Capitulo 1

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Meg já não conseguia aguentar mais. A filha de seu padrasto estava deixando-lhe maluca! Ela não sabia do porque isso começou e também não sabia como aquilo iria acabar, ou se queria mesmo que acabasse.

Simplesmente tudo estava ficando bem, mas Ruby começou a olhá-la com uma espécie de malícia. Isso após três meses em que seus pais se uniram no casamento na igreja.

Meg tinha seus dezesseis anos e Ruby dezessete. Ambas imediatamente se deram bem imediatamente e isso acalmou Elizabeth e Jonathan, que estavam preocupados de que poderia haver uma guerra mundial ali.

As duas não precisam dividir seus quartos, mas mesmo assim, Ruby sempre ia fazer algo no quarto de Meg. Elas assistiam filmes juntas, saiam sozinhas ou com os amigos misturando-se.

E do nada isso acabou. Obviamente seus pais estavam ficando preocupados com o que poderia ter acontecido e deram uma semana inteira para observarem se as irmãs se resolviam sozinhas, mas como isso não aconteceu em nenhum momento, decidiram chamar as duas para conversarem na sala de jantar.

— Tudo bem... Quem vai começar? — Jonathan, pai de Ruby, perguntou com os braços cruzados em frente aos peitos.

Nenhuma das duas se manifestou e isso fez com que o mais velho revirasse os olhos, já pensando que era algo grave e suas filhas não contariam a eles nem tão cedo. Mas não custava tentar ajudá-las, mesmo que seja um pouco.

— Meninas, nós apenas queremos saber se aconteceu alguma coisa. — Liza, mãe de Meg, tentou explicar da maneira mais paciente que sua voz conseguia chegar.

O único homem no recinto descruzou os braços, deixando que caísse ao lado de seu corpo e suspirou. — Se aconteceu...

—Não aconteceu nada, pai. — Meg o interrompeu bruscamente e isso fez com que o mais velho levantasse uma sobrancelha em um aviso de repreensão. — Desculpe. — Ela foi rápida em entender a mensagem, antes que precisasse ouvir um sermão. — Mas não aconteceu nada. — Mentiu. Obviamente que ela mentiria.

Como ela diria a eles que transou com sua irmã mais velha? Contaria para eles que Ruby, depois de uma semana inteira, conseguiu a convencer a transar com ela?

Não é que não tenha gostado, na verdade aquela foi a melhor transa que já teve com uma garota desde que se assumiu. Mas agora não conseguia olhar nos olhos verdes, sem que lembrasse do que aconteceu. Estar na presença dela, era o suficiente para que quisesse tudo aquilo novamente.

Ouviu uma risada de Ruby, ela estava rindo de algo que sua mãe tinha falado. — Está tudo bem, nós estamos meio distantes porque... — A de cabelos pretos olhou nos olhos de Meg e deu um sorriso travesso.

Aquele sorriso conseguiu fazer com que a de cabelos castanhos escuros precisasse prender a respiração e segurar um gemido ali mesmo, em frente aos seus pais, que aguardavam pacientemente o final da resposta da morena. Ruby segurou a mão de Meg e só falou após ter certeza que a mais nova não soltaria.

— Eu meio que peguei uma blusa dela emprestada, e ela não gostou por não ter sido comunicada. — Ela terminou olhando nos olhos de Lisa -agora sua mãe.- como se não estivesse mentindo descaradamente.

E de certa forma, aquilo era uma meia verdade sobre tudo o que aconteceu entre as duas. Obviamente, Ruby estava escondendo a parte onde pôs sua irmã mais nova de quatro e a chupou como se precisasse daquilo há anos.

Seus pais suspiraram ao mesmo tempo, e aquilo ajudou a aliviar a tensão que estava sobre o ombro de Meg. ela conseguiu relaxar aos poucos e respirar voltou a ser uma tarefa fácil para ela.

— Meg, resolva isso da próxima vez. De uma maneira mais civilizada e adulta possível. — Sua mãe lhe chamou atenção. A mais nova dali se mostrou envergonhada, abaixando a cabeça e encarando seus dedos, deixando seus olhos percorrerem até suas unhas recém cortadas. Naquele instante, elas pareciam a coisa mais interessante do mundo.

