Capítulo 5

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Desculpa a demora, DE NOVO! 

 Espero que mis amores me perdoe pela demora. 

Espero que gostem desse capitulo!

Fico paralisada com tudo aquilo que está na minha frente

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Fico paralisada com tudo aquilo que está na minha frente. Não parece ser o mesmo lugar que entrei agora a pouco.

Beleza, isso é realmente sério! O exército está nisso. O que parece, o roubo no banco é só a ponta do iceberg. Preciso pensar e a partir de agora e agir com menos emoção.

As duas vezes que agir por conta do estresse e medo, aconteceram coisas absurdamente incomum. Mas uma coisa que não estou entendendo é meu envolvimento nisso tudo. Sou apenas uma das vítimas daqueles ladrões que agora, um deles está sendo levado para autópsia ou algo assim.

Fui tirada dos meus pensamentos com a mão gigante daquele soldado filho da puta, sendo colocada no meu ombro direito.

Meu corpo está começando a ficar atento, com aquele aperto que agora está mais fraco que antes. Olho para ele com indignação e falo:

- Sério que precisa fazer isso? Você acha que vou sair correndo, com todas essas pessoas armadas ? Solto um sorriso sínico.

Tinha falado que agiria com menos emoção, mas esse cara me tira do sério. O soldado não reagiu à minha fala e me leva para dentro daquele lugar que parece que saiu de um filme de ficção científica.

Agora dentro do esconderijo, olho ao redor e o que mais me atrai são os monitores que apresentavam imagens de ruas, casas, fotos de pessoas que pra mim eram desconhecidas e imagens de mapas. Pensava que isso acontecia apenas em filme.

Os monitores que consegui identificar são da marca Dell P2723QE, é uma ou o monitor mais caro que tem, só com essa quantidade de monitores dá pra ver que eles tem bastante dinheiro. São mais ou menos 90 mil em apenas telas, imagina a fortuna que são as peças desses computadores e os equipamentos militares.

Misericórdia! Esses caras tem muito dinheiro! Com certeza podem me apagar do mundo como se eu nunca tivesse nascido. Estou muito fodida!

Antes que eu pudesse observar mais o que estava passando nas telas, o Soldado colocou a outra mão nos meus olhos, facilmente tampando toda minha visão. Sinto uma presença quente no meu ouvido e escuto:

- Está tentando pegar alguma informação, querida?

Sinto minhas pernas bambear com aquela ação repentina do soldado. Não sei se sinto raiva ou... OU NADA! Tenho que sentir raiva. muita raiva! Tento afastar a sensação de formigação no meio das minhas pernas e falo:

- Não precisa colocar essa mão nojenta na minha cara! Era so tirar meu oculos que você tirava 90% da minha visão, idiota!

O grandalhão dá um sorriso nasal e a voz de ogro é ouvida mais uma vez:

- Ainda sobraria os 10%, querida!

Já de saco cheio desse "querida" debochado, falo alto:

- Alguém pode por favor fazer o trabalho desse soldado filho da pu (respiro fundo e continuo)... ele não sabe ser profissional nesse país e não entende meu idioma.

Quando termino de gritar, não escuto mais os passos apressados dos soldados, o barulho dos teclados ou as vozes moderadamente altas que estava quando tinha entrado.

Nesse momento agradeço pela mão do soldado por esta tampando meus olhos. Porque estava sentindo mais de 30 olhares voltado para mim. Não consigo deixar de sentir um desconforto enorme.

Se estivesse vendo isso, estaria tremendo igual uma vara verde. Sinto a mão do soldado que estava no meu ombro dando uma leve apertada, indicando que fiz merda!

Alguns segundos que pareciam horas, os passos e os barulhos voltaram. Sou virada para a esquerda, direita e os sons não são mais escutados. Alguns passos adiante, sou parada com violência e escuto um ranger de porta sendo aberto e sou empurrada para algum lugar.

Não consegui ver no mesmo instante porque tropecei e caí no chão duro. Minha visão esta embaçada e percebo que meu óculos não está no seu devido lugar. 

Meu SoldadoOnde histórias criam vida. Descubra agora