima a baixo.
Aquele gesto faz minha atenção voltar toda para aquela cena, não estou escutando mais tanto barulho que está acontecendo ao nosso redor.
Meus olhos estão cravados nesse homem mascarado. Tento ver alguma expressão através dos seus olhos mas, não tem nada, apenas olhos azuis e vazios. Isso pode ser por conta do pano que está cobrindo seu rosto mas também pelo preto ao redor dos seus olhos.
Faço o caminho com olhos até seus braços que ainda estão em minhas orelhas. Seus músculos contraídos por conta da posição que estamos, suas mãos quase tampando meu rosto por inteiro.
Desço meus olhares para baixo e vejo um par de coxas mais incríveis de toda minha vida. Consigo ver seus músculos quase saltarem pelo uniforme que está usando. Meus olhos estão curiosos para ver o pecado maior, que está no meio de suas pernas. Essa posição favorece o volume que está no meio de sua calça.
Percebo que estou fazendo e saio do transe completamente assustada pelo que estou fazendo e pelo enorme volume que vi. Sinto cada centímetro do meu rosto formigar e ferver. Afasto suas mãos de perto de mim.
Me levanto o mais rápido possível dando dois passos para trás. Coloco minhas mãos no bolso do moletom, olho ao redor tentando procurar outra saída, tudo isso para não voltar a olhar para o homem que ainda permanece na mesma posição.
Ele repousa suas mãos em seus joelhos e olha para meus pés, que ainda tem resquícios de sangue seco. Vejo sua cabeça se movimentando para cima, me encarando como se estivesse analisando toda minha vida, se é que possível um olhar fazer isso.
Meus olhos estão voltados para ele, e mais uma vez estou entrasse com esse soldado em minha frente. Arrumo forças e digo:
- P-Preciso voltar p-para minha casa. Preciso ver como estão os... preciso ir pra casa. Falo gaguejando pateticamente.
O soldado agachado, se levanta sem tirar seus olhos dos meus. Quando estava deitada dava para ver que ele era grande mas perto dele desse jeito, é realmente um avatar com farda. Ele cruza suas mãos para trás e diz:
- Senhora, preciso saber de algumas informações, não vai ser possível voltar para casa por um tempo.
Já trabalhei em escritório com as pessoas mais esnobes de toda essa cidade, mas é a primeira vez que escuto alguém falando tão friamente que não vou poder voltar para casa. Olho para os lados que minha visão não foi tomada pela porta fardada e digo:
- V-você vai fazer isso em outro lugar?
Ainda é difícil falar sem gaguejar, por esta a alguns anos sem falar com pessoas pessoalmente, e por ele estar tão perto dificulta ainda mais. Ele segura um rádio que está em seu ombro direito, aperta algum botão e fala:
- Cunha, na escuta? câmbio! No mesmo instante a voz de um homem é ouvida.
- Na escuta, chefinho! câmbio! O homem fala com tom de brincadeira. O soldado em minha frente balança a cabeça e aperta o botão e fala:
- Preciso interrogar a civil suspeita, vou precisar de um veiculo para levar ao SUB- 1, câmbio!
Depois que escutei a palavra suspeita, meus olhos se arregalaram em confusão. Como assim suspeita? suspeita de que? Por instinto me afasto do soldado que está esperando a resposta de seu parceiro.
Estou a dois passos de distância do homem e quando ele se dá conta disso, com a mão que estava no rádio ele segura meu braço me impedindo de ir mais longe. Tentando me soltar, eu falo confusa:
- C-como assim suspeita?Não fiz nada! por favor me solta! Digo desesperada. O homem trás meus braços para mais perto dele e aperta. Meu braço gordinho começa a ficar dormente. Ele me olha e diz:
- Se tentar fugir vai ser pior!
Meus olhos lacrimejam pela dor e por estar totalmente confusa. Mas não chego a deixar nem uma lágrima cair. O homem que estava se comunicando retorna no rádio.
- Chefinho, temos um veículo esperando do lado de fora da saída de emergência. A Susuh vai te levar, câmbio!
Sem demora, ainda me segurando o soldado começa a caminhar para o lado oposto da saída principal. Sinto meu braço arder pelo puxão ao caminhar.
- Cara, eu posso andar sozinha. Você tá a-apertando tanto meu braço que já não to sentindo. Me solta! Grito pra ele.
Ele para no meio do corredor branco sem janelas, que única luz natural que vinha do final do corredor de uma porta grande, que em cima dela tinha um placa verde com um boneco correndo, indicando que era a saída de emergência. Ele apenas me olha e continua a andar sem escutar meu pedido.
- Me solta, caralho! Grito mais uma vez e sinto sendo puxada para frente dele. Ele está me olhando com ódio e respirando rápido. O soldado a ponta dedo na minha cara e se prepara para falar, mas não deixo o começar e falo:
- Só porque você tem autoridade não tem direito de tratar as pessoas assim. Pra piorar você nem é desse país, então não tem o direito de nada aqui, gringo filha da puta!
Primeira vez desde que falei com ele que não gaguejei uma só palavra. Hoje xinguei um ladrão armado e agora um soldado armado até os dentes, acho que quero morrer!
Minha respiração começa a ficar descontrolada depois que falei e o homem na minha frente está pararizado ainda com o dedo levantado. O pouco que dá pra ver os seus olhos, eles parecem arregalados.
Meus Deus o que eu fiz?! Estou completamente na merda depois disso.
O soldado abaixa seu dedo e soltou meu braço. Fico surpresa , mexo meu braço para tirar a dormencia e verificar se ainda consigo mexe-lo.
Sinto a mão do soldado na minha cintura, e no instante meu corpo está sendo levantado e colocado nas costas dele. Ele levantou uma pessoa de um 1,70 de altura, acima do peso tão facilmente, esse cara consegue levantar um carro facilmente.
O avatar começa a andar em direção a porta de emergência. Ainda desacreditada com o que está acontecendo, começo a me debater.
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Meu Soldado
RomanceAyla vê sua vida solitária ser abruptamente sacudida por um evento incomum. E com esse evento um soldado mascarado de dois metros um tanto enigmático, surge em sua vida. Conflitos pessoais e o despertar de sentimentos que ela tentava reprimir, Ayla...