Cap. 14

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📍Wagner, 2 meses depois, Penha-Rj, 11:30

Se passaram dois longos meses e nada, nenhum sinal da Lorena.
o celular não consegui rastrear, aparentemente foi quebrado, ninguém viu nada, ninguém sabe nada e a única pista foi que viram um homem carregando ela pra dentro de um carro preto.

As vezes eu me pergunto, será que ela ta viva? será que o tal homem era um ficante dela? e nenhuma dessas perguntas acham uma resposta.

Monique vem aqui todo dia perguntar se tenho notícias da amiga dela, mas ela diz que a Lorena é forte e que ela está bem que o sexto sentido dela diz que a Lorena está bem.

[...]

desci em direção á casa da mãe da Lorena, meus dias tem sido assim, acordo, tomo um banho, vou pra dona Vera e depois parto pra boca.
Dona Vera se tornou uma mãe pra mim papo reto, me deu todo apoio necessário e eu também tô fortalecendo ela, ela sofre pra caralho por falta da Lorena então eu tento pelo menos fazer uma companhia.

Tô construindo uma casinha pra ela lá perto da minha, uma casinha e em baixo um local que vai ser seu restaurante.
papo reto ela tira onda pra caralho no que ela faz, mãos de fada.

cheguei na porta da casa já sentindo o cheiro.

Vaguinho: Bom diaa dona Vera.

Vera: Que susto meu filho - falou com a mão no peito - Bom dia, como estão as coisas? achou algo sobre ela?

Vaguinho: Infelizmente não dona Vera.

Vera: Em breve você vai achar, eu creio em Deus e nos meus Orixás, ontem eu fui no terreiro e já me avisaram que em breve minha menina vai voltar pra mim.

Vaguinho: Que assim seja dona Vera, papo reto tô cheio de saudade da minha morena.


𝑬𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒐 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒆 𝒐 𝒄𝒂𝒐𝒔.Onde histórias criam vida. Descubra agora