dois

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ME SENTEI EM um banco na praça, tinha saído pra respirar um pouco, ainda estava gelado, mas eu gosto de frio, o ar se tornava incrivelmente bom de respirar

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ME SENTEI EM um banco na praça, tinha saído pra respirar um pouco, ainda estava gelado, mas eu gosto de frio, o ar se tornava incrivelmente bom de respirar.


senti alguém se sentar ao meu lado, estranhei, mas continuei a observar carros e pessoas passando.

— Por que ficou tão interessado quando falei sobre corrida ontem? — me virei e percebi ser seunghyun, o cara de ontem.

— não sei se deveria te falar ou não, mas corrida é a minha paixão.

— já correu?

— óbvio que sim

— então me encontra nesse lugar hoje às 22h — o homem me deu um papel e foi embora.

nele estava escrito um endereço, apesar da caligrafia péssima. peguei meu celular e joguei o mesmo no maps, dava em uma rodovia fechada por motivos desconhecidos – pelo menos pro google.

balancei a cabeça, saindo correndo dali pra loja de conveniência, estou super atrasada.

Saito me esperava na porta, me olhando negativamente.

— é o seu segundo dia e você já está atrasada? — balançou a cabeça como quem repreende

— deveria dar um desconto pra ela, Takeshi — um menino bem alto com cabelos castanho e algumas mechas descoloridas falou — ela é nova, não deve saber o caminho direito, ainda.

— só dessa vez, shin — quase que rosnou, apontando o dedo indicador pra mim.

quando ele saiu, soltei o ar que estava prendendo

— muito, muito obrigado — sorri pro menino, que devolveu o ato — me chamo shin yuna.

— eu sei, takeshi me falou. — revirou os olhos — sou niki.

— ele é seu parente ou algo assim?

— amigo do meu pai. eu também trabalho aqui — me olhou cansado. — mas só meio período

— por quê? faz faculdade? — perguntei, sentando na cadeira que tinha atrás do balcão do caixa.

— escola — arregalei o olho — tô no último ano.

— não parece, você tem cara de ser muito mais velho

— é a beleza, né?

eu ri, e passamos o dia conversando, foi mais rápido que ontem, e muito mais divertido também.

eu não queria voltar pra casa, ela, por algum motivo me sufocava. Eu não me sentia bem lá.

senti meu celular vibrar no meu bolso, peguei e atendi ao perceber que era minha mãe.

— Yuna, filha! Como está indo aí no Japão? Já conseguiu um emprego? me conta tudo filha.

— oi mamãe, eu tô bem, e você?

— deixa de besteira, yuna, me conta logo.

— está tudo bem, mamãe. o pai conseguiu um emprego pra mim, estava no trabalho até agora.

— está na rua? não deveria andar com o celular na rua, filha.

— é, eu acho que não.

— Já que eu já sei que você tá bem, e viva, eu vou desligar. Amanhã eu te ligo, até.

— até.

de repente, toda a raiva que eu estava da minha mãe evaporou, e um novo sentimento me invadiu, saudade.

Apesar dela ter me expulsado do país, era tudo por preocupação. Preocupação de me envolver com coisas mais erradas do que racha.
Medo de que eu fosse pra cadeia por causa disso. Medo que eu me envolvesse em algum acidente trágico. Medo de ficar sem mim, talvez.
eu fiquei remoendo isso tudo até chegar em casa.

Meu pai estava deitado no sofá, assistindo algum filme que passava na tv junto de um balde de pipoca.

— já chegou?

uma resposta grossa surgiu na minha cabeça com a pergunta, mas resolvi ser educada com ele.

— sim, já tá no meu horário. — ele resmungou alguma coisa, e eu subi pro meu quarto.

Minha mãe vai ficar muito chateada se eu participar de corridas novamente?

Mas é claro! É a minha mãe!

Curtinho mas melhor que o outro!fiquem bem, lobinhos s2 ((tentem ler os capítulos com as músicas, é mais divertido :)

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Curtinho mas melhor que o outro!
fiquem bem, lobinhos s2 ((tentem ler os capítulos com as músicas, é mais divertido :)

do ur thangOnde histórias criam vida. Descubra agora