— Mãe, ela não tem culpa. No dia que peguei sua blusa, ela iria sair para algum lugar. Por isso ela ficou com um pouco de raiva. — Ruby se meteu, tomando a dor de sua irmã que estava agindo como uma criança sendo repreendida. — Não fique brava com ela, por favor. Meg apenas não conseguiu se expressar bem. Mas já estamos bem, não é irmãzinha? — A de cabelos pretos soltou sua mão e a dirigiu discretamente para a coxa da garota ao seu lado e apertou.

— Sim. — a mais nova dali concordou e sorriu tensa.

— Fico feliz em ouvir isso. Me desculpe pelo meu tom, filha. — A mãe da família falou, ela sorriu para as duas. Era nítido o carinho que transbordava dos seus olhos pelas duas adolescentes à sua frente.

— Quando vocês fizeram a reconciliação? — O pai perguntou.

— A gente conversou minutos antes de vocês nos chamarem. — Meg falou e sentiu a mão de Ruby apertar em sua coxa novamente.

— Não sabem como fico feliz em ouvir isso, meninas. — O pai de família sorriu. — Agora que tudo ficou esclarecido, vocês querem jogar um pouco? Temos jogos mobiliários em algum lugar. Querida, me ajuda a procurar? — Ele não esperou a resposta delas, e se levantou rapidamente da mesa indo em direção a sala, que continha a televisão ligada na programação, precisaram deixar de lado para tentarem resolver qualquer assunto mal entendido entre suas filhas.

Liza seguiu ele animada, mesmo sabendo que suas filhas não tiveram a chance de dizer se queriam ou não.

Boa garota. — Ruby rapidamente se aproximou e sussurrou no ouvido da adolescente ao seu lado. — Merece um prêmio, não acha? — Ela perguntou subindo a mão da coxa e parando quando seus dedos finos, com as unhas vermelhas, entraram dentro da calcinha da outra e apenas o toque deixou Meg totalmente molhada.

Suspiros podiam ser ouvidos após mais algumas provocações de Ruby. Quando as duas iriam se beijar, em um ato desesperado de Meg para abafar seus próprios gemidos, ambas ouviram a voz de seu pai voltando.

— Sua mãe acabou de me dizer que vocês estão com a cara de quem não quer jogar, é verdade? — Jonathan perguntou e sorriu ao ver como Ruby estava com a cabeça carinhosamente deitada no ombro de Meg.

— Desculpa, pai. A gente... — Meg se interrompeu ao sentir os dedos de sua irmã se afundando mais em sua vagina e mexer lentamente seus dedos. A de cabelos castanhos escorregou um pouco sobre o banco e abriu mais as pernas, aproveitando que seu pai se distraiu com uma notificação do celular. Ruby deu-lhe um beijo rápido e arriscado, aproveitando a situação.

Ela queria gemer em desgosto por não receber mais do apenas um selar rápido, mas se conteve. E segundos depois, resmungou alto o suficiente em desaprovação, quando Ruby tirou suas mãos de si e se levantou dando-lhe um beijo delicado em sua cabeça.

— Vou dormir, pai. Boa noite. — Ruby se despediu mandando um beijo pelo ar.

— Boa noite, meu anjo. — Jonathan tirou seus olhos da tela e sorriu para a filha mais velha, logo depois voltou seu olhar para a mais nova. — Desculpe, filha. — O pai pediu. — O que estava dizendo?

Meg pigarreou e se levantou da mesa, suas pernas estavam fracas e precisou de apenas um segundo para abaixar seu moletom para baixo que cobriu seu short roxo de dormir.

— Eu estava dizendo que estou com sono, como pode vê. E que não iria participar. Desculpe, pai. Fica para a próxima, sim?

— Tudo bem, querida. Tenha uma boa noite de sono. Não perca á hora de se levantar amanhã. — Avisou Jonathan.

Ela apenas concordou com a cabeça e foi em direção a escada, precisava de um banho frio, congelando para ser sincera. A necessidade de lutar contra si mesma e não entrar no quarto de Ruby, pedir para ela continuar o que começou, fez com que apenas balançasse a cabeça de um lado para o outro, decidindo deixar de lado a brincadeira sem graça.

Mas não porque era boazinha, ela não poderia simplesmente fazer isso. Acabariam gemendo o nome uma da outra, e ela não queria ver o olhar de decepção de seus pais, ao perceberem que suas filhas estavam fazendo sexo bem embaixo de seus narizes.

Meg não poderia ceder a tentação que era Ruby. Pelo menos, não com seus queridos pais em casa. 

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