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EU DORMI FEITO um anjo e nem sabia o por quê

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EU DORMI FEITO um anjo e nem sabia o por quê. só acordei com beomgyu e taehyun pulando na minha cama igual duas crianças atentadas.

— sério, o que vocês tem?! — gritei, tentando me esquivar dos pés dos maia velhos.

— animação, ué — beomgyu me olhou sorrindo, mas o fechou assim que olhou pro meu lado. — sério, Kai? uma blusa dela do seu lado? você deveria superar wonyoung, huening

ri baixinho, me lembrando da blusa de ontem.

— não é de wonyoung, é da novata. — expliquei, me levantando da cama e indo pegar minha toalha e uma roupa. — sabe o que vamos fazer hoje, taehyun?

— soobin saiu, acredito que foi até seunghyun ou ir visitar a lia. — brincou com a última parte. — yeonjun já acordou mas não saiu da cama, deve estar bravinho até agora.

— eu não aguento mais vocês 8 brigando uns com os outros, é irritante.

— kai, elas que começam

— Beomgyu, vocês parecem criança birrentas.

— bom, já são dez horas, acho melhor você descer pra comer. Soobin fez café da manhã pra gente.

sorri e assenti, indo em direção ao banheiro.

entrei debaixo do chuveiro morno, e como quase sempre, estava frio em tokyo. eu gostava do clima de tokyo, mas ainda preferia o do Havaí, Tropical era mais minha praia.

depois de tomar meu banho, coloquei uma camiseta branca de manga comprida e uma calça de moletom cinza.

andei até a cozinha, vendo taehyun se esbanjar em ovos mexidos. olhei pra mesa e sorri me aproximando. tinha panquecas e um pequeno bilhete na frente: "para o pequeno grande hueningkai"

soobin sempre foi algo parecido com um pai pra mim, ele supria minha saudade do meu pai. eu odiava admitir, mas quase todas vezes que não consigo eu vou até o quarto do soobin pra dormir junto com ele. ou pedia pra ele vir pro meu quarto e ficar até eu dormir.

meu pai morava no brasil, namorava com uma brasileira, mas sempre que dava ele vinha pra Tokyo. ele não sabe da minha reputação aqui, não sabe das corridas ilegais, e não quero que ele saiba.

meu pai sempre teve orgulho de mim, espalhava pra todos os amigos dele que o filho mora em tokyo e vive uma vida decente, me dá uma tristeza enorme pensar que ele acha isso, porque isso é apenas uma grande mentira.

a medida que o tempo ia passando, me sentia mais deprimido, até ouvir a voz de soobin. eu tinha deitado no sofá e nem havia me ligado que yeonjun tinha saído do seu quarto – mas estava com uma carranca no lugar da cara. me levantei e vi soobin e top.

— e aí, meninos? — ele deu um sorriso pequeno, com a mesma cara de cansada de ontem. — soltaram tudo o que tinha que soltar ontem, yeonjun? — o mesmo olhou pra ele mortalmente e andou pro lado de dentro do balcão.

nossa casa tinha uma cozinha "americana", com a sala embutida.

— veio fazer o que aqui hoje, furu? — taehyun indagou, dando um rápido abraço em seunghyun

— não posso vir aqui mais? a casa ainda é minha! — antigamente, seunghyun ficaria irritado por estarmos chamando ele de velho. mas acredito que ele tenha acostumado, pois nós nunca paramos de chamá-lo de velho, velhote, furu, kahiko

— pra que tanta ignorância, cara? — beomgyu perguntou, me empurrando pra fora do sofá, o que me fez cair no chão.

— estou brincando, só. — falou ainda rindo — gostariam de dar uma saída mais tarde? algo mais descontraído, ir aí shopping ou andar por aí.

— por mim tudo bem, e vocês? — yeonjun disse, dei uma mini risada de seu cabelo inteiro bagunçado. — se bem que, como todos são nada caseiros, acho que estamos todos de acordo.

— a gente se encontra na frente da conveniência, as 20h? — assentimos

— seunghyun, ontem, eu fui meio.. grosso com a novata. se você encontrar ela hoje, pode falar que eu pedi desculpas? — yeonjun pediu, parecendo realmente arrependido

— talvez você devesse pedir pessoalmente.. mas eu vou tentar! — dei um meio sorriso, logo se despedindo da gente e saindo da casa.

me levantei, indo até meu quarto e trocando de roupa. resolvi ir devolver a blusa pra princesinha, espero que ela ainda esteja lá.

quando cheguei na rua da conveniência, avistei a menina saindo da loja, dei um pequeno sorriso, cheguei na hora certa. Mas, cara! Ela anda rápido pra merda.

Dei uma corridinha pra alcançar ela e comecei andar ao seu lado, diminuindo um pouco meu passo, desde que ela tinha pernas menores. 

Quando me percebeu, faltou dar um pulo, ela acabou se assustando e dando um pequeno gritinho, o que fez as pessoas olharem torto pra ela.

— O que faz aqui, hoser? — a menina perguntou, usando o mesmo apelido do dia anterior.

— Vim devolver isso. — levantei a blusa que estava na minha mão direita

— Você roubou! — me acusou, puxando a blusa com força. — Além de inconveniente e chato, também é ladrão?

Fiquei irritado com as acusações falsas me chamando de ladrão, parei na frente dela e me abaixei um pouco, ficando cara a cara com a mais baixa

— incoveniente eu até posso ser, chato nem se fala.. mas ladrão? aí você exagerou feio, e não quero ouvir isso mais uma vez, entendeu? — apontei meu dedo indicador pro seu queixo

— não aponte seu dedo sujo na minha cara de novo, está entendendo? — me afrontou mais ainda, segurando meu dedo e apertando com a unha, soltou alguns segundos depois, mas mesmo assim deixou a marca de sua unha no meu indicador.

— se você não me chamar de ladrão de novo, quem sabe? — dei um sorriso cínico, que foi rapidamente retribuído

— Tá bom, mas agora você pode sair da minha frente, hoser? 

coloquei as mãos no bolso, saindo da frente dela e indo pra direção oposta dela.

— nos vemos por aí, princesinha — gritei quando estava um pouco mais longe.

voltei pra casa caminhando, e comecei me preparar pra mais tarde.

voltei pra casa caminhando, e comecei me preparar pra mais tarde

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furu, kahiko = velho em japonês e em havaiano, respectivamente

do ur thangOnde histórias criam vida. Descubra agora