dezesseis

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EU PASSEI um pouco (muito) dos limites em dar um soco no huening, e me senti culpado pra caramba

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EU PASSEI um pouco (muito) dos limites em dar um soco no huening, e me senti culpado pra caramba. hueningkai se encostou em mim, imediatamente me surpreendi. ele prestava atenção na série que passava na tv. 

kai não era de abraços ou de ficar de carinhos com alguém, ele quase sempre se esquivava de demonstração de afeto em si, estranhei quando ele me deixou acarinhar ele. kai está realmente mal.

— quer ir pra yokocho hoje? — murmurei, vendo o rosto do mais novo se iluminar rapidamente. 

— eu te perdoo automaticamente pelo soco — sorri.

não é uma má ideia, né? levar um cara que está deprimido pra uma balada, faz ele ver gente, beber algumas, é só ficar de olho nele.

[•••]

— choi yeonjun, se algo acontecer com huening, eu vou te socar até ficar inconsciente. — soobin brigou, enquanto andava de um lado pro outro dentro do meu quarto. ri — eu tô falando sério.

— eu sei, e também sei cuidar de kai. — falei saindo do meu quarto, acenando pro loiro. encontrei kai encostado no balcão da cozinha, mexendo no celular. ele estava vestido como sempre, jaqueta de couro, dessa vez usava uma calça moletom preta junto de uma camiseta azul clara por baixo. — tá bonitão, moleque. vamos? — baguncei seu cabelo.

na garagem cada um pegou sua moto e dirigimos até a boate.

depois de pagarmos a entrada, fomos direto pro bar. 

— quer o quê? — perguntei, olhando o cardápio

— um umetini — arregalei o olho —, o que foi?

— nada — grunhi. o barman me olhou, quase como dissesse "vai pedir algo?" — me dar um matcha hai e um umetini, por favor. — o japonês sorriu e balançou a cabeça, começando a prepará-los — não achei que gostasse de bebidas fortes. — me virei pro mais novo

— é, prefiro elas do que as fraquinhas. me sinto melhor 

— mano, você mudou pra caramba — eu disse, sorrindo. me sentia orgulhoso de huening, ele virou um homem e tanto. ele apenas riu e pagou os drinks

hueningkai pegou seu drink, se levantou e foi até uma garota que não parecia daqui.

— seu amigo é rápido — o barman comentou, rindo. concordei, tentando não ligar pro meu maknae flertando a alguns metros de mim. era nojento.

encarei meu celular, vendo uma mensagem na caixa de notificação. "hueningkai está bem? liguei pra ele e ele desligou na minha cara", ri alto. dei uma resposta rápida confirmando que ele estava ok. entrei no Instagram, e o primeiro post que me apareceu foi de yeji, revirei o olho, apesar de ela estar linda na foto. espera, o que eu tô falando?

cliquei duas vezes na foto, eu seguia ela mas nunca tinha curtido nada, acho que o álcool já fez efeito. em seguida recebi uma mensagem dela. 

yeji hwang.

você está bêbado?
22h37

não, por quê?
22h38

curtiu algo meu. é estranho
22h40

só curti sua foto, não pode?
22h40

pare de querer arrumar briga, choi. mesmo assim continua estranho. mas obrigado
22h41

por nada? (mas não significa que vou te deixar em paz.)
22h43

achei que tivesse desistido de mim três anos atrás.
22h43

achei que tivesse dito que não íamos falar sobre isso mais
22h44

tem alguém lendo sua conversa comigo, por acaso? acho que não.
22h45

tchau yeji.
22h45

tchau, boa bebedeira.
22h45

valeu.
22h46   delivered

-——#——-

era estranho conversar sem brigar com yeji, mas eu gostava dessa atmosfera, mas eu duvido que dure mais que 2 dias.

— olá, como está, senhor bonitão? — olhei pra cima da tela, encarando uma menina de cabelos morenos me encarar. era claramente japonesa. — como se chama?

— obrigada pelo elogio — dei um sorriso mínimo — sou yeonjun, a propósito. e você é?

— yoko — ri um pouco, lembrando de onde estamos. — acha engraçado?

— me lembrou daqui. — ela sorriu, se sentando do meu lado. — escolhe uma bebida, eu pago. — ela chamou o barman e pediu um sake, dei o dinheiro quando chegou. — então, o que faz aqui?

— tentando esquecer os problemas, você sabe. o trabalho me deixa louca. — bufou enquanto falava.

— sei, — não iria falar a ela que sou desempregado, ia pegar mal. — é uma loucura.

— trabalha no quê? — perguntou, rapidamente comecei a ficar nervoso.

— trabalho em casa..pra uma empresa — tentei não gaguejar, ela fez uma careta — mesmo assim me deixa maluquinho, tenho tempo para nada quase — me cuidei pra parecer convincente.

— entendo — murmurou, rindo baixo — você quer... ir para um lugar mais reservado para conversar com mais tranquilidade? — céus, odiava o quanto japonesas eram diretas. tomei o resto do meu drink e me levantei indo atrás dela.

mandei uma mensagem para kai avisando-o. 

espero que ele não faça alguma merda igual eu estava fazendo agora.

do ur thangOnde histórias criam vida. Descubra agora