Capítulo 33

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  Miles

Eu aprendi a amar as segundas feiras, porque ela representa o começo da semana, o que significa que eu poderia me enfiar no trabalho e tentar deixar de lado os problemas, ou pelo menos eu tento.

Só que agora o meu maior e atual problema tem um metro e sessenta e sete, é linguaruda, fala o que quer, é gostosa, é bonita, é inteligente e para fechar com chave de ouro ainda é minha secretária. Então por mais que eu tente fugir desse problema, será algo impossível, ainda mais porque o meu corpo a deseja como nunca desejou outra mulher. É como se ele soubesse que pertence a ela e ela pertence a ele.

Eu espero que o que aconteceu não mude nada em relação ao nosso relacionamento profissional. O ruim de se envolver com uma menina mais nova é que elas acabam confundindo as coisas e eu espero que a Harper não seja uma dessas. Que ela separe a vida pessoal da profissional.

Respiro fundo e assim que eu saio do elevador eu a encontro falando no telefone da empresa.

—Sim, senhor Demetrio, eu iria avisar ao meu chefe que o senhor ligou e deseja marcar um encontro com ele. — Olho com curiosidade para ela que ainda não percebeu a minha presença.

O que Demétrio queria comigo? Pelo o que eu saiba a obra dele já começou e ficará pronta antes do inesperado.

Mas o que me chamou atenção mesmo foi a blusa que a minha secretária está usando que está com alguns botões abertos me dando um pouco da visão dos seios que eu agora conhecia tão bem porque já tive o prazer de ter eles na minha boca…nas minhas mãos.

Merda!

Só de pensar nisso eu já sinto que o meu pau dá sinal de vida, louco para repetir a diversão novamente. Me remexo um pouco e tento pensar em coisas broxantes.

—Pode deixar, até logo e tenha um ótimo dia, senhor —Harper disse antes de desligar.

Ela ajeitou o cabelo e a postura quando se virou e me viu e então falou:

—Bom dia, senhor. O senhor Demétrio ligou para avisar que solicita a sua presença amanhã pela manhã na casa dele, ele havia me perguntado se o senhor teria disponibilidade, eu disse que iria lhe perguntar e então retornar com a sua resposta — Ela realmente está me tratando de forma formal, como se nada entre a gente tivesse acontecido?

Era isso que eu queria, não era? Droga.

—Tudo bem, senhorita Sullivan. Eu tenho algum compromisso amanhã pela manhã? — Ela pegou o tablet e entrou no aplicativo onde fazia a minha agenda.

—Bem, senhor, pelo o que eu vejo aqui amanhã o seu único compromisso será pela manhã. É a reunião semanal que começará às 11:00, antes disso o senhor estará livre. —Porque está me incomodando tanto essa formalidade dela?

—Tudo bem senhorita Sullivan, venha até a minha sala para me passar os meus compromissos do dia — Falei caminhando até a minha sala, mas parei no meio do caminho — Harper, você…Pode trazer um café para mim? — Não era bem isso que eu queria perguntar, mas desistir de lhe perguntar porque ela estava me tratando com tanta formalidade.

—Tudo bem, senhor —Disse dando um discreto sorriso e então eu entrei na minha sala.

Não demora muito para ela entrar na minha sala com uma xícara de café na mão. Olhando assim eu pude perceber o quão linda ela fica de saia, eu amo esse tipo de peça em uma mulher, facilita para mim ter acesso ao que eu tanto aprecio.

Porra, porra, porra.

Me remexo na minha cadeira e volto a tentar pensar em coisas broxantes antes que eu fique excitado, mas tudo o que me vem em mente é a minha secretária sentada na minha mesa com as pernas abertas para mim enquanto eu a devoro com a boca na sua bucetinha rosada.

Só de olhar para seu corpo e lembrar o quão bem ele se encaixa ao meu, meu pau vira pedra de tão duro que fica. Respiro fundo tentando me convencer de que era outra ereção inútil e que a mulher que o meu pau deseja é território proibido,

—Senhor Miller, está tudo bem? —Perguntou se aproximando de mim.

Levei o olhar e meus olhos se encontraram com um par de olhos que me olhavam com curiosidade e preocupação.

Estaria tudo bem se eu estivesse nesse momento estando enterrado bem fundo dentro da porra da sua buceta viciante.

Quer saber de uma coisa? Que se dane tudo, eu quero comer Harper novamente e eu vou fazer isso.

—Não, senhorita Sullivan, não está nada bem. — Falei me levantando e colocando minhas duas mãos na mesa perdendo o seu corpo ali.

—Por…por que? — Aproximei meu rosto do dela e o cheiro de jasmim invadiu as minhas narinas, me fazendo arrepiar.

Ela cheira bem pra cacete.

—Porque eu não consigo tirar você da porra da minha cabeça. Você sabe o que eu quero nesse momento? — Ela negou com a cabeça — Eu quero comer você novamente, quero me enterrar tão fundo na sua buceta que você vai sair dessa sala com as pernas bambas de tão bem fodida. Quero te comer uma, duas, três…incontáveis vezes.

Ela fechou os olhos e respirou fundo como se estivesse imaginando a cena, e então os abriu novamente.

—Eu acho que não seria apropriado, eu sou sua funcionária, sem contar que alguém pode aparecer aqui e… — Não deixei ela terminar, eu simplesmente invadi a sua boca, ou melhor, a reivindiquei para mim.

O tesão que sentia por ela, caralho, era sem limites.

O nosso beijo não era calmo, pelo contrário, era desesperado, uma mistura de adrenalina com desejo.

Harper me puxou em sua direção fazendo com que nossos corpos diminuíssem o pingo de distância que ainda existia entre nós. Gemeu, quando minha língua encontrou espaço em sua boca. Minhas mãos moveram-se até seu rosto, segurando-o com um misto de delicadeza e possessividade.

Meu pau estava duro como pedra, e eu nunca o havia sentido daquela forma. Era como se Harper fosse uma expecie de feiticeira que colocou um feitiço muito poderoso nele, mas eu sei o nome disso, se chama chá de buceta, e essa maldita tem um chá foda do caralho.

Passei o braço pela a mesa e derrubei tudo o que tinha no chão, a sorte era que a xícara de café estava na outra ponta, caso contrário iria molhar e sujar todos os papéis. Abri suas pernas e me encaixei ali no meio, fazendo com que acontecesse um pequeno atrito entre o meu pau e a sua buceta.

Mostrando para ela o quanto eu lhe desejava.

Distribui beijos pelo o seu pescoço e fui descendo lentamente, deixando o meu rastro por cada parte dela, queria lhe mostrar ali a quem ela pertencia, por quem o corpo dela clamava. Porque de uma coisa eu tenho certeza, ela me deseja na mesma proporção que eu a desejo.

Quando você chegouOnde histórias criam vida. Descubra agora