Cap. 26

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Wagner, 22:06, Penha-Rj 📍

A trocação de tiro tava intensa desde a manhã, perdemos 6 soldados mas com certeza eles perderam mais.
Os canas entraram e ainda estavam com a ajuda do gordo e mais dois capangas dele, mas aquele filho da puta já foi pro inferno e não vai me atormentar mais.

Os tiros foram diminuindo e eu percebi que eles recuaram.

Wagner: 2d agiliza os bagulho dos enterros e da a notícia pros familiares.

Ele assentiu e saiu do meu campo de visão.

Fui caminhando até a boca com bastante cautela até porque nunca se sabe.
entrei na minha salinha abri minha gaveta e tirei um fino pra relaxar, fiquei marolando na onda do baseado.

Minha mente voou lá na Lorena, o que será que ela tá fazendo agora? como será que ela está? será que já arrumou alguém?

Fiquei ali por um tempo e decidi ir lá na Dora Vera ver como ela está, mó cota que eu não apareço por lá.

[...]

Bati no portão e logo ela veio atender.

Vera: Ooo meu filho, quanto tempo, entra aí, acabei de fazer um risoto de camarão.

Amo vir aqui por causa disso, dona Vera tem mãos de fada porra.

Vera: Como você está meu filho? fiquei sabendo que você vai casar.

Wagner: Ah eu tô bem na medida do possível, hoje o dia não foi bom né, perdemos 6 amigos aí na batalha - ela me olhou surpresa- mas enfim, vou casar sim né dona Vera mas não vou casar com a pessoa que eu queria.

Vera: Isso eu sei né meu filho, seu coração é da minha filha, as cartas já me contaram.

ri sem jeito.

Vera: Quem ama da um jeito, quem sabe o destino não une vocês de novo?!

ela deu uma piscada pra mim e riu.

[...]

Fiquei trocando um papo com a dona Vera enquanto comíamos.

Me despedi dela e guiei pra casa.

Samantha: Até que enfim meu amor, tá tudo bem? - disse me abraçando - Fiquei tão preocupada.

Wagner: Tô bem, vaso ruim não quebra não.

𝑬𝒏𝒕𝒓𝒆 𝒐 𝒂𝒎𝒐𝒓 𝒆 𝒐 𝒄𝒂𝒐𝒔.Onde histórias criam vida. Descubra agora